Património

Demolição em curso do muro Parque Sta. Gertrudes – lamento e apelo 1024 1024 Fórum Cidadania Lx

Demolição em curso do muro Parque Sta. Gertrudes – lamento e apelo

Exmo. Senhor Presidente do Conselho de Administração da FCG

Prof. Dr. António Feijó

Exmo. Senhor Administrador Executivo da FCG

Prof. Dr. Guilherme d’Oliveira Martins

 

C.C. PCML, AML, Arq. Djurovic, DGPC e agência Lusa 

No seguimento da colocação de tapumes ao longo do muro ameado do jardim conexo aos Jardins Gulbenkian (MN) e às antigas cocheiras de José Maria Eugénio de Almeida/ Casa de Santa Gertrudes (http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=24255), pré-anunciando o início da sua demolição, para efeitos de implantação de projecto do paisagista Vladimir  Djurovic;

Manifestamos o nosso espanto e pesar pela contradição em que, a nosso ver, a Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) está a incorrer no que respeita ao reconhecimento, ou não, do valor histórico-patrimonial de duas peças arquitectónicas que são indissociáveis uma da outra, em termos de época construtiva (finais do século XIX, princípios do XX) e de arquitectura (revivalista):

O muro ameado com portões em ferro forjado e insígnias de Eugénio de Almeida, torreões ameados e mirante (“guarita”), existente entre a Av. Marquês de Sá da Bandeiram, R. Marquês de Fronteira e R. Dr. Nicolau de Bettencourt vs. o edifício conexo das antigas cocheiras de José Maria Eugénio de Almeida, a “Casa de Santa Gertrudes”.

Apesar de sabermos que sem o abate da parte do muro então também existente na Av. Berna, não teriam sido possíveis os actuais jardins Gulbenkian, de que todos nos orgulhamos, por outro lado, não conseguimos vislumbrar a razão por que a FCG entende como desprezivelmente “kitsch” e sem absolutamente valor algum patrimonial, e por isso passível de abate, o muro referido; enquanto que já não é “kistch” a casa de Santa Gertrudes – inclusivamente, tememos que para a FCG sejam também desprezivelmente “kitsch” o Palácio da Pena, a Regaleira, etc.

É com tristeza que o dizemos, mas parece-nos que a FCG está a tentar justificar à luz do pensamento do século XXI, o injustificável: o abate de património erigido à luz do pensamento de finais do século XIX.

Cremos que o magnífico projecto de alterações ao edifício do Centro de Arte Moderna não necessita desta demolição para se afirmar no panorama nacional e internacional, e não nos parece que o projecto paisagístico com que se pretende “libertar” visualmente esse museu para a R. Marquês de Fronteira, seja apenas possível se se abaterem o muro e o mirante do referido muro, se deslocalize o portão (já não é “kitsch”?) para umas dezenas de metros atrás, ou se abatam e transplantem árvores com décadas de vida.

Apelamos à Fundação, para que não avance com a demolição em curso e que, com o arq. Vladimir Djurovic, repense o projecto paisagístico por forma a que o muro e o portão se mantenham no mesmo local, adaptando-se o projecto ao local e não o inverso. A sua demolição, independentemente da questão de gosto, será sempre uma remoção violenta e definitiva de grande parte da memória do lugar. 

Não estamos nos anos 60 do século passado.

Na expectativa, apresentamos, como sempre, os nossos melhores cumprimentos

 

Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Martim Galamba, Fátima Castanheira, Pedro Jordão, Luis Mascarenhas Gaivão, Maria Teresa Goulão, Madalena Martins, Jorge Pinto, Rui Martins, Eurico de Barros, Paula Cristina Peralta, Fernando Jorge, Irene Santos, Gonçalo Cornélio da Silva, Helena Espvall, Maria do Rosário Reiche, Ruth da Gama

 

Pedido de classificação do Chafariz da Junqueira 1024 1024 Fórum Cidadania Lx

Pedido de classificação do Chafariz da Junqueira

Exmo. Sr. Director-Geral do Património Cultural
Arq. João Carlos Santos
CC. PCML, AML, JF e Agência Lusa
Junto temos o prazer de enviar a V. Exa. requerimento inicial para o procedimento de classificação do Chafariz da Junqueira, na expectativa de que seja possível aos serviços da DGPC procederem à classificação deste importante chafariz da cidade de Lisboa.
A nosso ver, este belíssimo e sui generis chafariz monumental de tipo espaldar, é merecedor de classificação pela Administração Central, pelos motivos que alegamos no referido requerimento, e ao qual juntamos fotografias e plantas de localização.
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Paulo Trancoso, Pedro Jordão, Carlos Boavida, Rui Pedro Martins, Fátima Castanheira, Gustavo da Cunha, Helena Espvall, Filipe de Portugal, Raquel Henriques da Silva, Jorge Pinto, Miguel Atanásio Carvalho, Fernando Jorge, Maria do Rosário Reiche

 

Chalet Faial (MIP) entrou em obras – pedido de informação à DGPC 1024 1024 Fórum Cidadania Lx

Chalet Faial (MIP) entrou em obras – pedido de informação à DGPC

Exmo. Sr. Director-Geral
Arq. João Carlos Santos
No seguimento do que aparenta ser o início de obras no Chalet Faial, sito em Cascais e Monumento de Interesse Público, com vista à sua transformação em unidade hoteleira, e tendo a Fórum Cidadania Lx – Associação como objecto a defesa do património edificado na área geográfica correspondente ao Distrito de Lisboa (in artigo 2º dos nossos estatutos);
Vimos pelo presente solicitar a V. Exas. que nos informem sobre o parecer vinculativo emitido pela Direcção-Geral do Património Cultural, designadamente quanto à necessidade de o projecto em causa respeitar os valores patrimoniais do imóvel, no interior e exterior do mesmo.
Anexamos fotos, de João Almeida (in Lugares Abandonados)
Antecipadamente gratos, apresentamos os nossos melhores cumprimentos.
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Pedro Jordão, Ana Celeste Glória, Raquel Henriques da Silva, Helena Espvall, Beatriz Empis, Gustavo da Cunha, Gonçalo Cornélio da Silva, Fátima Castanheira, Tiago Sousa Mendes, Fernando Jorge, Jorge Pinto, Maria do Rosário Reiche, Rui Pedro Martins
O estado caótico da Alameda do Beato 1024 1024 Fórum Cidadania Lx

O estado caótico da Alameda do Beato

Exmo. Sr. Presidente, Eng. Carlos Moedas
Exma. Sra. Vereadora, Eng. Joana Almeida
C.C.AML, JF Beato e DGPC
Como será do conhecimento de V. Exas., o projecto de reconversão (alterações e ampliação, com demolições) do complexo do antigo convento/unidade fabril do Beato, da autoria do atelier Risco, foi aprovado pelo anterior executivo da CML como sendo uma mais-valia para a cidade, desde logo para a Alameda do Beato, por implicar uma “normalização”, a vários níveis, do seu espaço público.
E, como, será também do conhecimento de V. Exas., a reconversão do antigo convento, que é conjunto de Interesse Público (igreja, claustro, refeitório e escada de acesso ao piso superior), traduziu-se em mais uma mega-empreitada de construção nova travestida de reabilitação, uma vez que o que resta hoje da totalidade dos edifícios que compunham o antigo convento-unidade fabril são as suas fachadas; inclusivamente, as obras estropiaram os degraus da escadaria de aparato, sem que as entidades oficiais se manifestassem.
Igualmente, será do conhecimento de V. Exas. que o argumento usado pela CML, de que seria criado estacionamento para os residentes do bairro, como forma de compensação urbanística pela operação de construção civil aprovada, é hoje um logro, pois o referido estacionamento está fechado ao uso público.
Independentemente do que aqui expomos, e das opções feitas pela CML no que toca a pilaretes e pavimentos, o que motiva este nosso alerta a V. Exas. é o facto de o espaço público estar a ser constantemente maltratado sempre que decorrem eventos na ala monumental do antigo convento, da forma indigna que as fotos documentam.
Na realidade, chega a ser caricato lembrarmo-nos que a antiga vereação da CML chegou a querer abater todas as árvores de grande porte com o argumento de que obstruíam a leitura da fachada da igreja (MN), mas a sua obstrução por tendas gigantes já não é problema.
Solicitamos à CML que “novos tempos” sejam aplicados de facto no tratamento dado pelos serviços ao nosso espaço público, pois o que se passa na Alameda do Beato devia envergonhar-nos a todos.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Bernardo Ferreira de Carvalho, Maria Teresa Goulão, Jorge Pinto, Fernando Jorge, Beatriz Empis, Helena Espvall, Filipe de Portugal, José Maria Amador, Gustavo da Cunha, Gonçalo Cornélio da Silva, Fátima Castanheira, Bruno Palma
Publicidade (ainda) alusiva às “Festas da Cidade” junto de MN 1024 1024 Fórum Cidadania Lx

Publicidade (ainda) alusiva às “Festas da Cidade” junto de MN

Exmo. Sr. Presidente da CML, eng. Carlos Moedas,
Exmo. Sr. Director-Geral , arq. João Carlos Santos
CC. AML, JF Santa Maria Maior e media
Tendo as “Festas de Lisboa” decorrido no Verão e encontrando-nos nós em Novembro, constatamos que Alfama e a muralha Árabe da cidade, classificada de Monumento Nacional, continuam repletas de dispositivos de publicidade como os que ilustramos na fotografia em anexo, tirada na Rua Norberto Araújo.
Pelo exposto, apresentamos o nosso protesto e pedido de retirada de todos os dispositivos publicitários nessa situação, aproveitando o ensejo para propor à CML a alteração das regras, i.e., dos regulamentos municipais sobre publicidade e sobre festividades, por forma a evitar que se repitam estas situações na Lisboa histórica.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Nuno Caiado, Luis Carvalho e Rêgo, Fernando Jorge, Fátima Castanheira, Beatriz Empis, Rui Pedro Martins, Jorge Pinto, Gustavo da Cunha, Luis Mascarenhas Gaivão, Carlos Boavida, Bruno Palma, Maria Ramalho, Pedro Jordão
Foto de Fernando Jorge (01.11.2022)
A Minhota – Novo e veemente protesto à CML 986 1024 Fórum Cidadania Lx

A Minhota – Novo e veemente protesto à CML

Exmo. Sr. Presidente Eng. Carlos Moedas
Exma. Sra. Vereadora Eng. Joana Almeida
CC. AML e media
Decorridos 2 anos exactos sobre o nosso último pedido de esclarecimentos à CML (http://cidadanialx.blogspot.com/2020/10/a-minhota-obras-ilegais-pedido-de.html) sobre a situação indecorosa, que a todos devia envergonhar, em que se encontrava a histórica leitaria e manteigaria “A Minhota”, na Rua de São José, constatamos que tudo se encontra na mesma apesar do embargo camarário de 2019 às obras ilegais então em curso, ou seja:
Uma loja classificada “Loja com História”, que pelo facto de ter uma decoração interior e exterior de grande valor para a cidade a elevam à Carta Municipal do Património (montra em ferro e painel de azulejos publicitários, armários de madeira originais, sistema de prateleiras em pedra com desenho cuidado, tectos de estuque e diversas raridades das leitarias do final do século XIX), continua no estado calamitoso de que as fotografias em anexo são testemunho (fotos tiradas em 26.10.2022), e em que assume particular carga simbólica a placa identificativa do LCH completamente amolgada.
Perguntamos ao novo Executivo da CML como é que é possível que passados 3 anos sobre um embargo, não tenha havido obras de reposição do que foi estropiado em 2019 e de restauro desta loja absolutamente única em Lisboa?
Trata-se, a nosso ver, de um daqueles casos em que se justifica a tomada administrativa da loja por parte da CML e a execução de obras coercivas.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Fernando Jorge, Pedro Jordão, Fátima Castanheira, Maria Teresa Goulão, Jorge Pinto, Helena Espvall, Gonçalo Cornélio da Silva, Gustavo da Cunha, Paula Cristina Peralta, Rui Pedro Martins, José Maria Amador, Miguel Atanásio Carvalho, Carlos Boavida, Beatriz Empis, Irene Santos, João B. Teixeira, Maria do Rosário Reiche
Fotos de Fernando Jorge
Obra ilegal (?) n’A Nacional – pedido de esclarecimentos à DGPC 1024 1024 Fórum Cidadania Lx

Obra ilegal (?) n’A Nacional – pedido de esclarecimentos à DGPC

Exmo. Sr. Director-Geral do Património Cultural
Arq. João Carlos Santos
CC. CML, AML
Constatámos a alteração recente no corpo avançado do edifício da Fábrica A Nacional, Monumento de Interesse Público (Portaria n.º 250/2013, DR, 2.ª série, n.º 79, 23 abril 2013), configurando a abertura de uma saída de fumos/ ar-condicionado (?), conforme fotos tiradas ontem e hoje.
No pressuposto de que esta obra só será possível com a aprovação da DGPC, solicitamos a V. Exa. que nos esclareça quanto a essa eventual aprovação e, caso não exista, quais as medidas que irão ser tomadas no sentido de ser respeitada a classificação deste exemplar do nosso património industrial.
Muito obrigado.
Melhores cumprimentos
 
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Inês Beleza Barreiros, Gustavo da Cunha, Maria Teresa Goulão, Ana Celeste Glória, Pedro Jordão, Beatriz Empis, Jorge Pinto, Maria do Rosário Reiche, Irene Santos, Carlos Boavida e Bruno Palma
O quarteirão pombalino do Largo de São Paulo 1024 924 Fórum Cidadania Lx

O quarteirão pombalino do Largo de São Paulo

Exma. Sra. Vereadora Joana Almeida

 

CC. PCML, AML, Arq. Pedro Reis e Andreas Mörschel, Laceinvest e media

 

Serve o presente para transmitirmos a V. Exa., o nosso regozijo pela aprovação pela CML do novo projecto de alterações (proc. nº 941/EDI/2018) para o quarteirão pombalino do Largo de São Paulo, da autoria dos arquitectos Andreas Mörschel e Pedro Reis, e promovido pelo fundo Sete Colinas/Laceinvest, a quem damos conhecimento do mesmo.

 Com efeito, e ao contrário do anterior projecto do arq. Torres de Carvalho, este novo projecto de hotel não promove destruição patrimonial nem alterações radicais em termos da compartimentação dos andares, fachadas e cobertura deste bloco histórico, muito menos configura desconformidades regulamentares susceptíveis de preocupação e reacção.

É indiscutivelmente um muito melhor projecto do que aquele que nos fez protestar junto da CML por várias vezes.

 

A cidade só tem a ganhar com mudanças para melhor, como no caso presente e nos casos do quarteirão Sottomayor na Av. Fontes Pereira de Melo e do quarteirão da Suíça, por exemplo. Fazemos votos para que mudanças para melhor sejam também anunciadas para os edifícios do Patriarcado, os quarteirões do Corpus Christi e da Portugália, o antigo Hospital Bombarda, por exemplo. Infelizmente, o mesmo já não é possível para o antigo Convento de Santa Joana e o Hospital da Marinha onde a destruição é irreversível.

E a cidade e a CML só têm a ganhar com a afixação no local, como no caso presente, de informação escrita e desenhada sobre os projectos arquitectónicos que vão sendo analisados e aprovados pela CML para edifícios classificados, em zonas classificadas ou em zonas de protecção de edifícios classificados, e em edifícios e locais da Carta Municipal do Património.

Contudo, permita-nos chamar a atenção para alguns detalhes que, a nosso ver, é muito importante sejam garantidos neste projecto do Largo de São Paulo:

1. Há que estar atento às curvaturas dos telhados mardelianos, com especial cuidado na escolha do tipo de telhas e respectivos remates.

2. Ao desenho pombalino das caixilharias em madeira e fazer um esforço de modo a manter as elegantes proporções e a pormenorização de carpintarias.

3. E ao desenho das águas furtadas pombalinas com suas elegantes pilastras e cornijas de madeira pintada que, sistematicamente, são simplificadas (quando não substituídas por estruturas em betão ou ferro) por um desenho mais pobre o que resulta numa séria perda de autenticidade do conjunto da cobertura.

Garantidos estes detalhes, estamos perante um projecto que, independentemente da mudança de uso para hotel numa zona saturada de hotelaria, só poderá ser motivo do nosso aplauso.

Com os melhores cumprimentos

 

Paulo Ferrero, Fernando Jorge, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, Maria Ramalho, Maria Teresa Goulão, Madalena Martins, Tiago Sousa Mendes, Jorge Pinto, José Amador, Helena Espvall, Filipe de Portugal, Gustavo da Cunha, Carlos Boavida, Pedro Jordão, Beatriz Empis, Miguel Atanásio Carvalho, Filipe Teixeira, Maria do Rosário Reiche

Restaurante Tavares – encerrado e ao abandono há anos! 1024 919 Fórum Cidadania Lx

Restaurante Tavares – encerrado e ao abandono há anos!

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
CC. AML, LcH e media
Como é do conhecimento de V. Exa., o Restaurante Tavares é um dos mais antigos restaurantes da Europa e um dos mais históricos, belos e valiosos da cidade de Lisboa.
O Restaurante Tavares é, muito justamente, Imóvel de Interesse Municipal (DR, 1.ª Série, nº 56, de 06.03.1996) e está abrangida pelo Programa Lojas com História (2015).
Infelizmente, contudo, os seus pergaminhos e gabarito de nada lhe têm valido nos últimos anos, em virtude das gestões atribuladas por que tem passado, a que nem o mobiliário foi imune, e que são do conhecimento público.
O Restaurante Tavares está encerrado e abandonado há 3 anos, o que nos faz temer pela salvaguarda do seu vasto património decorativo e imaterial se o abandono se prolongar por muito mais tempo, uma vez que se encontra bastante vulnerável ao roubo e a actos de vandalismo.
Solicitamos, por isso, a melhor atenção de V. Exa. para a necessidade de a CML assegurar em absoluto a protecção deste património único na cidade, determinando as necessárias medidas preventivas junto do proprietário.
Mais, sugerimos a V. Exa. que, no caso de se verificarem indícios em contrário, a CML tome posse administrativa do espaço do restaurante, servindo assim de exemplo mas também de factor de alavancagem para o Programa Lojas com História, reduzido que está nos últimos anos a um mero mecanismo burocrático de atribuição de insígnias, faltando-lhe o músculo interventivo que foi pensado aquando da sua criação.
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Maria Ramalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, Helena Espvall, Jorge Pinto, Fátima Castanheira, Fernando Jorge, Filipe Teixeira, Carlos Boavida, Rui Pedro Martins, Gustavo da Cunha, José Maria Amador, Miguel Atanásio Carvalho, Pedro Jordão, Maria do Rosário Reiche