Lisboa é uma cidade de colinas e, muito por isso, de um caleidoscópio permanente de vistas, muitas delas imprevistas.

Sistema de vistas

São momentos únicos os que as vistas de e para Lisboa nos propiciam. Seja de avião, seja do Tejo, seja entre miradouros, ou simplesmente de uma nesga entre prédios.

Sem miradouros desimpedidos não há vistas

As vistas que se alcançam desde os nossos miradouros, dos oficialmente assim designados e dos outros, das nossas varandas e muros, dos enfiamentos de travessas aos poisos mais inesperados desde as nossas varandas, para o Tejo ou de colina para colina, deviam ser imaculadas, mas não são. Porquê?

Sem colinas respeitadas não há silhueta que resista

No Artigo 17º do PDM de Lisboa pode ler-se: «O sistema de vistas é formado pelas panorâmicas e pelos enfiamentos de vistas que, a partir dos espaços públicos, nomeadamente os miradouros, jardins públicos, largos e praças e arruamentos existentes, proporcionam a fruição das paisagens e ambientes urbanos da cidade de Lisboa.» Na realidade não quer dizer nada.

As vistas são de cá para lá e de lá para cá

Na realidade, não existe uma parametrização eficaz que permita a salvaguarda efectiva dos pontos de vista. Maus exemplos recentes são disso a prova evidente. Tudo é calculado a olho, e desse “ponto de vista” a “navegação à vista” está muito bem apropriada, o pior é quando os obstáculos criados se tornam realidade e o mal está feito.

[Lisboa e arredores

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