Oferta vs. procura. Museus, performances, acervos, métiers e públicos, investigadores e mecenas. Sem uma não há a outra.

Cultura

Por um pelouro e ministério da cultura diferentes do tradicional agente cultural ou gestor de lóbis. Em defesa dos museus da cidade e de todos os outros. No reforço da necessidade de haver muita mais classificações de Interesse Municipal, Público e Nacional. Em prol do restauro e conservação, do bom uso e melhor divulgação do património cultural de que o Estado e a Autarquia, mas também o privado, são proprietários. Contra o novo analfabetismo e o conhecimento à distância de um clique.

O que passou com o Odéon devia envergonhar-nos a todos!

Já quase se contam pelos dedos de uma mão os nossos cine-teatros históricos. Dos cinemas já só restam o São Jorge, o Tivoli e o Império (ainda que templo diferente). Dos teatros, São Luiz, Trindade, D. Maria II, o Politeama e mais os dois teatrinos já alterados, o Taborda e o Luís de Camões. Nunca mais teremos outros iguais aos que continuamos a fazer desaparecer, como se estivéssemos nos malfadados idos de 80.

Sem leitura não há Cultura, há que dignificar os Arquivos, as Bibliotecas, o Livro!

Cultura é «Conjunto dos conhecimentos adquiridos de uma pessoa ou grupo = Instrução, Saber, Sabedoria. Por contraponto a Desconhecimento, Ignorância, Incultura. Conjunto das características morais, intelectuais, artísticas e dos costumes ou tradições de um determinado povo, nação, lugar ou de um período específico» (in Dicionário Priberam). Por aqui se vê a importância da Cultura, que continua a passar ao lado das “prioridades”.

Sem museus não há cultura. Museus bem equipados e melhor divulgados.

Muitas vezes nem é uma questão de dinheiro, apenas de gestão. Há tanto para rever e tanto desconhecido por descobrir nos museus de Lisboa, nos da CML e nos do Estado, do Palácio Pimenta ao Teatro Romano, passando por Bordallo, marionetas e Padrão, a todos os outros Nacionais.

[Lisboa e arredores

podem contar connosco!]