Património

Construção nova dissonante aprovada para a ZEP da Basílica da Estrela 913 913 Paulo Ferrero

Construção nova dissonante aprovada para a ZEP da Basílica da Estrela

Exma. Sra. Vereadora
Eng. Joana Almeida

 

C.C. PCML, AML e JF Estrela
Foi com espanto, indignação e desgosto que tivemos conhecimento da aprovação por V. Exa., em Julho deste ano, do projecto de Samuel Torres de Carvalho para o nº 3 da Rua João de Deus (https://viviumproperties.com/property/ela/  ), em lote abrangido pela Zona Especial de Protecção da Basílica da Estrela, Monumento Nacional.
Trata-se, a nosso ver e apesar das aprovações do PIP, em 2015, e da versão anterior do projecto de arquitectura, em Julho de 2021, de um precedente grave porque poderá significar a descaracterização irreversível da envolvente à Basílica da Estrela, isto é, dos quarteirões da Rua João de Deus que, embora de estilos diferentes um do outro, conseguem manter uma unidade de conjunto que em nada fere a Praça da Estrela.
Inclusivamente, aquando dos contactos já estabelecidos com a nova vereação, ficámos com a sensação que a política de urbanismo da CML iria tomar um rumo diferente, menos dissonante e menos intrusiva da cidade histórica que vos cabe gerir.
Infelizmente, este caso desmente esse facto, pois seria perfeitamente possível corrigir-se o projecto de modo a assegurar, pelo menos, a manutenção da fachada existente e do remate do edifício, tal como sugerimos em Março de 2021 (http://cidadanialx.blogspot.com/2021/03/praca-da-estrelarua-joao-de-deus-3.html ), de modo a que não houvesse impacte de maior. Proposta que, mais uma vez, reiteramos.
Assim sendo, gostaríamos que nos indicasse, Sra. Vereadora:
-Os argumentos que levaram à aprovação por parte desses serviços de mais um projecto que “bunqueriza” a cidade.
-Porque não foi este projecto a reunião de CML, dado estar em causa um edifício localizado em ZEP de MN?
-Porque continua a CML a manter válido o protocolo com a DGPC, permitindo que se mantenha em função a respectiva comissão técnica de apreciação?
-Se acha que o projecto em causa, cuja qualidade nos abstemos de comentar, é, verdadeiramente, uma mais-valia para a envolvente?
-Qual o entendimento do actual executivo sobre os sucessivos projectos que têm vindo a descaracterizar e a vulgarizar a Lapa e a Estrela, e se a prática dos últimos 15 anos é para continuar?
Com os melhores cumprimentos,
Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, Bernardo Ferreira de Carvalho, Ana Celeste Glória, Inês Beleza Barreiros, Gonçalo Cornélio da Silva, Eurico de Barros, Rui Martins, Helena Espvall, Miguel Atanásio Carvalho, Jorge Pinto, Fátima Castanheira, Carlos Boavida, Pedro Formozinho Sanchez
Largo do Mastro e Chafariz em estado deplorável 768 1024 Paulo Ferrero

Largo do Mastro e Chafariz em estado deplorável

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas, 
Exma. Sra. Presidente da Junta de Freguesia de Arroios
Dra. Madalena Natividade
Serve o presente para reclamarmos junto de V. Exas. pelo estado deplorável e vergonhoso em que se encontra o Largo do Mastro e o respectivo chafariz histórico, conforme poderão constatar pelas fotografias em anexo, tiradas ontem, dia 27 de Setembro.
E solicitamos à CML e à Junta de Freguesia de Arroios que providenciem a recuperação deste importante espaço público da cidade de Lisboa, tendo em conta que, ainda recentemente, intervieram no Largo do Mitelo e Paço da Rainha (independentemente das críticas que, na altura vos endereçámos, relativas aos acabamentos e alguns pormenores da obra que ali foi feita).
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Fernando Jorge, Carlos Boavida, Helena Espvall, Maria Teresa Goulão, Beatriz Empis, Miguel Atanásio Carvalho, Rui Pedro Martins, Jorge Pinto, Fátima Castanheira, Maria do Rosário Reiche, Irene Santos, Gustavo da Cunha, Bernardo Ferreira de Carvalho
Fotos: Fernando Jorge
Protesto por fachada do MNAA em estado deplorável 768 1024 Paulo Ferrero

Protesto por fachada do MNAA em estado deplorável

Exmo. Sr. Director do Museu Nacional de Arte Antiga
Dr. Joaquim Oliveira Caetano
CC. Ministro da Cultura e media
Serve o presente para renovarmos junto de V. Exa. o nosso protesto pelo estado vergonhoso em que se encontra a fachada do Museu Nacional de Arte Antiga, conforme poderá constatar vendo as fotos de há dias e que anexamos.
Perguntamos até quando se manterá esta situação, uma vez que, direcção de museu após direcção de museu, gabinete ministerial após gabinete ministerial, os sucessivos orçamentos do MNAA/MC teimam em esquecer-se de algo elementar para este Museu Nacional: assegurar um mínimo de brio às suas fachadas, janelas e portas.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, Maria Teresa Goulão, Helena Espvall, Ana Celeste Glória, Luis Mascarenhas Gaivão, Rui Pedro Martins, Carlos Boavida, Filipe de Portugal, Gustavo da Cunha, Jorge Pinto, Beatriz Empis, Raquel Henriques da Silva, José Maria Amador, Maria do Rosário Reiche
Fotos de Fernando Jorge

Resposta do Director do MNAA (21.09.2022):

Exmºs Sr.s
A deplorável situação de conservação ou, mais exactamente falta dela, das fachadas do MNAA tem sido objeto de sucessivos relatórios à tutela. Neste momento, a obra do tratamento de toda a envolvência do museu e alteração dos telhados, incluindo a retirada de amianto legalmente obrigatória, é um dos projetos aprovados em PRR, cuja execução, pelas indicações que tenho, se estima para a segunda metade do próximo ano.
Com os melhores cumprimentos
Joaquim Oliveira Caetano 
Director
Palácio Pombal fechado e com janelas entaipadas! 768 1024 Paulo Ferrero

Palácio Pombal fechado e com janelas entaipadas!

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
CC. AML, Vereador da Cultura, JF Misericórdia, EGEAC e agência LUSA
Constatámos ontem que o Palácio Pombal, Imóvel de Interesse Público e propriedade da CML, se encontra fechado e com janelas entaipadas com painéis (!), conforme fotografia em anexo.
Solicitamos a V. Exa. que nos informe sobre a situação deste importantíssimo palácio, propriedade da cidade, designadamente se a EGEAC já não é responsável pela sua manutenção e exploração.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Pedro Jordão, Ana Celeste Glória, Inês Beleza Barreiros, Carlos Boavida, José Maria Amador, Raquel Henriques da Silva, Helena Espvall, Rui Pedro Martins, Irene Santos, Jorge Pinto, Beatriz Empis, Maria do Rosário Reiche, Filipe de Portugal e Gustavo da Cunha
Palacete R. Gomes Freire, 92 1024 1024 Paulo Ferrero

Palacete R. Gomes Freire, 92

Exmo. Sr. Presidente da CML

Eng. Carlos Moedas,

Exma. Sra. Vereadora do Urbanismo

Eng. Joana Almeida

 

CC. AML, JF e media

 

Constatado o estado lastimável em que se encontra o palacete da R. Gomes Freire, nº 92, propriedade da CML, apresentamos o nosso protesto veemente pela situação e solicitamos a V. Exas. o favor de nos esclarecerem sobre o que pretende a autarquia fazer com este valioso imóvel, uma vez que aquando do anúncio público de um projecto de construção nova para o lote contíguo, onde existe um parque de estacionamento (projecto que ainda não arrancou…), nada foi dito sobre o palacete em apreço.

Lembramos que o edifício se encontrava num estado de conservação razoável e em perfeitamente habitável aquando da saída da esquadra de polícia, em 2018.

De lá para cá tem-se assistido à sua crescente degradação e delapidação, lamentável a todos os títulos. 

Continuamos a não compreender a indiferença da CML pelo património arquitectónico de uma Lisboa “Entre-Séculos”, permitindo-se, vereação após vereação, potenciar a deterioração do mesmo, em que o abandono dos imóveis, o arranque de telhas e as janelas abertas à destruição, como é do conhecimento de V. Exas., são apenas o primeiro passo para o vandalismo, e o roubo e a destruição dos materiais nobres e elementos decorativos em presença.

Em vez de a autarquia dar o exemplo, como seria expectável, primando pela boa manutenção e utilização dos edifícios deste período histórico, de que Lisboa vai sendo cada vez mais espoliada, a CML continua indiferente e inactiva, deixando apodrecer os imóveis, de modo a que a sua recuperação seja inviável e a sua demolição justificável. 

Tal facto é mais grave e revoltante quando estamos em presença de um imóvel que é propriedade municipal!

E quando esse palacete está inscrito na Carta Municipal do Património, anexa do PDM (item 24.07 Palacete / Rua Gomes Freire, 90-94), situação caricata uma vez que nem a CML cumpre o PDM que ela própria cria, no que se refere à regulamentação sobre os edifícios inscritos no inventário municipal.

Com os melhores cumprimentos

 

Paulo Ferrero, Martim Galamba, Jorge Pinto, Eurico de Barros, Inês Beleza Barreiros, Helena Espvall, Carlos Boavida. Miguel Atanásio Carvalho, Irene Santos, Rui Pedro Martins, José Amador, Gonçalo Cornélio da Silva, Fernando Jorge, Bernardo Ferreira de Carvalho, Pedro Henrique Aparício

Pedido de classificação da Casa Veva de Lima (Palacete Ulrich) 610 636 Paulo Ferrero

Pedido de classificação da Casa Veva de Lima (Palacete Ulrich)

Exmo. Sr. Director-Geral do Património Cultural
Arq. João Carlos Santos

Como será do conhecimento de V. Exa., o Palacete Ulrich, vulgo “Casa Veva de Lima”, assume particular importância para a cidade de Lisboa e para o país, pela sua inquestionável relevância histórica, arquitectónica, decorativa e patrimonial, material e imaterial.

Espantosamente, por razões que a razão desconhece, este palacete não se encontra classificado.

Por forma a corrigir-se essa lacuna, temos o prazer de submeter à apreciação de V. Exa. e dos serviços da Direcção-Geral do Património Cultural, o requerimento inicial de procedimento de classificação da “Casa Veva de Lima”, com vários anexos.

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Maria do Rosário Reiche, Luís Mascarenhas Gaivão, Maria Teresa Goulão, Rui Pedro Martins, Eurico de Barros, Beatriz Empis, Inês Beleza Barreiros, Filipe de Portugal, Raquel Henriques da Silva, Helena Espvall, Paulo Trancoso, Carlos Boavida, José Maria Amador, Fernando Jorge

Estado periclitante dos bustos africanos Jardim Tropical – chamada de atenção à UL 331 350 Paulo Ferrero

Estado periclitante dos bustos africanos Jardim Tropical – chamada de atenção à UL

Magnífico Senhor Reitor
Prof. Luís Manuel dos Anjos Ferreira

À Topiaris, a/c Arq. Luís Paulo Ribeiro

No seguimento dos parabéns que endereçámos à Universidade de Lisboa em Fevereiro de 2020 (http://cidadanialx.blogspot.com/2020/02/parabens-pela-recuperacao-feita-ate-ao.html), em que demos conta da nossa satisfação pelas obras de recuperação feitas até ao momento no Jardim Tropical, constatamos que, passados dois anos e meio sobre essa data, ainda subsistem locais a aguardar por restauro, conforme então descrito.

Reforçamos a nossa chamada de atenção para a necessidade de restauro dos bustos provenientes da Exposição do Mundo Português, uma vez que se os mesmos não forem rapidamente pintados ou o material de que são feitos (em massas cimentícias?) não for objecto de tratamento adequado, brevemente poderão abrir fissuras, tornando o seu restauro impossível a médio prazo.

Juntamos fotografias tiradas há dias.

Gratos pela atenção, apresentamos os nossos melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Luís Mascarenhas Gaivão, Fátima Castanheira, Filipe de Portugal, Ana Celeste Glória, Carlos Boavida, Fernando Jorge, Irene Santos

 

Fotos de Filipe Portugal
Pedido de classificação da “Casa dos Artistas” de Cottinelli Telmo (Lisboa) 1024 1024 Paulo Ferrero

Pedido de classificação da “Casa dos Artistas” de Cottinelli Telmo (Lisboa)

Exmo. Sr. Director-Geral do Património Cultural
Arq. João Carlos Santos

Considerando o carácter sui generis do edifício modernista do número 7 da Travessa do Abarracamento de Peniche, em Lisboa, decorrente da singularidade plástica que o mesmo apresenta no contexto da arquitectura modernista da cidade de Lisboa, mas também da singularidade da encomenda, e cumplicidade estética, de José Leitão de Barros a Cottinelli Telmo;

E considerando que o património modernista e o legado de Cottinelli Telmo permanecem sem o reconhecimento público que lhes é devido, e que se manifesta na escassez de edifícios dessa época que se encontram classificados de interesse público,

Temos o prazer de submeter à apreciação de V. Exa. e dos serviços da Direcção-Geral do Património Cultural, o requerimento inicial de procedimento de classificação da “Casa dos Artistas”.

Juntamos plantas do projecto original, mapa Google, fotos do exterior e documento do arq. João Paulo Martins.

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Luís Carvalho e Rêgo, Pedro Jordão, Fernando Jorge, Maria Teresa Goulão, Carlos Boavida, Fátima Castanheira, Sofia de Vasconcelos Casimiro, Jorge Pinto, Paulo Lopes

Estado deplorável da parede falsa do Largo de São Domingos – apêlo ao PCML 1024 965 Paulo Ferrero

Estado deplorável da parede falsa do Largo de São Domingos – apêlo ao PCML

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas

CC. AML, JF e media

Serve o presente para darmos conta a V. Exa. do estado deplorável em que se encontra a parede falsa que cobre o muro original do troço do Largo de São Domingos/ Rua Barros Queirós, de cujas imagens tiradas ontem, dia 14, são a melhor prova.

Caso não seja do conhecimento de V.Exa., esta parede falsa foi colocada naquele muro por ocasião da instalação de um memorial evocativo dos 500 anos do massacre de judeus, ocorrido naquele largo em 1506. A parede fazia parte de um conjunto de instalações, todas vandalizadas e em que, inclusive, a oliveira, para ali transplantada na ocasião, foi selvaticamente podada há poucos meses.

Cremos que o estado desta parede falsa é indigno da cidade e envergonha-nos a todos, mais a mais localizando-se num ponto de extrema atracção turística.

Solicitamos a melhor atenção do Presidente da CML para esta situação, de modo a que os serviços competentes façam o que já devia ter sido feito, isto é, remover a totalidade da estrutura metálica temporária e os resíduos dos painéis de plástico que a cobriam, recuperando o muro municipal original com todos os seus elementos em cantaria de lioz e respectivos gradeamentos em ferro pintado.

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos.

Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Fernando Jorge, Maria Teresa Goulão, Irene Santos, Fátima Castanheira, Filipe Portugal, Beatriz Empis, Gustavo da Cunha, Jorge Pinto, Carlos Boavida, Nuno Caiado,

 

Fotos de Fernando Jorge
Pedido de classificação do Monumento ao Marquês de Pombal (Lisboa) 639 640 Paulo Ferrero

Pedido de classificação do Monumento ao Marquês de Pombal (Lisboa)

Exmo. Sr. Director-Geral do Património Cultural
Arq. João Carlos Santos

CC. PCML, AML, JF e Agência Lusa

Considerando a inquestionável relevância histórica e urbana do monumento ao Marquês de Pombal, apesar da falta de cuidado com que tem sido tratada pelos serviços camarários nos últimos anos, que se traduz desde logo numa falta de limpeza evidente da praça central, aprumo nos canteiros decorativos e inacção gritante face à ocupação selvagem da envolvente com dispositivos de publicidade e propaganda;

E considerando que este monumento não dispõe de classificação autónoma, como julgamos que merece;

Serve o presente para submetermos à apreciação de V. Exa. e dos serviços da Direcção-Geral do Património Cultural, o respectivo requerimento inicial de procedimento de classificação, fazendo votos para que este seja o primeiro de vários processos de classificação de estatuária pelo país.

Juntamos para o efeito fotografias retiradas da net, conforme assinalado no requerimento

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Fernando Jorge, Luís Carvalho e Rêgo, Pedro Jordão, Maria Teresa Goulão, Carlos Boavida, Fátima Castanheira, Sofia de Vasconcelos Casimiro, Jorge Pinto, Paulo Lopes