Património

Protesto à JF por estado lastimável de painel azulejar no Poço do Borratém 744 703 Fórum Cidadania Lx

Protesto à JF por estado lastimável de painel azulejar no Poço do Borratém

Exmo. Senhor
Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior
Dr. Miguel Coelho
C.C. PCML, AML, SOS Azulejo e LUSA
Como será do conhecimento de V. Exa., o estado actual do painel de azulejos de uma antiga loja de linho e estopa do edifício do nº 25 do Poço do Borratém é o que a imagem em anexo documenta e que a todos envergonha.
A situação não é nova, longe disso, mas é revoltante porque cada vez pior.
Ao que sabemos, o edifício em causa é propriedade da Junta de Freguesia de Santa Maior (ex-Junta de Freguesia de Santa Justa), albergando, inclusivamente, os serviços de empreendedorismo social da mesma, pelo que é ainda maior o nosso espanto pelo estado lastimável a que chegou este painel histórico com letreiro publicitário.
Não conseguimos entender como não se protegeu minimamente este painel nos últimos anos, com a agravante de estar em vigor a Lei nº 79 de 18 de Agosto de 2017 que, supostamente, existe para proteger a azulejaria de fachada.
Solicitamos a V. Exa. que nos esclareça sobre os motivos de a Junta de Freguesia não ter assegurado a protecção devida a este painel, por forma a evitar a incúria que permitiu as galopantes acções de destruição e roubo por que passou na última década e meia, solicitando uma intervenção urgente por parte de quem de direito para que se proceda ao preenchimento das lacunas do painel, por forma a impedir mais roubos e destruição.
Muito obrigado.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Rui Pedro Martins, Fernando Jorge, Miguel Atanásio Carvalho, Gonçalo Cornélio da Silva, Helena Espvall, Filipe de Sousa, Manuela Correia, Fátima Castanheira, Maria do Rosário Reiche, António Araújo, Carlos Boavida, Ruth da Gama, Filipe Teixeira, Jorge Pinto, Irene Santos, António Miranda
Foto actual (Rita Gomes Ferrão), foto de 1983 (DIGITILE/Fundação Calouste Gulbenkian)
Pedido de classificação do edifício da Rua Andrade, 2 798 807 Fórum Cidadania Lx

Pedido de classificação do edifício da Rua Andrade, 2

Exmo. Sr. Director-Geral do Património Cultural
Arq. João Carlos Santos
 
Vimos pelo presente solicitar a V.Exa. a abertura do processo de classificação de um dos mais importantes e belos edifícios do início do século XX existentes em Lisboa, que se encontra praticamente genuíno e que tem profundas ligações à formação do célebre Bairro Andrade, bairro em relação ao qual Norberto de Araújo considerava ter sido “a grande primeira nota de urbanismo, entre campos e lugares aprazíveis”.
Com efeito, o edifício da Rua Andrade, nº 2, que foi legado pelo dr. Anastácio Gonçalves à Santa Casa da Misericórdia, actual proprietária, é de facto um exemplo maior da arquitectura de transição, revivalista e neo-barroca, dirigido à classe média-alta do início do século passado.
A nosso ver, trata-se de mais um edifício daquele período que merece da parte da tutela do Património Cultural o reconhecimento da sua valia e respectiva salvaguarda, bem como medidas de incentivo à sua boa conservação, desideratos assegurados por uma Classificação de Interesse Público.
 
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
 
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno  Caiado, Rui Pedro Barbosa, Luis Mascarenhas Gaivão, Helena Espvall, António Araújo, Jorge Pinto, Filipe de Portugal, Rui Pedro Martins, José Maria Amador, Beatriz Empis, Fátima Castanheira, Carlos Boavida, Irene Santos, Fernando Jorge, Ruth da Gama, Raquel Henriques da Silva e António Miranda
Para quando a inauguração do Órgão da Igreja dos Paulistas? 992 1024 Fórum Cidadania Lx

Para quando a inauguração do Órgão da Igreja dos Paulistas?

Exmo. Senhor Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
CC. AML, JF Misericórdia, Igreja dos Paulistas, Dinarte Machado e Agência LUSA
Serve o presente para solicitar à CML, na pessoa de V. Exa., um ponto de situação sobre a “inauguração” do órgão da Igreja de Santa Catarina (Convento dos Paulistas), anunciada para 2018 (https://www.jn.pt/nacional/especial/igreja-de-lisboa-recupera-orgao-que-resistiu-ao-terramoto-9234387.html) e sucessivamente adiada, estando até agora por cumprir.
Como será do conhecimento de V. Exa. o restauro deste importante e belíssimo órgão do século XVIII (1732, embora com alterações no XIX), arrastou-se por vários anos, com a sua “remontagem” a ser adiada por várias ocasiões, depois de múltiplas moções, propostas e recomendações na CML e na AML ao longo dos últimos 15 anos, e peripécias várias que vieram a público e que nos escusamos de enumerar.
Ano e meio após o desaparecimento do saudoso Pe. Pedro Boto de Oliveira, pároco da Igreja de Santa Catarina e maior responsável pelo não esquecimento da necessidade de restauro deste órgão setecentista, perguntamos se não será tempo suficiente para quem de direito cumprir o desiderato por que todos aguardamos: a sua “inauguração”.
Independentemente (ou não) desta situação, acresce que a igreja necessita de obras urgentes nos tectos estucados por Giovanni Grossi da capela-mor, coro-alto, bem como do cadeiral em talha, exemplo máximo do barroco português, como, aliás, as fotografias que enviamos. Há infiltrações várias que sugerem haver a necessidade de intervenção nas coberturas.
Se nada for feito, corremos um sério risco de toda a operação de restauro do órgão ter sido em vão e, pior, haver um acidente grave dentro da igreja.
Poderá a CML contar sempre com a ajuda desta Associação, no que nos for possível.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Luis Mascarenhas Gaivão, Pedro Jordão, Manuela Correia, Rui Pedro Martins, Filipe de Portugal, Helena Espvall, Jorge Pinto, Fátima Castanheira, Carlos Boavida, Maria do Rosário Reiche, Beatriz Empis, Fernando Jorge e José Maria Amador
Foto antiga: Estúdio Mário Novais, Arquivo Municipal de Lisboa
Fotos de 16.05.2023: Filipe de Portugal
Pedido de classificação dos 3 urinóis públicos masculinos do séc. XIX de Chão da Feira, Poço do Bispo e Olivais 1024 683 Fórum Cidadania Lx

Pedido de classificação dos 3 urinóis públicos masculinos do séc. XIX de Chão da Feira, Poço do Bispo e Olivais

Ex.mo. Sr. Director-Geral do Património Cultural
Arq. João Carlos Santos,
Ex.ma. Sra. Subdirectora-Geral do Património Cultural
Dra. Maria Catarina Coelho
 
No seguimento do nosso requerimento a V. Exas, no mês passado, relativo à eventual classificação pelos serviços da DGPC, dos 4 pavilhões-quiosque de sanitários públicos datados início do século XX e ainda existentes em Lisboa, desta feita temos o prazer de requerer a abertura de procedimento de classificação dos 3 urinóis públicos masculinos do séc. XIX de Chão da Feira, Poço do Bispo e Olivais Velho.
Estamos perante as últimas peças de mobiliário urbano em chapa suspensa datadas do final do século XIX, possivelmente de fabrico francês, existentes em Lisboa e que se encontram em relativo bom estado de conservação.
Trata-se, mais uma vez, de um conjunto único e histórico, que julgamos preencher os requisitos gerais exigíveis para uma classificação pela Direcção-Geral do Património Cultural, designadamente quanto ao “valor estético, técnico ou material intrínseco do bem; a conceção arquitetónica, urbanística e paisagística; a extensão do bem e o que nela se reflete do ponto de vista da memória coletiva; e a importância do bem do ponto de vista da investigação histórica ou científica”.
Juntamos ao presente requerimento, fotos dos 3 urinóis (uma foto de 1961 do exemplar da Praça David Leandro da Silva, autor: Augusto de Jesus Fernandes, in Arquivo Municipal) e três mapas de localização.
Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos

 

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Rui Pedro Barbosa, Pedro Jordão, Pedro Henrique Aparício, Filipe de Portugal, Jorge Pinto, António Araújo, Carlos Boavida, Gonçalo Cornélio da Silva, Irene Santos, Fátima Castanheira, Maria do Rosário Reiche
Para quando o restauro do Chafariz d’El-Rei (MIP)? 1024 683 Fórum Cidadania Lx

Para quando o restauro do Chafariz d’El-Rei (MIP)?

Exmo. Senhor Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
C.C. AML, DGPC, JF Santa Maria Maior, Hotel Chafariz d’El-Rei e agência LUSA
Como é do conhecimento de V. Exas., o Chafariz d’El-Rei, Monumento de Interesse Público desde 2012 (Portaria n.º 740, DR, 2.ª série, n.º 248 de 24 Dezembro) e propriedade municipal, encontra-se em muito mau estado de conservação há seguramente mais de 20 anos, tanto a nível do seu exterior mas também do seu valioso e lindíssimo interior, situação que se tem vindo a agravar com o passar do tempo.
Inexplicavelmente, o Chafariz d’El-Rei não fez parte da lista de chafarizes a restaurar e reabilitar nas acções previstas, e algumas já a decorrer, no âmbito do galardão “Capital Verde Europeia 2020”.
Atente-se que a própria CML, em 2018, tinha preparado e orçamentado uma cuidada intervenção de restauro para todo o Chafariz d’El-Rei, incluindo às estruturas hidráulicas conexas (pelo menos ao reservatório e à cisterna de água), mas que até hoje não se verificou.
Continuamos sem compreender a razão por que o monumental Chafariz d’El-Rei continua como está, envergonhando-nos a todos, mais a mais numa zona histórica e turística como é Alfama, desconsiderando, aliás, o precioso restauro de que foi alvo há cerca de 13 anos o magnífico palacete que lhe está acoplado e onde funciona o hotel homónimo (porque não uma acção de mecenato com os seus proprietários, se o problema da obra for o seu financiamento?).
Solicitamos, pois, que nos informem quando é que poderemos congratular a CML, como fizemos aquando do restauro recente do Chafariz da Esperança e, em 2017, do Chafariz de Dentro; ou seja, para quando é que se prevê o início do restauro do Chafariz d’El-Rei, de modo a que todos possamos admirar e usufruir do seu esplendor?
Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Rui Pedro Martins, Manuela Correia, Irene Santos, Carlos Boavida, Filipe de Portugal, António Araújo, Jorge Pinto, Helena Espvall, Maria do Rosário Reiche, Miguel Atanásio Carvalho, José Maria Amador, Ruth da Gama
Foto: © CML | DMC | DPC | José Vicente 2016
Reposição dos azulejos publicitários da Leitaria da Anunciada – pedido de esclarecimentos à EPAL 719 530 Fórum Cidadania Lx

Reposição dos azulejos publicitários da Leitaria da Anunciada – pedido de esclarecimentos à EPAL

Exmo. Sr. Presidente do C.A. da EPAL
Eng. Carlos Martins
 
CC. PCML, PAML, Gab. Min. Ambiente, JF, S.O.S. Azulejo e Agência LUSA
Em vésperas do Dia Nacional do Azulejo (6 de Maio) e porque passam já 5 anos sobre a promessa da EPAL, feita publicamente mais do que uma vez (vide e-mails de Marcos Sá, Director de Comunicação e Educação Ambiental, em 25.10.2018 e 28.01.2020), de que iria recolocar os históricos painéis de azulejo publicitário da antiga Leitaria da Anunciada, mal os mesmos fossem restaurados e terminassem as obras de reabilitação do edifício, vossa propriedade, sito no Largo da Anunciada, nº 1;
E uma vez que esses painéis históricos, produzidos pela Companhia Lusitânia em 1927, e delapidados em 2017, continuam por recolocar e, ao invés, estão afixados na fachada da pastelaria-restaurante local, por iniciativa desta, painéis em acrílico (foto) reproduzindo parcialmente os painéis de azulejos retirados e supostamente já restaurados;
Solicitamos a V. Exa. que nos informe se os importantes e raríssimos painéis publicitários da Leitaria da Anunciada foram efectivamente restaurados e quando é que regressarão ao seu local, voltando a embelezar o Largo e a cidade de Lisboa. 
Com os melhores cumprimentos 
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Fátima Castanheira, Eurico de Barros, Carlos Boavida, Paulo Lopes, Rui Pedro Martins, Ruth da Gama, Helena Espvall, Filipe de Portugal, Gonçalo Cornélio da Silva, Jorge Pinto, Irene Santos, António Araújo, Fernando Jorge, Maria do Rosário Reiche
Projecto de reconversão do edifício da Retrosaria Adriano Coelho (Rua da Conceição, 121) – pedido de esclarecimentos à CML 1024 683 Fórum Cidadania Lx

Projecto de reconversão do edifício da Retrosaria Adriano Coelho (Rua da Conceição, 121) – pedido de esclarecimentos à CML

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
Exma. Sra. Vereadora do Urbanismo
Eng. Joana Almeida
 
C.C. AML, Vereador da Cultura, Programa Lojas com História, JF Sta. Maria Maior, Retrosaria Adriano Coelho e Agência LUSA
Fomos surpreendidos há dias com a informação segundo a qual estaria já aprovado por este executivo da CML um pedido de informação prévia relativo ao nº 121 da Rua da Conceição, em que se prevê a transformação completa do edifício em bloco de apartamentos, colocação de elevador, etc., sem que esteja minimamente referenciada a manutenção da loja existente no piso térreo.
Acontece que a loja em causa é a histórica Retrosaria Adriano Coelho, loja-membro do nosso Círculo das Lojas de Comércio e Tradição de Lisboa e, mais importante, loja classificada pelo Programa Lojas com História, o que a torna protegida a nível legal (Lei n.º 42/2017, actualizada já em 2023 e com efeitos até 2027).
Acresce que a Retrosaria Adriano Coelho também está protegida por via do Plano Director Municipal de Lisboa, ao estar classificada na respectiva Carta Municipal do Património (item 48.56 Retrosaria Adriano Coelho, Lda. / Rua da Conceição, 121-123).
Face ao exposto, solicitamos a V. Exas. que nos esclareçam quanto à salvaguarda da Retrosaria Adriano Coelho.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Miguel Atanásio Carvalho, Maria do Rosário Reiche, Beatriz Empis, Carlos Boavida, Irene Santos, Jorge Pinto, Ruth da Gama, Fernando Jorge
Foto: Artur Lourenço, in www.circulolojas.org
Pedido de classificação das 4 moradias ecléticas da Rua Pedro Calmon (Alto de Santo Amaro) 768 1024 Fórum Cidadania Lx

Pedido de classificação das 4 moradias ecléticas da Rua Pedro Calmon (Alto de Santo Amaro)

Ex.mo. Sr. Director-Geral do Património Cultural
Arq. João Carlos Santos,
Ex.ma. Sra. Subdirectora-Geral do Património Cultural
Dra. Maria Catarina Coelho
 
Como é do conhecimento de V. Exas., o património eclético português tem vindo a desaparecer significativamente nas últimas décadas, muito contribuindo para isso o desinvestimento generalizado na designada “arquitectura de transição” e o desinteresse das instituições e dos promotores pela sua divulgação e, mais importante, salvaguarda.
A arquitectura residencial e, em particular, as moradias unifamiliares, têm sido fustigadas por demolições, sendo Lisboa um exemplo maior desse flagelo durante as últimas duas décadas.
Por isso, são casos únicos, conjuntos intactos como o presente, o das quatro moradias do arq. Ferreira da Costa, erigidas no Alto de Santo Amaro, mais de vinte anos depois, mas em harmonia com o Palácio Vale-Flor e o edifício das cocheiras, também da sua autoria, aliás.
A nosso ver, é de elementar justiça que este conjunto intacto de moradias seja objecto de classificação, no mínimo de Interesse Municipal, dado o seu relativo bom estado de conservação, autenticidade, autoria, memória histórica e inserção no local.
Nesse sentido, temos o prazer de submeter a V. Exas. um requerimento inicial para a sua classificação enquanto conjunto de interesse público, juntando alçados e plantas originais do projecto original e da construção de garagem e fotografias do exterior, bem como texto e assinaturas de petição que lançámos a este propósito, com mais de 400 assinaturas.
Na expectativa que o mesmo seja por vós aceite, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos
Lisboa, 3 de Maio de 2023
Paulo Ferrero, Inês Beleza Barreiros, Paula Cristina Peralta, Filipe de Portugal, Helena Espvall, José Maria Amador, Eurico de Barros, Carlos Boavida, Irene Santos, Jorge Pinto, Miguel Atanásio Carvalho
Desabamento de interior de um dos edifícios Sottomayor na Av. Fontes Pereira de Melo – pedido de esclarecimentos à CML 1024 1024 Fórum Cidadania Lx

Desabamento de interior de um dos edifícios Sottomayor na Av. Fontes Pereira de Melo – pedido de esclarecimentos à CML

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
Exma. Sra. Vereadora do Urbanismo
Eng. Joana Almeida
 
C.C. AML, DGPC e LUSA
Serve o presente para manifestarmos a nossa estupefacção e estranheza pela ruína, no Domingo passado, do interior de um dos prédios Sottomayor da Av. Fontes Pereira de Melo (https://www.publico.pt/2023/04/23/local/noticia/predio-devoluto-vazio-ruiu-fontes-pereira-melo-lisboa-2047223), motivo da nossa preocupação durante duas décadas, e em relação aos quais havíamos manifestado à CML, em diversas ocasiões (a primeira das quais: http://cidadanialx.blogspot.com/2021/07/novo-projecto-para-os-3-predios.html), o nosso regozijo pela aprovação em 2021 de um projecto da autoria do arq. Frederico Valsassina, que previa não só a manutenção das fachadas dos três edifícios em causa, como a manutenção das volumetrias e a recuperação dos interiores e fachadas a tardoz.
Não conseguimos compreender como um projecto aprovado em 2021 e, ao que tudo indica, já com as especialidades aprovadas, ainda não se encontra em execução, havendo agora este desabamento dos interiores de um dos edifícios.
Solicitamos a V. Exas. que nos esclareçam quanto ao que irá fazer a CML no sentido de, por um lado, garantir que as fachadas do edifício em causa serão escoradas para que não desabem e não sirvam de argumento para a demolição dos dois outros edifícios, e, por outro, exigir ao promotor que dê início à execução do projecto aprovado há dois anos.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Luís Carvalho e Rego, Paulo Lopes, Helena Espvall, Gustavo da Cunha, Miguel Atanásio Carvalho, Fátima Castanheira, Pedro Jordão, Jorge Pinto, Luis Mascarenhas Gaivão, Filipe de Portugal, Martim Galamba, Filipe Teixeira, Carlos Boavida, Irene Santos, Maria do Rosário Reiche, Irene Santos, Beatriz Empis
Apelo à CML pela reconstrução dos edifícios demolidos no Largo de São Miguel 778 778 Fórum Cidadania Lx

Apelo à CML pela reconstrução dos edifícios demolidos no Largo de São Miguel

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
Exma. Sra. Vereadora do Urbanismo
Eng. Joana Almeida
Exma. Sra. Vereadora da Habitação
Arq. Filipa Roseta
 
C.C. AML, JF, APPA e media
 
Como é do conhecimento de V. Exas., a CML procedeu há cerca de 10 anos, ao despejo de moradores e à demolição de prédios, sua propriedade, no Largo de São Miguel, Rua de São Miguel e Beco do Pocinho, a fim de neles instalar o então “Museu Judaico”, desiderato que se verificou inviável por acórdão proferido pelo Tribunal, em Junho de 2018, no seguimento de uma acção judicial interposta pela Associação do Património e da População de Alfama.
Considerando a panóplia de programas e iniciativas, locais e governamentais, de índole habitacional que tem marcado a agenda dos últimos tempos, em que assume particular enfoque a preocupação de Governo e autarquias na necessidade de se repovoar os centros urbanos, mormente os centros históricos, de que Alfama é paradigma na cidade de Lisboa, pelas boas e pelas más razões;
E considerando que, passados 5 anos sobre a sentença acima referida, continuam a persistir no local as crateras resultantes daquelas demolições, configurando uma chaga urbanística que a todos envergonha e que urge resolver;
Apelamos à CML, ao seu Presidente e às suas Vereadoras do Urbanismo e da Habitação, para que se decidam, finalmente, pela reconstrução dos edifícios demolidos, sem descaracterizar o local, para posterior colocação dos mesmos no mercado de arrendamento, privilegiando, naturalmente, o regresso dos moradores que foram despejados.
Consecutivamente, que sejam dadas indicações aos serviços para desenvolverem os procedimentos conducentes a que, ainda no presente mandato 2021-2025, tal seja uma realidade.
Estamos certos que com essa decisão, a CML dará um excelente contributo para a afirmação na prática daquilo que tem vindo a anunciar nos últimos anos sobre habitação e urbanismo.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Pedro Jordão, Martim Galamba, Manuela Correia, Filipe de Portugal, Ruth da Gama, Helena Espvall, Fátima Castanheira, António Araújo, José Maria Amador, Carlos Boavida, Filipe Teixeira

Fotos: Arquivo Municipal de Lisboa