Deixa andar
O Palácio Pombal continua sem rumo e a degradar-se – proposta à CML (03.09.2024)
Ex.mo Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
CC. AML, JF Misericórdia e media
No seguimento de uma publicação da Revista Time Out do mês passado, onde se refere a possibilidade de instalação da companhia de teatro dos Artistas Unidos no Palácio Pombal (https://www.timeout.pt/lisboa/pt/noticias/pode-o-palacio-pombal-ser-uma-casa-para-os-artistas-unidos-junta-de-freguesia-acha-que-sim-080924?fbclid=IwY2xjawFCmUtleHRuA2FlbQIxMQABHRcZevPpIBc7lhk4SvGekqfSSUIf_r5XtnnHzKl4iwYQsNVzLTw9jQ0wVA_aem_bbh-Vpq_zg7uAWta39n0VQ), hipótese que não criticamos, e independentemente de continuarmos a defender que a ala do Palácio Pombal que é propriedade da CML deveria ser sempre um museu dedicado ao Marquês e à sua obra em Lisboa;
Apelamos a V. Exa. para que a CML exerça o direito de preferência sobre a ala do palácio onde funcionou a Escola Superior de Dança, do Instituto Politécnico de Lisboa, cujo valor de venda está em 10 M€, recorrendo para tal às receitas provenientes da cobrança das taxas turísticas e às receitas do Casino de Lisboa, receitas essas que também poderão servir para a recuperação do palácio, o qual, como é do conhecimento de V. Exa., se mantém num estado de indignidade e a degradar-se desde há mais de 25 anos, período durante o qual também se discutiu ad nauseam a solução de ocupação, sem que se tenha tomado até hoje qualquer decisão!
Deste modo, Lisboa e os lisboetas recuperarão para si a maior parte do Palácio Pombal, os Artistas Unidos poderão perfeitamente utilizar a ala onde funcionou a escola de dança, e o imenso legado de Pombal a Lisboa poderá ser musealizado e dado a conhecer num local por demais apropriado.
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Fernando Jorge, Ana Celeste Glória, José Maria Amador, Rui Martins, Gustavo da Cunha, Ana Alves de Sousa, Helena Espvall, Filipe de Portugal, António Araújo, António Pires Veloso, Beatriz Empis, Jorge Pinto, Pedro Jordão, Manuela Correia
Foto: Trienal de Arquitectura
Palacete Valmor (IIP) com gradeamento Arte Nova partido – alerta e protesto à CML (08.08.2024)
Ex.mo Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
Ex.ma Sra. Vereadora do Urbanismo
Engª Joana Almeida
C.C. AML, Património Cultural – IP e Agência Lusa
Como é do conhecimento de V. Exas., o palacete Valmor da Avenida da República, é Imóvel de Interesse Público desde 1976 e, por isso, está especialmente protegido também a nível do Plano Director Municipal em vigor.
Assim, assume particular preocupação e revolta a inoperância da Câmara Municipal de Lisboa em intimar o proprietário do edifício a repor as secções do gradeamento em falta neste momento, de que anexamos fotografias tiradas nesta semana – parte do gradeamento em ferro encontra-se tombada no interior do canteiro, e outra parte desapareceu.
Não se pode aceitar este estado de abandono pelo proprietário e a indiferença de quem administra a cidade de Lisboa.
Na expectativa apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Rui Pedro Martins, Bernardo Ferreira de Carvalho, Nuno Caiado, Rui Pedro Barbosa, Luis Mascarenhas Gaivão, Irene Santos , Ana Celeste Glória, José Maria Amador, Beatriz Empis, Carlos Boavida, Helena Espvall, Filipe de Portugal, António Araújo, Pedro Jordão, Fernando Jorge, Miguel de Sepúlveda Velloso, Teresa Silva Carvalho
Fotos de Rui Martins
Protesto à JF por estado lastimável de painel azulejar no Poço do Borratém
Exmo. Senhor
Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior
Dr. Miguel Coelho
C.C. PCML, AML, SOS Azulejo e LUSA
Como será do conhecimento de V. Exa., o estado actual do painel de azulejos de uma antiga loja de linho e estopa do edifício do nº 25 do Poço do Borratém é o que a imagem em anexo documenta e que a todos envergonha.
A situação não é nova, longe disso, mas é revoltante porque cada vez pior.
Ao que sabemos, o edifício em causa é propriedade da Junta de Freguesia de Santa Maior (ex-Junta de Freguesia de Santa Justa), albergando, inclusivamente, os serviços de empreendedorismo social da mesma, pelo que é ainda maior o nosso espanto pelo estado lastimável a que chegou este painel histórico com letreiro publicitário.
Não conseguimos entender como não se protegeu minimamente este painel nos últimos anos, com a agravante de estar em vigor a Lei nº 79 de 18 de Agosto de 2017 que, supostamente, existe para proteger a azulejaria de fachada.
Solicitamos a V. Exa. que nos esclareça sobre os motivos de a Junta de Freguesia não ter assegurado a protecção devida a este painel, por forma a evitar a incúria que permitiu as galopantes acções de destruição e roubo por que passou na última década e meia, solicitando uma intervenção urgente por parte de quem de direito para que se proceda ao preenchimento das lacunas do painel, por forma a impedir mais roubos e destruição.
Muito obrigado.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Rui Pedro Martins, Fernando Jorge, Miguel Atanásio Carvalho, Gonçalo Cornélio da Silva, Helena Espvall, Filipe de Sousa, Manuela Correia, Fátima Castanheira, Maria do Rosário Reiche, António Araújo, Carlos Boavida, Ruth da Gama, Filipe Teixeira, Jorge Pinto, Irene Santos, António Miranda
Foto actual (Rita Gomes Ferrão), foto de 1983 (DIGITILE/Fundação Calouste Gulbenkian)
Restaurante Tavares e Joalharia e Ourivesaria Barbosa Esteves
Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas,
Exmo. Sr. Director-Geral do Património Cultural
Arq. João Carlos Santos
CC. AML e media
Considerando que o Restaurante Tavares está classificado como Imóvel de Interesse Municipal desde 1996 (DR, 1ª Série, nº 56, de 6 de Março) e é Loja Com História desde o início do Programa lançado pela CML em 2015;
Considerando que a situação em que o mesmo se encontra, com um dos seus lindíssimos vidros de origem a ser recentemente partido, conforme foto de há dias, potencia o acesso de estranhos ao seu interior, que se encontra agora por demais facilitado,
Considerando ainda que o nosso alerta e pedido de intervenção urgente formulado no passado dia 12 de Outubro (https://cidadanialx.org/portfolio/restaurante-tavares-pedido-de-intervencao-ao-pcml/), dando conta a V. Exa. da necessidade de intervir em prol da salvaguarda da integridade do Restaurante Tavares, não mereceu qualquer resposta até ao momento,
E que, por outro lado, a também histórica Ourivesaria e Joalharia Barbosa Esteves é Monumento de Interesse Público desde 2020 (Portaria nº 620/202º, DR, 2ª Série, de 19 de Outubro) e está inscrita na Carta Municipal do Património, item 48.10, do PDM em vigor, encontrando-se a montra desenhada por Cottinelli Telmo com uma das suas emblemáticas lanternas partida desde há alguns meses (foto de Rodrigo Sarmento);
Solicitamos à CML e à DGPC, na pessoa dos seus dirigentes máximos, uma intervenção imediata junto dos respectivos proprietários e/ou do património em questão para que se evitem danos maiores a este valioso património da cidade e do país, ao abrigo das competências legais que a Lei e a regulamentação municipal lhes atribuem no que toca à salvaguarda do Património, no sentido de garantir a integridade de ambos os estabelecimentos comerciais, sob pena de co-responsabilização pelos danos a todos causados.
Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Pedro Jordão, Paulo Trancoso, Martim Galamba, Rui Pedro Martins, Helena Espvall, Eurico de Barros, Jorge Pinto, Nuno Caiado, Carlos Boavida, Inês Beleza Barreiros, Miguel de Sepúlveda Velloso, Fátima Castanheira, Beatriz Empis, José Maria Amador, Madalena Martins, Maria do Rosário Reiche, Irene Santos e Fernando Jorge
A Minhota – Novo e veemente protesto à CML
Exmo. Sr. Presidente Eng. Carlos Moedas
Exma. Sra. Vereadora Eng. Joana Almeida
CC. AML e media
Decorridos 2 anos exactos sobre o nosso último pedido de esclarecimentos à CML (http://cidadanialx.blogspot.com/2020/10/a-minhota-obras-ilegais-pedido-de.html) sobre a situação indecorosa, que a todos devia envergonhar, em que se encontrava a histórica leitaria e manteigaria “A Minhota”, na Rua de São José, constatamos que tudo se encontra na mesma apesar do embargo camarário de 2019 às obras ilegais então em curso, ou seja:
Uma loja classificada “Loja com História”, que pelo facto de ter uma decoração interior e exterior de grande valor para a cidade a elevam à Carta Municipal do Património (montra em ferro e painel de azulejos publicitários, armários de madeira originais, sistema de prateleiras em pedra com desenho cuidado, tectos de estuque e diversas raridades das leitarias do final do século XIX), continua no estado calamitoso de que as fotografias em anexo são testemunho (fotos tiradas em 26.10.2022), e em que assume particular carga simbólica a placa identificativa do LCH completamente amolgada.
Perguntamos ao novo Executivo da CML como é que é possível que passados 3 anos sobre um embargo, não tenha havido obras de reposição do que foi estropiado em 2019 e de restauro desta loja absolutamente única em Lisboa?
Trata-se, a nosso ver, de um daqueles casos em que se justifica a tomada administrativa da loja por parte da CML e a execução de obras coercivas.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Fernando Jorge, Pedro Jordão, Fátima Castanheira, Maria Teresa Goulão, Jorge Pinto, Helena Espvall, Gonçalo Cornélio da Silva, Gustavo da Cunha, Paula Cristina Peralta, Rui Pedro Martins, José Maria Amador, Miguel Atanásio Carvalho, Carlos Boavida, Beatriz Empis, Irene Santos, João B. Teixeira, Maria do Rosário Reiche
Fotos de Fernando Jorge
Protesto por fachada do MNAA em estado deplorável (21.09.2022)
Exmo. Sr. Director do Museu Nacional de Arte Antiga
Dr. Joaquim Oliveira Caetano
CC. Ministro da Cultura e media
Serve o presente para renovarmos junto de V. Exa. o nosso protesto pelo estado vergonhoso em que se encontra a fachada do Museu Nacional de Arte Antiga, conforme poderá constatar vendo as fotos de há dias e que anexamos.
Perguntamos até quando se manterá esta situação, uma vez que, direcção de museu após direcção de museu, gabinete ministerial após gabinete ministerial, os sucessivos orçamentos do MNAA/MC teimam em esquecer-se de algo elementar para este Museu Nacional: assegurar um mínimo de brio às suas fachadas, janelas e portas.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, Maria Teresa Goulão, Helena Espvall, Ana Celeste Glória, Luis Mascarenhas Gaivão, Rui Pedro Martins, Carlos Boavida, Filipe de Portugal, Gustavo da Cunha, Jorge Pinto, Beatriz Empis, Raquel Henriques da Silva, José Maria Amador, Maria do Rosário Reiche
Fotos de Fernando Jorge
…
Resposta do Director do MNAA (21.09.2022):
Exmºs Sr.s
A deplorável situação de conservação ou, mais exactamente falta dela, das fachadas do MNAA tem sido objeto de sucessivos relatórios à tutela. Neste momento, a obra do tratamento de toda a envolvência do museu e alteração dos telhados, incluindo a retirada de amianto legalmente obrigatória, é um dos projetos aprovados em PRR, cuja execução, pelas indicações que tenho, se estima para a segunda metade do próximo ano.
Com os melhores cumprimentos
Joaquim Oliveira Caetano
Director
Palacete R. Gomes Freire, 92 (30.08.2024)
Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas,
Exma. Sra. Vereadora do Urbanismo
Eng. Joana Almeida
CC. AML, JF e media
Constatado o estado lastimável em que se encontra o palacete da R. Gomes Freire, nº 92, propriedade da CML, apresentamos o nosso protesto veemente pela situação e solicitamos a V. Exas. o favor de nos esclarecerem sobre o que pretende a autarquia fazer com este valioso imóvel, uma vez que aquando do anúncio público de um projecto de construção nova para o lote contíguo, onde existe um parque de estacionamento (projecto que ainda não arrancou…), nada foi dito sobre o palacete em apreço.
Lembramos que o edifício se encontrava num estado de conservação razoável e em perfeitamente habitável aquando da saída da esquadra de polícia, em 2018.
De lá para cá tem-se assistido à sua crescente degradação e delapidação, lamentável a todos os títulos.
Continuamos a não compreender a indiferença da CML pelo património arquitectónico de uma Lisboa “Entre-Séculos”, permitindo-se, vereação após vereação, potenciar a deterioração do mesmo, em que o abandono dos imóveis, o arranque de telhas e as janelas abertas à destruição, como é do conhecimento de V. Exas., são apenas o primeiro passo para o vandalismo, e o roubo e a destruição dos materiais nobres e elementos decorativos em presença.
Em vez de a autarquia dar o exemplo, como seria expectável, primando pela boa manutenção e utilização dos edifícios deste período histórico, de que Lisboa vai sendo cada vez mais espoliada, a CML continua indiferente e inactiva, deixando apodrecer os imóveis, de modo a que a sua recuperação seja inviável e a sua demolição justificável.
Tal facto é mais grave e revoltante quando estamos em presença de um imóvel que é propriedade municipal!
E quando esse palacete está inscrito na Carta Municipal do Património, anexa do PDM (item 24.07 Palacete / Rua Gomes Freire, 90-94), situação caricata uma vez que nem a CML cumpre o PDM que ela própria cria, no que se refere à regulamentação sobre os edifícios inscritos no inventário municipal.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Martim Galamba, Jorge Pinto, Eurico de Barros, Inês Beleza Barreiros, Helena Espvall, Carlos Boavida. Miguel Atanásio Carvalho, Irene Santos, Rui Pedro Martins, José Amador, Gonçalo Cornélio da Silva, Fernando Jorge, Bernardo Ferreira de Carvalho, Pedro Henrique Aparício
Estado periclitante dos bustos africanos Jardim Tropical – chamada de atenção à UL (25.07.2022)
Magnífico Senhor Reitor
Prof. Luís Manuel dos Anjos Ferreira
À Topiaris, a/c Arq. Luís Paulo Ribeiro
No seguimento dos parabéns que endereçámos à Universidade de Lisboa em Fevereiro de 2020 (http://cidadanialx.blogspot.com/2020/02/parabens-pela-recuperacao-feita-ate-ao.html), em que demos conta da nossa satisfação pelas obras de recuperação feitas até ao momento no Jardim Tropical, constatamos que, passados dois anos e meio sobre essa data, ainda subsistem locais a aguardar por restauro, conforme então descrito.
Reforçamos a nossa chamada de atenção para a necessidade de restauro dos bustos provenientes da Exposição do Mundo Português, uma vez que se os mesmos não forem rapidamente pintados ou o material de que são feitos (em massas cimentícias?) não for objecto de tratamento adequado, brevemente poderão abrir fissuras, tornando o seu restauro impossível a médio prazo.
Juntamos fotografias tiradas há dias.
Gratos pela atenção, apresentamos os nossos melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Luís Mascarenhas Gaivão, Fátima Castanheira, Filipe de Portugal, Ana Celeste Glória, Carlos Boavida, Fernando Jorge, Irene Santos
Fotos de Filipe Portugal
Quartel (Convento) da Graça continua em degradação e ao abandono (06.07.2022)
À Aziriver, Lda., Património Crescente, SA, Azilis, SA e Sesimbrotel, SA (Grupo SANA)
CC. DGTF, Revive, CML, AML e DGPC, e media
Exmos. Senhores
Decorridos que estão 31 meses sobre a data de assinatura do contrato de concessão do Quartel da Graça (Convento da Graça), concessão feita ao abrigo do Programa Revive, e uma vez que a data prevista para o início da exploração daquele conjunto monumental (Monumento Nacional, Decreto n.º 29 604, DG, 1.ª série, n.º 112 de 16 maio 1939) como unidade hoteleira termina no final do presente ano, não se vislumbrando quaisquer obras em curso, apesar da publicidade em contrário;
E considerando que esta Associação tem como objecto a defesa do património edificado do distrito de Lisboa (artigo 2º dos nossos estatutos), desenvolvendo para tal as actividades que se considerem necessárias e convenientes para assegurar a sua prossecução (artigo 3º);
Solicitamos a V. Exas. que nos informem sobre quais as razões para que os pressupostos da concessão referida não tenham sido ainda materializados em obra.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Pedro Formozinho Sanchez, Jorge Pinto, Eurico de Barros, Rui Martins, Beatriz Empis, Carlos Boavida, Filipe de Portugal, Helena Espvall, Maria Teresa Goulão, Maria do Rosário Reiche, Miguel Atanásio Carvalho, Irene Santos
Foto: Programa Revive
- 1
- 2