Abuso

O estado caótico da Alameda do Beato 1024 1024 Paulo Ferrero

O estado caótico da Alameda do Beato

Exmo. Sr. Presidente, Eng. Carlos Moedas
Exma. Sra. Vereadora, Eng. Joana Almeida
C.C.AML, JF Beato e DGPC
Como será do conhecimento de V. Exas., o projecto de reconversão (alterações e ampliação, com demolições) do complexo do antigo convento/unidade fabril do Beato, da autoria do atelier Risco, foi aprovado pelo anterior executivo da CML como sendo uma mais-valia para a cidade, desde logo para a Alameda do Beato, por implicar uma “normalização”, a vários níveis, do seu espaço público.
E, como, será também do conhecimento de V. Exas., a reconversão do antigo convento, que é conjunto de Interesse Público (igreja, claustro, refeitório e escada de acesso ao piso superior), traduziu-se em mais uma mega-empreitada de construção nova travestida de reabilitação, uma vez que o que resta hoje da totalidade dos edifícios que compunham o antigo convento-unidade fabril são as suas fachadas; inclusivamente, as obras estropiaram os degraus da escadaria de aparato, sem que as entidades oficiais se manifestassem.
Igualmente, será do conhecimento de V. Exas. que o argumento usado pela CML, de que seria criado estacionamento para os residentes do bairro, como forma de compensação urbanística pela operação de construção civil aprovada, é hoje um logro, pois o referido estacionamento está fechado ao uso público.
Independentemente do que aqui expomos, e das opções feitas pela CML no que toca a pilaretes e pavimentos, o que motiva este nosso alerta a V. Exas. é o facto de o espaço público estar a ser constantemente maltratado sempre que decorrem eventos na ala monumental do antigo convento, da forma indigna que as fotos documentam.
Na realidade, chega a ser caricato lembrarmo-nos que a antiga vereação da CML chegou a querer abater todas as árvores de grande porte com o argumento de que obstruíam a leitura da fachada da igreja (MN), mas a sua obstrução por tendas gigantes já não é problema.
Solicitamos à CML que “novos tempos” sejam aplicados de facto no tratamento dado pelos serviços ao nosso espaço público, pois o que se passa na Alameda do Beato devia envergonhar-nos a todos.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Bernardo Ferreira de Carvalho, Maria Teresa Goulão, Jorge Pinto, Fernando Jorge, Beatriz Empis, Helena Espvall, Filipe de Portugal, José Maria Amador, Gustavo da Cunha, Gonçalo Cornélio da Silva, Fátima Castanheira, Bruno Palma
Publicidade (ainda) alusiva às “Festas da Cidade” junto de MN 1024 1024 Paulo Ferrero

Publicidade (ainda) alusiva às “Festas da Cidade” junto de MN

Exmo. Sr. Presidente da CML, eng. Carlos Moedas,
Exmo. Sr. Director-Geral , arq. João Carlos Santos
CC. AML, JF Santa Maria Maior e media
Tendo as “Festas de Lisboa” decorrido no Verão e encontrando-nos nós em Novembro, constatamos que Alfama e a muralha Árabe da cidade, classificada de Monumento Nacional, continuam repletas de dispositivos de publicidade como os que ilustramos na fotografia em anexo, tirada na Rua Norberto Araújo.
Pelo exposto, apresentamos o nosso protesto e pedido de retirada de todos os dispositivos publicitários nessa situação, aproveitando o ensejo para propor à CML a alteração das regras, i.e., dos regulamentos municipais sobre publicidade e sobre festividades, por forma a evitar que se repitam estas situações na Lisboa histórica.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Nuno Caiado, Luis Carvalho e Rêgo, Fernando Jorge, Fátima Castanheira, Beatriz Empis, Rui Pedro Martins, Jorge Pinto, Gustavo da Cunha, Luis Mascarenhas Gaivão, Carlos Boavida, Bruno Palma, Maria Ramalho, Pedro Jordão
Foto de Fernando Jorge (01.11.2022)
A Minhota – Novo e veemente protesto à CML 986 1024 Paulo Ferrero

A Minhota – Novo e veemente protesto à CML

Exmo. Sr. Presidente Eng. Carlos Moedas
Exma. Sra. Vereadora Eng. Joana Almeida
CC. AML e media
Decorridos 2 anos exactos sobre o nosso último pedido de esclarecimentos à CML (http://cidadanialx.blogspot.com/2020/10/a-minhota-obras-ilegais-pedido-de.html) sobre a situação indecorosa, que a todos devia envergonhar, em que se encontrava a histórica leitaria e manteigaria “A Minhota”, na Rua de São José, constatamos que tudo se encontra na mesma apesar do embargo camarário de 2019 às obras ilegais então em curso, ou seja:
Uma loja classificada “Loja com História”, que pelo facto de ter uma decoração interior e exterior de grande valor para a cidade a elevam à Carta Municipal do Património (montra em ferro e painel de azulejos publicitários, armários de madeira originais, sistema de prateleiras em pedra com desenho cuidado, tectos de estuque e diversas raridades das leitarias do final do século XIX), continua no estado calamitoso de que as fotografias em anexo são testemunho (fotos tiradas em 26.10.2022), e em que assume particular carga simbólica a placa identificativa do LCH completamente amolgada.
Perguntamos ao novo Executivo da CML como é que é possível que passados 3 anos sobre um embargo, não tenha havido obras de reposição do que foi estropiado em 2019 e de restauro desta loja absolutamente única em Lisboa?
Trata-se, a nosso ver, de um daqueles casos em que se justifica a tomada administrativa da loja por parte da CML e a execução de obras coercivas.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Fernando Jorge, Pedro Jordão, Fátima Castanheira, Maria Teresa Goulão, Jorge Pinto, Helena Espvall, Gonçalo Cornélio da Silva, Gustavo da Cunha, Paula Cristina Peralta, Rui Pedro Martins, José Maria Amador, Miguel Atanásio Carvalho, Carlos Boavida, Beatriz Empis, Irene Santos, João B. Teixeira, Maria do Rosário Reiche
Fotos de Fernando Jorge
Obra ilegal (?) n’A Nacional – pedido de esclarecimentos à DGPC 1024 1024 Paulo Ferrero

Obra ilegal (?) n’A Nacional – pedido de esclarecimentos à DGPC

Exmo. Sr. Director-Geral do Património Cultural
Arq. João Carlos Santos
CC. CML, AML
Constatámos a alteração recente no corpo avançado do edifício da Fábrica A Nacional, Monumento de Interesse Público (Portaria n.º 250/2013, DR, 2.ª série, n.º 79, 23 abril 2013), configurando a abertura de uma saída de fumos/ ar-condicionado (?), conforme fotos tiradas ontem e hoje.
No pressuposto de que esta obra só será possível com a aprovação da DGPC, solicitamos a V. Exa. que nos esclareça quanto a essa eventual aprovação e, caso não exista, quais as medidas que irão ser tomadas no sentido de ser respeitada a classificação deste exemplar do nosso património industrial.
Muito obrigado.
Melhores cumprimentos
 
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Inês Beleza Barreiros, Gustavo da Cunha, Maria Teresa Goulão, Ana Celeste Glória, Pedro Jordão, Beatriz Empis, Jorge Pinto, Maria do Rosário Reiche, Irene Santos, Carlos Boavida e Bruno Palma
Retirada de cartazes no Marquês de Pombal – Nota de imprensa 793 792 Paulo Ferrero

Retirada de cartazes no Marquês de Pombal – Nota de imprensa

NOTA DE IMPRENSA
É com grande regozijo que assistimos à retirada da totalidade dos cartazes de propaganda do Marquês de Pombal, ocorrida durante esta madrugada, como consta da publicação do próprio Presidente da CML nas redes sociais (vide https://www.noticiasaominuto.com/pais/2081905/carlos-moedas-apresenta-o-marques-de-pombal-agora-sem-cartazes).
Com efeito, é vergonhosa a ocupação verdadeiramente selvagem a que a generalidade do espaço público da cidade de Lisboa tem sido sujeita há vários anos, constituindo um dos principais elementos de poluição visual da cidade, de que o Marquês de Pombal é exemplo maior.
Esta é uma causa antiga e uma causa de muitos, desde logo do Fórum Cidadania Lx.
Finalmente, foi dado um primeiro passo. 
Esperamos que depois do Marquês de Pombal se sigam a Assembleia da República, a zona fronteira à Basílica da Estrela (MN), o Saldanha, o Campo Pequeno, Entre-Campos, a Alameda D. Afonso Henriques, entre muitos outros locais emblemáticos da cidade onde perduram cartazes publicitários e de propaganda política, fora de período eleitoral e/ou em desrespeito por locais protegidos por lei.
Só não entendemos como até hoje, CML e CNE, sempre nos responderam negativamente aos inúmeros apelos que lhes foram transmitidos, declarando-se incapazes de agir sem que a AR legislasse em conformidade.
Afinal não foi preciso!
Obrigado, CML.
Melhores cumprimentos
A Direcção
Protesto por fachada do MNAA em estado deplorável 768 1024 Paulo Ferrero

Protesto por fachada do MNAA em estado deplorável

Exmo. Sr. Director do Museu Nacional de Arte Antiga
Dr. Joaquim Oliveira Caetano
CC. Ministro da Cultura e media
Serve o presente para renovarmos junto de V. Exa. o nosso protesto pelo estado vergonhoso em que se encontra a fachada do Museu Nacional de Arte Antiga, conforme poderá constatar vendo as fotos de há dias e que anexamos.
Perguntamos até quando se manterá esta situação, uma vez que, direcção de museu após direcção de museu, gabinete ministerial após gabinete ministerial, os sucessivos orçamentos do MNAA/MC teimam em esquecer-se de algo elementar para este Museu Nacional: assegurar um mínimo de brio às suas fachadas, janelas e portas.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, Maria Teresa Goulão, Helena Espvall, Ana Celeste Glória, Luis Mascarenhas Gaivão, Rui Pedro Martins, Carlos Boavida, Filipe de Portugal, Gustavo da Cunha, Jorge Pinto, Beatriz Empis, Raquel Henriques da Silva, José Maria Amador, Maria do Rosário Reiche
Fotos de Fernando Jorge

Resposta do Director do MNAA (21.09.2022):

Exmºs Sr.s
A deplorável situação de conservação ou, mais exactamente falta dela, das fachadas do MNAA tem sido objeto de sucessivos relatórios à tutela. Neste momento, a obra do tratamento de toda a envolvência do museu e alteração dos telhados, incluindo a retirada de amianto legalmente obrigatória, é um dos projetos aprovados em PRR, cuja execução, pelas indicações que tenho, se estima para a segunda metade do próximo ano.
Com os melhores cumprimentos
Joaquim Oliveira Caetano 
Director
Estado deplorável da parede falsa do Largo de São Domingos – apêlo ao PCML 1024 965 Paulo Ferrero

Estado deplorável da parede falsa do Largo de São Domingos – apêlo ao PCML

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas

CC. AML, JF e media

Serve o presente para darmos conta a V. Exa. do estado deplorável em que se encontra a parede falsa que cobre o muro original do troço do Largo de São Domingos/ Rua Barros Queirós, de cujas imagens tiradas ontem, dia 14, são a melhor prova.

Caso não seja do conhecimento de V.Exa., esta parede falsa foi colocada naquele muro por ocasião da instalação de um memorial evocativo dos 500 anos do massacre de judeus, ocorrido naquele largo em 1506. A parede fazia parte de um conjunto de instalações, todas vandalizadas e em que, inclusive, a oliveira, para ali transplantada na ocasião, foi selvaticamente podada há poucos meses.

Cremos que o estado desta parede falsa é indigno da cidade e envergonha-nos a todos, mais a mais localizando-se num ponto de extrema atracção turística.

Solicitamos a melhor atenção do Presidente da CML para esta situação, de modo a que os serviços competentes façam o que já devia ter sido feito, isto é, remover a totalidade da estrutura metálica temporária e os resíduos dos painéis de plástico que a cobriam, recuperando o muro municipal original com todos os seus elementos em cantaria de lioz e respectivos gradeamentos em ferro pintado.

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos.

Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Fernando Jorge, Maria Teresa Goulão, Irene Santos, Fátima Castanheira, Filipe Portugal, Beatriz Empis, Gustavo da Cunha, Jorge Pinto, Carlos Boavida, Nuno Caiado,

 

Fotos de Fernando Jorge
Ainda o acesso público à Tv. Asse das Trez (Cascais) – queixa à Provedoria de Justiça 1024 1024 Paulo Ferrero

Ainda o acesso público à Tv. Asse das Trez (Cascais) – queixa à Provedoria de Justiça

Exma. Senhora Provedora de Justiça
Prof. Maria Lúcia Amaral

No seguimento do pedido de informação que esta associação fez à Câmara Municipal de Cascais no dia 16 de Junho de 2022, sobre o impedimento, a nosso ver ilegal à luz de uma sentença judicial de 2008, relativa ao acesso público à Travessa Asse das Trez, em Cascais (https://cidadanialx.blogspot.com/2022/06/impedido-acesso-publico-tv-asse-das.html), e uma vez que até hoje, dia 14 de Julho, não recebemos nenhuma resposta daquela autarquia, apresentamos queixa junto de V. Exa.

Assim, solicitamos que intervenha junto da Câmara Municipal de Cascais por forma a que esta Associação seja informada sobre o fecho daquela artéria junto à Praia da Rainha, nomeadamente quanto a um eventual licenciamento camarário, que se desconhece.

Agradecemos a atenção de V. Exa. e apresentamos os melhores cumprimentos,

Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Madalena Martins, Fátima Castanheira, Beatriz Empis, Maria do Rosário Reiche, Inês Beleza Barreiros, Irene Santos

Pedido de classificação do Monumento ao Marquês de Pombal (Lisboa) 639 640 Paulo Ferrero

Pedido de classificação do Monumento ao Marquês de Pombal (Lisboa)

Exmo. Sr. Director-Geral do Património Cultural
Arq. João Carlos Santos

CC. PCML, AML, JF e Agência Lusa

Considerando a inquestionável relevância histórica e urbana do monumento ao Marquês de Pombal, apesar da falta de cuidado com que tem sido tratada pelos serviços camarários nos últimos anos, que se traduz desde logo numa falta de limpeza evidente da praça central, aprumo nos canteiros decorativos e inacção gritante face à ocupação selvagem da envolvente com dispositivos de publicidade e propaganda;

E considerando que este monumento não dispõe de classificação autónoma, como julgamos que merece;

Serve o presente para submetermos à apreciação de V. Exa. e dos serviços da Direcção-Geral do Património Cultural, o respectivo requerimento inicial de procedimento de classificação, fazendo votos para que este seja o primeiro de vários processos de classificação de estatuária pelo país.

Juntamos para o efeito fotografias retiradas da net, conforme assinalado no requerimento

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Fernando Jorge, Luís Carvalho e Rêgo, Pedro Jordão, Maria Teresa Goulão, Carlos Boavida, Fátima Castanheira, Sofia de Vasconcelos Casimiro, Jorge Pinto, Paulo Lopes

Edifício de 4 pisos sobre Cocheiras de Santos Jorge (IIP) 1024 1024 Paulo Ferrero

Edifício de 4 pisos sobre Cocheiras de Santos Jorge (IIP)

Exmo. Sr. Director-Geral do Património Cultural
Arq. João Carlos Santos

Constatámos a existência de Aviso afixado na porta do edifício das Cocheiras Santos Jorge, sito na Rua da Olivença, nº 2, no Estoril, Imóvel de Interesse Público (Decreto n.º 2/96, DR, 1.ª série-B, n.º 56 de 06 Março 1996); dando conta de um alvará de licenciamento de obras emitido pela Câmara Municipal de Cascais em Dezembro de 2021, relativamente a projecto de alterações e ampliação para construção de edifício com 4 pisos acima da cota de soleira, para fins habitacionais, projecto da firma imobiliária Westhouse, S.A. (ver fotos)

Tendo esta Associação como objecto a defesa do património edificado na área geográfica correspondente ao Distrito de Lisboa (artigo 2º dos nossos estatutos);

Solicitamos a V. Exa. que nos informe quanto ao parecer emitido pela Direcção-Geral do Património Cultural sobre este projecto, uma vez que a consulta a esse organismo é vinculativa.

Antecipadamente gratos, apresentamos os nossos melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Maria Teresa Goulão, Ana Celeste Glória, Pedro Jordão, Beatriz Empis, Gustavo da Cunha, Jorge Pinto, Carlos Boavida, Helena Espvall, Fernando Jorge