Abandono
Estado de abandono e incúria do Desterro
A/C. Sr. Administrador da MAINSIDE INVESTMENTS
Eng. José Carlos Queirós Carvalho
CC. PCML, ESTAMO, AML e media
Serve o presente para protestarmos pelo agravamento do estado de abandono em que se encontra o antigo Hospital do Desterro, em Arroios, sem que se não se vislumbre qualquer resultado prático, para a cidade e para o património em causa, das intenções anunciadas pela Mainside, quer em 2013, aquando do arrendamento à ESTAMO e do protocolo assinado com a CML, quer desde que passou a ser proprietário do antigo mosteiro em Janeiro de 2022 (https://www.idealista.pt/news/imobiliario/empresas/2022/01/17/50523-antigo-hospital-do-desterro-e-vendido-a-promotora-do-lx-factory).
Com efeito, aquele conjunto histórico-patrimonial encontra-se cada vez mais vandalizado, em que as portas e vãos das janelas continuam escancarados à destruição e, pior, todos os trabalhos realizados antes da pandemia estão a ser destruídos pela incúria, ausência de vigilância, etc.
Fica o nosso protesto à Mainside.
Extensivo à CML, por anunciar em 2013 o que, manifestamente, não conseguiu fazer cumprir durante 9 anos, e à ESTAMO, por apenas arrendar e vender património do país, sem garantir minimamente a boa prossecução dos termos dos respectivos contratos.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, Fernando Jorge, Maria Teresa Goulão, Rui Pedro Martins, Jorge Pinto, Carlos Boavida, Helena Espvall, José Maria Amador, Maria do Rosário Reiche, Pedro Formozinho Sanchez
Fotos de Fernando Jorge
Largo do Mastro e Chafariz em estado deplorável
Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas,
Exma. Sra. Presidente da Junta de Freguesia de Arroios
Dra. Madalena Natividade
Serve o presente para reclamarmos junto de V. Exas. pelo estado deplorável e vergonhoso em que se encontra o Largo do Mastro e o respectivo chafariz histórico, conforme poderão constatar pelas fotografias em anexo, tiradas ontem, dia 27 de Setembro.
E solicitamos à CML e à Junta de Freguesia de Arroios que providenciem a recuperação deste importante espaço público da cidade de Lisboa, tendo em conta que, ainda recentemente, intervieram no Largo do Mitelo e Paço da Rainha (independentemente das críticas que, na altura vos endereçámos, relativas aos acabamentos e alguns pormenores da obra que ali foi feita).
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Fernando Jorge, Carlos Boavida, Helena Espvall, Maria Teresa Goulão, Beatriz Empis, Miguel Atanásio Carvalho, Rui Pedro Martins, Jorge Pinto, Fátima Castanheira, Maria do Rosário Reiche, Irene Santos, Gustavo da Cunha, Bernardo Ferreira de Carvalho
Fotos: Fernando Jorge
Palácio Pombal fechado e com janelas entaipadas! (16.09.2022)
Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
CC. AML, Vereador da Cultura, JF Misericórdia, EGEAC e agência LUSA
Constatámos ontem que o Palácio Pombal, Imóvel de Interesse Público e propriedade da CML, se encontra fechado e com janelas entaipadas com painéis (!), conforme fotografia em anexo.
Solicitamos a V. Exa. que nos informe sobre a situação deste importantíssimo palácio, propriedade da cidade, designadamente se a EGEAC já não é responsável pela sua manutenção e exploração.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Pedro Jordão, Ana Celeste Glória, Inês Beleza Barreiros, Carlos Boavida, José Maria Amador, Raquel Henriques da Silva, Helena Espvall, Rui Pedro Martins, Irene Santos, Jorge Pinto, Beatriz Empis, Maria do Rosário Reiche, Filipe de Portugal e Gustavo da Cunha
Palacete R. Gomes Freire, 92 (30.08.2024)
Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas,
Exma. Sra. Vereadora do Urbanismo
Eng. Joana Almeida
CC. AML, JF e media
Constatado o estado lastimável em que se encontra o palacete da R. Gomes Freire, nº 92, propriedade da CML, apresentamos o nosso protesto veemente pela situação e solicitamos a V. Exas. o favor de nos esclarecerem sobre o que pretende a autarquia fazer com este valioso imóvel, uma vez que aquando do anúncio público de um projecto de construção nova para o lote contíguo, onde existe um parque de estacionamento (projecto que ainda não arrancou…), nada foi dito sobre o palacete em apreço.
Lembramos que o edifício se encontrava num estado de conservação razoável e em perfeitamente habitável aquando da saída da esquadra de polícia, em 2018.
De lá para cá tem-se assistido à sua crescente degradação e delapidação, lamentável a todos os títulos.
Continuamos a não compreender a indiferença da CML pelo património arquitectónico de uma Lisboa “Entre-Séculos”, permitindo-se, vereação após vereação, potenciar a deterioração do mesmo, em que o abandono dos imóveis, o arranque de telhas e as janelas abertas à destruição, como é do conhecimento de V. Exas., são apenas o primeiro passo para o vandalismo, e o roubo e a destruição dos materiais nobres e elementos decorativos em presença.
Em vez de a autarquia dar o exemplo, como seria expectável, primando pela boa manutenção e utilização dos edifícios deste período histórico, de que Lisboa vai sendo cada vez mais espoliada, a CML continua indiferente e inactiva, deixando apodrecer os imóveis, de modo a que a sua recuperação seja inviável e a sua demolição justificável.
Tal facto é mais grave e revoltante quando estamos em presença de um imóvel que é propriedade municipal!
E quando esse palacete está inscrito na Carta Municipal do Património, anexa do PDM (item 24.07 Palacete / Rua Gomes Freire, 90-94), situação caricata uma vez que nem a CML cumpre o PDM que ela própria cria, no que se refere à regulamentação sobre os edifícios inscritos no inventário municipal.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Martim Galamba, Jorge Pinto, Eurico de Barros, Inês Beleza Barreiros, Helena Espvall, Carlos Boavida. Miguel Atanásio Carvalho, Irene Santos, Rui Pedro Martins, José Amador, Gonçalo Cornélio da Silva, Fernando Jorge, Bernardo Ferreira de Carvalho, Pedro Henrique Aparício
Estado deplorável da parede falsa do Largo de São Domingos – apêlo ao PCML (15.07.2022)
Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
CC. AML, JF e media
Serve o presente para darmos conta a V. Exa. do estado deplorável em que se encontra a parede falsa que cobre o muro original do troço do Largo de São Domingos/ Rua Barros Queirós, de cujas imagens tiradas ontem, dia 14, são a melhor prova.
Caso não seja do conhecimento de V.Exa., esta parede falsa foi colocada naquele muro por ocasião da instalação de um memorial evocativo dos 500 anos do massacre de judeus, ocorrido naquele largo em 1506. A parede fazia parte de um conjunto de instalações, todas vandalizadas e em que, inclusive, a oliveira, para ali transplantada na ocasião, foi selvaticamente podada há poucos meses.
Cremos que o estado desta parede falsa é indigno da cidade e envergonha-nos a todos, mais a mais localizando-se num ponto de extrema atracção turística.
Solicitamos a melhor atenção do Presidente da CML para esta situação, de modo a que os serviços competentes façam o que já devia ter sido feito, isto é, remover a totalidade da estrutura metálica temporária e os resíduos dos painéis de plástico que a cobriam, recuperando o muro municipal original com todos os seus elementos em cantaria de lioz e respectivos gradeamentos em ferro pintado.
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos.
Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Fernando Jorge, Maria Teresa Goulão, Irene Santos, Fátima Castanheira, Filipe Portugal, Beatriz Empis, Gustavo da Cunha, Jorge Pinto, Carlos Boavida, Nuno Caiado,
Fotos de Fernando Jorge
Pedido de classificação do Monumento ao Marquês de Pombal (Lisboa) (12.07.2022)
Exmo. Sr. Director-Geral do Património Cultural
Arq. João Carlos Santos
CC. PCML, AML, JF e Agência Lusa
Considerando a inquestionável relevância histórica e urbana do monumento ao Marquês de Pombal, apesar da falta de cuidado com que tem sido tratada pelos serviços camarários nos últimos anos, que se traduz desde logo numa falta de limpeza evidente da praça central, aprumo nos canteiros decorativos e inacção gritante face à ocupação selvagem da envolvente com dispositivos de publicidade e propaganda;
E considerando que este monumento não dispõe de classificação autónoma, como julgamos que merece;
Serve o presente para submetermos à apreciação de V. Exa. e dos serviços da Direcção-Geral do Património Cultural, o respectivo requerimento inicial de procedimento de classificação, fazendo votos para que este seja o primeiro de vários processos de classificação de estatuária pelo país.
Juntamos para o efeito fotografias retiradas da net, conforme assinalado no requerimento
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Fernando Jorge, Luís Carvalho e Rêgo, Pedro Jordão, Maria Teresa Goulão, Carlos Boavida, Fátima Castanheira, Sofia de Vasconcelos Casimiro, Jorge Pinto, Paulo Lopes
Quartel (Convento) da Graça continua em degradação e ao abandono (06.07.2022)
À Aziriver, Lda., Património Crescente, SA, Azilis, SA e Sesimbrotel, SA (Grupo SANA)
CC. DGTF, Revive, CML, AML e DGPC, e media
Exmos. Senhores
Decorridos que estão 31 meses sobre a data de assinatura do contrato de concessão do Quartel da Graça (Convento da Graça), concessão feita ao abrigo do Programa Revive, e uma vez que a data prevista para o início da exploração daquele conjunto monumental (Monumento Nacional, Decreto n.º 29 604, DG, 1.ª série, n.º 112 de 16 maio 1939) como unidade hoteleira termina no final do presente ano, não se vislumbrando quaisquer obras em curso, apesar da publicidade em contrário;
E considerando que esta Associação tem como objecto a defesa do património edificado do distrito de Lisboa (artigo 2º dos nossos estatutos), desenvolvendo para tal as actividades que se considerem necessárias e convenientes para assegurar a sua prossecução (artigo 3º);
Solicitamos a V. Exas. que nos informem sobre quais as razões para que os pressupostos da concessão referida não tenham sido ainda materializados em obra.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Pedro Formozinho Sanchez, Jorge Pinto, Eurico de Barros, Rui Martins, Beatriz Empis, Carlos Boavida, Filipe de Portugal, Helena Espvall, Maria Teresa Goulão, Maria do Rosário Reiche, Miguel Atanásio Carvalho, Irene Santos
Foto: Programa Revive
Obras no Chafariz do Rato (06.07.2022)
À Signinum, Gestão de Património Cultural
CC. EPAL, DGPC, CML, AML e media
Exmos. Senhores Constatámos a colocação de andaimes no Chafariz do Largo do Rato, ao abrigo, imaginamos, de uma empreitada de conservação e restauro daquele Monumento Nacional (Decreto nº 5, 1ª Série-B, nº 42 de 19 de Fevereiro 2002), promovida pela EPAL e entregue à V/empresa.
Regozijando-nos por, finalmente e após inúmeros pedidos e reclamações de toda a Lisboa, vermos este importante património a ser restaurado, e uma vez que não existe no local nenhum descritivo da obra nem esta foi anunciada publicamente;
E considerando que esta Associação tem como objecto a defesa do património edificado do distrito de Lisboa (artigo 2º dos nossos estatutos), desenvolvendo para tal as actividades que se considerem necessárias e convenientes para assegurar a sua prossecução (artigo 3º),
Não podemos deixar de vos solicitar que nos esclareçam sobre o seguinte:
-Qual é o prazo para a execução desta obra?
-Está assegurada a reposição dos elementos danificados e roubados (torneiras e placas de chumbo)?
-O chafariz voltará a jorrar água, ao contrário da vossa obra no Chafariz do Desterro?
Aproveitamos para solicitar que, por favor, não pintem de azul o fundo do tanque, como em tempos já ocorreu.
Antecipadamente gratos, apresentamos os nossos melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, Pedro Formozinho Sanchez, Helena Espvall, Jorge Pinto, Ana Celeste Glória, Beatriz Empis, Luis Mascarenhas Gaivão, Maria Teresa Goulão, Carlos Boavida, Rui Martins, Fernando Jorge, Filipe Teixeira, Irene Santos, Gonçalo Cornélio da Silva
Edifício de 4 pisos sobre Cocheiras de Santos Jorge (IIP) (24.06.2022)
Exmo. Sr. Director-Geral do Património Cultural
Arq. João Carlos Santos
Constatámos a existência de Aviso afixado na porta do edifício das Cocheiras Santos Jorge, sito na Rua da Olivença, nº 2, no Estoril, Imóvel de Interesse Público (Decreto n.º 2/96, DR, 1.ª série-B, n.º 56 de 06 Março 1996); dando conta de um alvará de licenciamento de obras emitido pela Câmara Municipal de Cascais em Dezembro de 2021, relativamente a projecto de alterações e ampliação para construção de edifício com 4 pisos acima da cota de soleira, para fins habitacionais, projecto da firma imobiliária Westhouse, S.A. (ver fotos)
Tendo esta Associação como objecto a defesa do património edificado na área geográfica correspondente ao Distrito de Lisboa (artigo 2º dos nossos estatutos);
Solicitamos a V. Exa. que nos informe quanto ao parecer emitido pela Direcção-Geral do Património Cultural sobre este projecto, uma vez que a consulta a esse organismo é vinculativa.
Antecipadamente gratos, apresentamos os nossos melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Maria Teresa Goulão, Ana Celeste Glória, Pedro Jordão, Beatriz Empis, Gustavo da Cunha, Jorge Pinto, Carlos Boavida, Helena Espvall, Fernando Jorge