Património

Chalet Faial (MIP) entrou em obras – pedido de informação à DGPC 1024 1024 Paulo Ferrero

Chalet Faial (MIP) entrou em obras – pedido de informação à DGPC

Exmo. Sr. Director-Geral
Arq. João Carlos Santos
No seguimento do que aparenta ser o início de obras no Chalet Faial, sito em Cascais e Monumento de Interesse Público, com vista à sua transformação em unidade hoteleira, e tendo a Fórum Cidadania Lx – Associação como objecto a defesa do património edificado na área geográfica correspondente ao Distrito de Lisboa (in artigo 2º dos nossos estatutos);
Vimos pelo presente solicitar a V. Exas. que nos informem sobre o parecer vinculativo emitido pela Direcção-Geral do Património Cultural, designadamente quanto à necessidade de o projecto em causa respeitar os valores patrimoniais do imóvel, no interior e exterior do mesmo.
Anexamos fotos, de João Almeida (in Lugares Abandonados)
Antecipadamente gratos, apresentamos os nossos melhores cumprimentos.
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Pedro Jordão, Ana Celeste Glória, Raquel Henriques da Silva, Helena Espvall, Beatriz Empis, Gustavo da Cunha, Gonçalo Cornélio da Silva, Fátima Castanheira, Tiago Sousa Mendes, Fernando Jorge, Jorge Pinto, Maria do Rosário Reiche, Rui Pedro Martins
O estado caótico da Alameda do Beato 1024 1024 Paulo Ferrero

O estado caótico da Alameda do Beato

Exmo. Sr. Presidente, Eng. Carlos Moedas
Exma. Sra. Vereadora, Eng. Joana Almeida
C.C.AML, JF Beato e DGPC
Como será do conhecimento de V. Exas., o projecto de reconversão (alterações e ampliação, com demolições) do complexo do antigo convento/unidade fabril do Beato, da autoria do atelier Risco, foi aprovado pelo anterior executivo da CML como sendo uma mais-valia para a cidade, desde logo para a Alameda do Beato, por implicar uma “normalização”, a vários níveis, do seu espaço público.
E, como, será também do conhecimento de V. Exas., a reconversão do antigo convento, que é conjunto de Interesse Público (igreja, claustro, refeitório e escada de acesso ao piso superior), traduziu-se em mais uma mega-empreitada de construção nova travestida de reabilitação, uma vez que o que resta hoje da totalidade dos edifícios que compunham o antigo convento-unidade fabril são as suas fachadas; inclusivamente, as obras estropiaram os degraus da escadaria de aparato, sem que as entidades oficiais se manifestassem.
Igualmente, será do conhecimento de V. Exas. que o argumento usado pela CML, de que seria criado estacionamento para os residentes do bairro, como forma de compensação urbanística pela operação de construção civil aprovada, é hoje um logro, pois o referido estacionamento está fechado ao uso público.
Independentemente do que aqui expomos, e das opções feitas pela CML no que toca a pilaretes e pavimentos, o que motiva este nosso alerta a V. Exas. é o facto de o espaço público estar a ser constantemente maltratado sempre que decorrem eventos na ala monumental do antigo convento, da forma indigna que as fotos documentam.
Na realidade, chega a ser caricato lembrarmo-nos que a antiga vereação da CML chegou a querer abater todas as árvores de grande porte com o argumento de que obstruíam a leitura da fachada da igreja (MN), mas a sua obstrução por tendas gigantes já não é problema.
Solicitamos à CML que “novos tempos” sejam aplicados de facto no tratamento dado pelos serviços ao nosso espaço público, pois o que se passa na Alameda do Beato devia envergonhar-nos a todos.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Bernardo Ferreira de Carvalho, Maria Teresa Goulão, Jorge Pinto, Fernando Jorge, Beatriz Empis, Helena Espvall, Filipe de Portugal, José Maria Amador, Gustavo da Cunha, Gonçalo Cornélio da Silva, Fátima Castanheira, Bruno Palma
Publicidade (ainda) alusiva às “Festas da Cidade” junto de MN 1024 1024 Paulo Ferrero

Publicidade (ainda) alusiva às “Festas da Cidade” junto de MN

Exmo. Sr. Presidente da CML, eng. Carlos Moedas,
Exmo. Sr. Director-Geral , arq. João Carlos Santos
CC. AML, JF Santa Maria Maior e media
Tendo as “Festas de Lisboa” decorrido no Verão e encontrando-nos nós em Novembro, constatamos que Alfama e a muralha Árabe da cidade, classificada de Monumento Nacional, continuam repletas de dispositivos de publicidade como os que ilustramos na fotografia em anexo, tirada na Rua Norberto Araújo.
Pelo exposto, apresentamos o nosso protesto e pedido de retirada de todos os dispositivos publicitários nessa situação, aproveitando o ensejo para propor à CML a alteração das regras, i.e., dos regulamentos municipais sobre publicidade e sobre festividades, por forma a evitar que se repitam estas situações na Lisboa histórica.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Nuno Caiado, Luis Carvalho e Rêgo, Fernando Jorge, Fátima Castanheira, Beatriz Empis, Rui Pedro Martins, Jorge Pinto, Gustavo da Cunha, Luis Mascarenhas Gaivão, Carlos Boavida, Bruno Palma, Maria Ramalho, Pedro Jordão
Foto de Fernando Jorge (01.11.2022)
A Minhota – Novo e veemente protesto à CML 986 1024 Paulo Ferrero

A Minhota – Novo e veemente protesto à CML

Exmo. Sr. Presidente Eng. Carlos Moedas
Exma. Sra. Vereadora Eng. Joana Almeida
CC. AML e media
Decorridos 2 anos exactos sobre o nosso último pedido de esclarecimentos à CML (http://cidadanialx.blogspot.com/2020/10/a-minhota-obras-ilegais-pedido-de.html) sobre a situação indecorosa, que a todos devia envergonhar, em que se encontrava a histórica leitaria e manteigaria “A Minhota”, na Rua de São José, constatamos que tudo se encontra na mesma apesar do embargo camarário de 2019 às obras ilegais então em curso, ou seja:
Uma loja classificada “Loja com História”, que pelo facto de ter uma decoração interior e exterior de grande valor para a cidade a elevam à Carta Municipal do Património (montra em ferro e painel de azulejos publicitários, armários de madeira originais, sistema de prateleiras em pedra com desenho cuidado, tectos de estuque e diversas raridades das leitarias do final do século XIX), continua no estado calamitoso de que as fotografias em anexo são testemunho (fotos tiradas em 26.10.2022), e em que assume particular carga simbólica a placa identificativa do LCH completamente amolgada.
Perguntamos ao novo Executivo da CML como é que é possível que passados 3 anos sobre um embargo, não tenha havido obras de reposição do que foi estropiado em 2019 e de restauro desta loja absolutamente única em Lisboa?
Trata-se, a nosso ver, de um daqueles casos em que se justifica a tomada administrativa da loja por parte da CML e a execução de obras coercivas.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Fernando Jorge, Pedro Jordão, Fátima Castanheira, Maria Teresa Goulão, Jorge Pinto, Helena Espvall, Gonçalo Cornélio da Silva, Gustavo da Cunha, Paula Cristina Peralta, Rui Pedro Martins, José Maria Amador, Miguel Atanásio Carvalho, Carlos Boavida, Beatriz Empis, Irene Santos, João B. Teixeira, Maria do Rosário Reiche
Fotos de Fernando Jorge
Obra ilegal (?) n’A Nacional – pedido de esclarecimentos à DGPC 1024 1024 Paulo Ferrero

Obra ilegal (?) n’A Nacional – pedido de esclarecimentos à DGPC

Exmo. Sr. Director-Geral do Património Cultural
Arq. João Carlos Santos
CC. CML, AML
Constatámos a alteração recente no corpo avançado do edifício da Fábrica A Nacional, Monumento de Interesse Público (Portaria n.º 250/2013, DR, 2.ª série, n.º 79, 23 abril 2013), configurando a abertura de uma saída de fumos/ ar-condicionado (?), conforme fotos tiradas ontem e hoje.
No pressuposto de que esta obra só será possível com a aprovação da DGPC, solicitamos a V. Exa. que nos esclareça quanto a essa eventual aprovação e, caso não exista, quais as medidas que irão ser tomadas no sentido de ser respeitada a classificação deste exemplar do nosso património industrial.
Muito obrigado.
Melhores cumprimentos
 
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Inês Beleza Barreiros, Gustavo da Cunha, Maria Teresa Goulão, Ana Celeste Glória, Pedro Jordão, Beatriz Empis, Jorge Pinto, Maria do Rosário Reiche, Irene Santos, Carlos Boavida e Bruno Palma
O quarteirão pombalino do Largo de São Paulo 1024 924 Paulo Ferrero

O quarteirão pombalino do Largo de São Paulo

Exma. Sra. Vereadora Joana Almeida

 

CC. PCML, AML, Arq. Pedro Reis e Andreas Mörschel, Laceinvest e media

 

Serve o presente para transmitirmos a V. Exa., o nosso regozijo pela aprovação pela CML do novo projecto de alterações (proc. nº 941/EDI/2018) para o quarteirão pombalino do Largo de São Paulo, da autoria dos arquitectos Andreas Mörschel e Pedro Reis, e promovido pelo fundo Sete Colinas/Laceinvest, a quem damos conhecimento do mesmo.

 Com efeito, e ao contrário do anterior projecto do arq. Torres de Carvalho, este novo projecto de hotel não promove destruição patrimonial nem alterações radicais em termos da compartimentação dos andares, fachadas e cobertura deste bloco histórico, muito menos configura desconformidades regulamentares susceptíveis de preocupação e reacção.

É indiscutivelmente um muito melhor projecto do que aquele que nos fez protestar junto da CML por várias vezes.

 

A cidade só tem a ganhar com mudanças para melhor, como no caso presente e nos casos do quarteirão Sottomayor na Av. Fontes Pereira de Melo e do quarteirão da Suíça, por exemplo. Fazemos votos para que mudanças para melhor sejam também anunciadas para os edifícios do Patriarcado, os quarteirões do Corpus Christi e da Portugália, o antigo Hospital Bombarda, por exemplo. Infelizmente, o mesmo já não é possível para o antigo Convento de Santa Joana e o Hospital da Marinha onde a destruição é irreversível.

E a cidade e a CML só têm a ganhar com a afixação no local, como no caso presente, de informação escrita e desenhada sobre os projectos arquitectónicos que vão sendo analisados e aprovados pela CML para edifícios classificados, em zonas classificadas ou em zonas de protecção de edifícios classificados, e em edifícios e locais da Carta Municipal do Património.

Contudo, permita-nos chamar a atenção para alguns detalhes que, a nosso ver, é muito importante sejam garantidos neste projecto do Largo de São Paulo:

1. Há que estar atento às curvaturas dos telhados mardelianos, com especial cuidado na escolha do tipo de telhas e respectivos remates.

2. Ao desenho pombalino das caixilharias em madeira e fazer um esforço de modo a manter as elegantes proporções e a pormenorização de carpintarias.

3. E ao desenho das águas furtadas pombalinas com suas elegantes pilastras e cornijas de madeira pintada que, sistematicamente, são simplificadas (quando não substituídas por estruturas em betão ou ferro) por um desenho mais pobre o que resulta numa séria perda de autenticidade do conjunto da cobertura.

Garantidos estes detalhes, estamos perante um projecto que, independentemente da mudança de uso para hotel numa zona saturada de hotelaria, só poderá ser motivo do nosso aplauso.

Com os melhores cumprimentos

 

Paulo Ferrero, Fernando Jorge, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, Maria Ramalho, Maria Teresa Goulão, Madalena Martins, Tiago Sousa Mendes, Jorge Pinto, José Amador, Helena Espvall, Filipe de Portugal, Gustavo da Cunha, Carlos Boavida, Pedro Jordão, Beatriz Empis, Miguel Atanásio Carvalho, Filipe Teixeira, Maria do Rosário Reiche

Restaurante Tavares – encerrado e ao abandono há anos! 1024 919 Paulo Ferrero

Restaurante Tavares – encerrado e ao abandono há anos!

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
CC. AML, LcH e media
Como é do conhecimento de V. Exa., o Restaurante Tavares é um dos mais antigos restaurantes da Europa e um dos mais históricos, belos e valiosos da cidade de Lisboa.
O Restaurante Tavares é, muito justamente, Imóvel de Interesse Municipal (DR, 1.ª Série, nº 56, de 06.03.1996) e está abrangida pelo Programa Lojas com História (2015).
Infelizmente, contudo, os seus pergaminhos e gabarito de nada lhe têm valido nos últimos anos, em virtude das gestões atribuladas por que tem passado, a que nem o mobiliário foi imune, e que são do conhecimento público.
O Restaurante Tavares está encerrado e abandonado há 3 anos, o que nos faz temer pela salvaguarda do seu vasto património decorativo e imaterial se o abandono se prolongar por muito mais tempo, uma vez que se encontra bastante vulnerável ao roubo e a actos de vandalismo.
Solicitamos, por isso, a melhor atenção de V. Exa. para a necessidade de a CML assegurar em absoluto a protecção deste património único na cidade, determinando as necessárias medidas preventivas junto do proprietário.
Mais, sugerimos a V. Exa. que, no caso de se verificarem indícios em contrário, a CML tome posse administrativa do espaço do restaurante, servindo assim de exemplo mas também de factor de alavancagem para o Programa Lojas com História, reduzido que está nos últimos anos a um mero mecanismo burocrático de atribuição de insígnias, faltando-lhe o músculo interventivo que foi pensado aquando da sua criação.
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Maria Ramalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, Helena Espvall, Jorge Pinto, Fátima Castanheira, Fernando Jorge, Filipe Teixeira, Carlos Boavida, Rui Pedro Martins, Gustavo da Cunha, José Maria Amador, Miguel Atanásio Carvalho, Pedro Jordão, Maria do Rosário Reiche
Estado de abandono e incúria do Desterro 1024 1024 Paulo Ferrero

Estado de abandono e incúria do Desterro

A/C. Sr. Administrador da MAINSIDE INVESTMENTS
Eng. José Carlos Queirós Carvalho
CC. PCML, ESTAMO, AML e media
Serve o presente para protestarmos pelo agravamento do estado de abandono em que se encontra o antigo Hospital do Desterro, em Arroios, sem que se não se vislumbre qualquer resultado prático, para a cidade e para o património em causa, das intenções anunciadas pela Mainside, quer em 2013, aquando do arrendamento à ESTAMO e do protocolo assinado com a CML, quer desde que passou a ser proprietário do antigo mosteiro em Janeiro de 2022 (https://www.idealista.pt/news/imobiliario/empresas/2022/01/17/50523-antigo-hospital-do-desterro-e-vendido-a-promotora-do-lx-factory).
Com efeito, aquele conjunto histórico-patrimonial encontra-se cada vez mais vandalizado, em que as portas e vãos das janelas continuam escancarados à destruição e, pior, todos os trabalhos realizados antes da pandemia estão a ser destruídos pela incúria, ausência de vigilância, etc.
Fica o nosso protesto à Mainside.
Extensivo à CML, por anunciar em 2013 o que, manifestamente, não conseguiu fazer cumprir durante 9 anos, e à ESTAMO, por apenas arrendar e vender património do país, sem garantir minimamente a boa prossecução dos termos dos respectivos contratos.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, Fernando Jorge, Maria Teresa Goulão, Rui Pedro Martins, Jorge Pinto, Carlos Boavida, Helena Espvall, José Maria Amador, Maria do Rosário Reiche, Pedro Formozinho Sanchez
Fotos de Fernando Jorge
Centenário da 1ª Travessia do Atlântico-Sul – Lamento por silêncio da CML 672 672 Paulo Ferrero

Centenário da 1ª Travessia do Atlântico-Sul – Lamento por silêncio da CML

Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
CC.AML, Museu da Marinha e Associação Oficiais FA, media nacional e regional
Como é do conhecimento de V. Exa., comemora-se no presente ano o centenário da primeira travessia aérea do Atlântico-Sul, realizada em 1922, em hidroavião, por Gago Coutinho e Sacadura Cabral.
No entanto, e que seja do conhecimento público, a CML nada fez até ao presente mês para comemorar essa efeméride.
É verdade que a CML patrocinou em 1972 e 1991 dois monumentos em honra dessa travessia, respectivamente, uma escultura geométrica alegórica (autoria do escultor Laranjeira Santos e arquitecto Rodrigues Fernandes) e uma réplica de um dos hidroaviões utilizados naquela (autoria do escultor Domingos Soares Branco e arquitectos Martins Bairrada e Leopoldo Soares Branco), ambas colocadas em Belém, sendo a primeira transferida para a Av. Rio de Janeiro em 2001. 
E é verdade que ambos os aviadores figuram na toponímia da cidade.
Mas estranha-se que, numa altura em que o aeroporto de Faro acaba de ser baptizado com o nome do Almirante Gago Coutinho, a CML se mantenha alheia às comemorações, não organizando nenhum percurso evocativo dos locais ligados aos dois protagonistas da travessia, nem sequer reclamando publicamente quanto ao verdadeiro local onde nasceu Gago Coutinho, que foi Belém, em Lisboa, e não São Brás de Alportel, como referido há dias por alguma comunicação social aquando da cerimónia em Faro (em anexo fotografia da placa comemorativa existente na casa onde o mesmo nasceu, hoje Calçada da Ajuda, nº 27, recorte de jornal e transcrição da certidão de baptismo).
Lamentamos que esta efeméride conte muito pouco para a CML, ao invés do que sucedeu anteriormente, quando a ocasião não seria tão importante.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Pedro Henrique Aparício, Maria do Rosário Reiche, Jorge Pinto, Gustavo da Cunha, Fernando Jorge, Carlos Boavida
Fonte (documentos): Carlos Medina Ribeiro