Património

Loteamento “Bairro da Foz”, junto ao Convento de S. José Ribamar, Algés- contributo para a discussão pública (22.04.2025) 1019 1024 Fórum Cidadania Lx

Loteamento “Bairro da Foz”, junto ao Convento de S. José Ribamar, Algés- contributo para a discussão pública (22.04.2025)

À Câmara Municipal de Oeiras

Exmos. Senhores
Nos termos do Aviso de 1 de Abril de 2025 sobre o Pedido de Informação Prévia de Loteamento com a referência R4042/2021 ap. 9/2020, loteamento designado por “Bairro da Foz”, requerido pela imobiliária RAR e com concepção do atelier do arq. Gonçalo Byrne, serve o presente para enviarmos à consideração das Câmara Municipal de Oeiras os nossos comentários ao PIP e um pedido de esclarecimentos sobre a documentação colocada em discussão pública (https://www.oeiras.pt/-/pedido-informacao-previa-loteamento-bairro-da-foz).
Sendo o Fórum Cidadania Lx uma associação que “tem como objecto a promoção e a defesa da qualidade de vida, ambiente, urbanismo, cultura, tempos livres e património material e imaterial na área geográfica correspondente ao Distrito de Lisboa, e em defesa do património edificado, espaço público e património arbóreo respectivos” (artigo 2º dos estatutos https://cidadanialx.org/estatutos), temos a considerar o seguinte:
1.Comentários
1.1. Parece-nos errado que em pleno século XXI, a CM Oeiras se permita aprovar a construção de 5 blocos de apartamentos num conjunto de lotes onde a esmagadora maioria do solo é permeável e arborizado e onde existem apenas três vivendas (foto 1), que serão demolidas para a construção dos referidos blocos (foto 2), os quais, na prática, correspondem a 17 prédios (!) com 4 pisos cada (r/c, 1º, 2º e 3º andares), com cerca de 6.700mem caves para estacionamento! A nosso ver, trata-se de Urbanismo dos anos 60 a 80 do século XX!
1.2. Parece-nos igualmente errado que tal PIP se traduza na demolição de três moradias unifamiliares e exemplos raros da arquitectura e da génese urbanística de Algés-Dafundo, sendo uma delas comprovadamente histórica – a Vivenda Teresa Graça (foto 3), em cujo terreno ainda subsistem um poço de um moinho (foto 4) da antiga Quinta de São José de Ribamar.
1.3. Não cremos, portanto, que este PIP se coadune com os pergaminhos culturais a que a autarquia de Oeiras almeja e que foram o pressuposto da candidatura ao estatuto de Capital Europeia da Cultura 2027, que embora não tenha sido alcançado será certamente almejado em próxima ocasião.
1.4. Por último, lamentamos que este PIP pareça apenas uma forma de financiamento da ponte pedonal – como é descrito na memória descritiva colocada no vosso site acima referido – que a autarquia pretende construir sobre a Marginal, unindo precisamente esta encosta com o passeio marítimo; obra aliás já em execução antes mesmo do PIP ser formalmente aprovado.
2.Pedido de esclarecimentos
2.1. Gostaríamos de saber se existem relatórios técnicos de estruturas e solos que validem este PIP quanto ao impacto que, dada a topografia da encosta, uma eventual movimentação de terras que possa implicar abatimentos nos edifícios de elevado valor patrimonial e histórico que são o antigo Convento de São José de Ribamar e Palácio Foz.
2.2. Gostaríamos de saber se existem relatórios sobre o impacte deste PIP no sistema de vistas/leitura da encosta que se alcança desde a Marginal e do passeio marítimo de Algés para os edifícios do antigo convento.
2.3. Gostaríamos ainda de saber se está prevista a manutenção de mais algum exemplar arbóreo de grande porte, para lá do óbvio dragoeiro, protegido por lei, e mencionado na memória descritiva, e se assim não for qual a razão para não serem mantidas mais árvores.
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Raquel Henriques da Silva, Helena Espvall, Carlos Boavida, António Araújo, Jorge Oliveira, Beatriz Empis, Jorge Pinto, Fernando Jorge

Pergunta à CML: qual o futuro do edifício do n. 55 da Av. Praia da Vitória? (10.04.2025) 1024 768 Fórum Cidadania Lx

Pergunta à CML: qual o futuro do edifício do n. 55 da Av. Praia da Vitória? (10.04.2025)

Exmª Senhora Vereadora do Urbanismo
Engª Joana Almeida
C.C. PCML e AML
Serve o presente para solicitarmos a V. Exa. que nos esclareça quanto ao que pretende a CML fazer de modo a garantir a reabilitação do magnífico edifício de gaveto da Avenida Praia da Vitória, nº 47-55 e Praça Duque de Saldanha, nº 11, datado de 1919 e que se encontra abandonado há vários anos, mas em bom estado de conservação.
Como é do conhecimento de V. Exa., trata-se de um notável edifício da arquitectura de transição, entre os séculos XIX e XX, e por isso está inventariado pela Carta Municipal do Património (item 44.09 Edifício de habitação plurifamiliar / Av. Praia da Vitória, 49-67; Praça Duque de Saldanha, 11-11C).
Trata-se igualmente de um edifício marcante da Praça Duque de Saldanha, uma praça que se encontra, e bem, em estudo para classificação pela Câmara Municipal de Lisboa.
É por isso incompreensível que a Câmara Municipal de Lisboa permita a sua degradação e, não a travando, o seu desaparecimento a médio-prazo, como tem sucedido a um sem-número de outros edifícios de uma “Lisboa-entre-séculos”, de que a triste demolição integral do edifício do número 37 da Avenida dos Defensores de Chaves é o caso mais recente.
Solicitamos, ainda, informação se é vontade da Câmara Municipal de Lisboa iniciar no próximo mandato, finalmente, uma estratégia de reabilitação urbana direccionada especificamente para os edifícios desta época construtiva, um património arquitectónico que foi particularmente rico em Lisboa, mas que tem vindo a ser desbaratado nas últimas décadas.
Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Pedro Jordão, Rui Pedro Barbosa, Nuno Caiado, Rui Martins, Carlos Boavida, Beatriz Empis, Jorge Oliveira, Helena Espvall, Miguel Atanásio Carvalho, António Araújo, José Maria Amador, Jorge Pinto, Filipe Teixeira, Raquel Henriques da Silva, Fátima Castanheira, Maria Ramalho
Teixo de Interesse Público dos Mártires da Pátria continua no chão 13 dias depois – protesto à CML e ICNF (03.04.2025) 1019 1024 Fórum Cidadania Lx

Teixo de Interesse Público dos Mártires da Pátria continua no chão 13 dias depois – protesto à CML e ICNF (03.04.2025)

Ao Senhor Presidente da CML
Carlos Moedas,
Ao Senhor Vereador Rui Cordeiro
Ao Senhor Chefe de Divisão de Manutenção e Requalificação da Estrutura Verde da CML,
Eng. Rui Simão,
Ao Senhor Presidente do ICNF,
Eng. Nuno Banza
À Senhora Chefe de Divisão de Fitossanidade Florestal do ICNF,
Eng.ª Dina Ribeiro
C.C. AML e media
Como é do conhecimento de V. Exas., o teixo (Taxus baccata) classificado de Interesse Público (categoria de exemplar isolado com o código AIP11065607I), que existe no Jardim Braancamp Freire do Campo dos Mártires da Pátria, foi derrubado pela tempestade designada “Martinho”. (foto 1, tirada no 20 de Março, às 12h50).
Foram V. Exas. alertadas por escrito, no dia 20 de Março e seguintes, solicitando a vossa melhor atenção para a necessidade urgente de se reerguer do solo este teixo, com recurso a uma grua. Hoje, passados que estão 13 dias sobre a queda do teixo, o mesmo encontra-se tal qual como no dia 20 de Março, ou seja, derrubado e a secar. (foto 2, tirada ontem, dia 1 de Abril, pelas 17h).
Compreendemos que nas primeiras horas do pós-tempestade, os esforços de V. Exas. se tenham focado na desobstrução da via pública e contenção de danos. Mas não podemos aceitar que durante duas semanas, nem CML nem ICNF tenham tentado re-erguer este teixo monumental, de modo a que, devidamente estabilizado, volte a enraizar, para fruição da população e enriquecimento da cidade.
Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Fernando Jorge, António Araújo, Filipe de Portugal, Teresa Silva Carvalho, Carlos Teixeira, Beatriz Empis, Helena Espvall, Jorge Pinto, Gustavo da Cunha e Amélia Bon de Sousa
Aplauso pelo desbloqueio à reabilitação do quarteirão da Av. FP Melo e chamada de atenção para outros casos importantes (28.03.2025) 921 928 Fórum Cidadania Lx

Aplauso pelo desbloqueio à reabilitação do quarteirão da Av. FP Melo e chamada de atenção para outros casos importantes (28.03.2025)

Exmª Senhora Vereadora do Urbanismo
Engª Joana Almeida
C.C. PCML
 
Apresentamos os nossos parabéns à CML por ter conseguido resolver o impasse que impedia a continuação das obras relativas ao projecto urbanístico aprovado há largos meses pela CML, que permitirá a reabilitação dos três imóveis de Cândido Sotto-Mayor da Av. Fontes Pereira de Melo, abandonados e delapidados que estão há décadas.
É uma boa notícia para a cidade.
Aproveitamos a oportunidade para solicitar a V. Exa. a intervenção da CML no sentido de desbloquear a situação no convento do Desterro, um conjunto monumental histórico que continua a aguardar pela concretização das obras de reabilitação aprovadas há muito pela CML, o que só agrava o seu estado de conservação, cada vez mais depauperado.
Permita-nos que lhe solicitemos ainda por que razão ainda não avançaram as obras de requalificação da Avenida Almirante Reis e do Martim Moniz, obras da inteira responsabilidade da CML?
Finalmente, e tomando por exemplo a terrível experiência do pré-anunciado abate de jacarandás na Avenida Cinco de Outubro, que originou o protesto massivo da população, insistimos na necessidade de que devem ser os projectos a adaptarem-se às pré-existências e não as ditas a desaparecerem por causa dos projectos, sejam eles quais forem!
Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Bernardo Ferreira de Carvalho, Pedro Jordão, António Araújo, Beatriz Empis, Miguel Atanásio Carvalho, Nuno Caiado, Manuela Correia, António Dias Coelho, Helena Espvall, Gustavo da Cunha, Fátima Castanheira, Jorge Pinto, Filipe Teixeira
Habitação e o faz-de conta da CML: três exemplos paradigmáticos de como nada fazer (25.03.2025) 638 638 Fórum Cidadania Lx

Habitação e o faz-de conta da CML: três exemplos paradigmáticos de como nada fazer (25.03.2025)

Exmo. Senhor Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas,
Exma. Senhora Vereadora da Habitação
Arq.ª Filipa Roseta,
Exma.. Senhora Vereadora do Urbanismo
Eng.ª Joana Almeida
 
C.C. AML, JF e media
 
Sendo a Habitação um tema sempre candente em época de eleições autárquicas desde há pelo menos duas décadas, continuamos sem compreender a política errática da CML neste particular, situação para a qual temos chamado a atenção dos responsáveis autárquicos, mandado após mandato, infelizmente com pouco ou nenhum sucesso, se tivermos em conta os inúmeros edifícios camarários que continuam abandonados e por reabilitar na cidade, e que poderiam diminuir, em muito, a carência de habitação de que todos se queixam e tudo prometem.
Evitando saturar V. Exas. com listagens intermináveis de edifícios, gostaríamos de saber as razões por que a CML não intervém em três situações muito concretas e de fácil resolução, que nos parecem paradigmáticas da inércia camarária; situações essas que já abordámos em anteriores comunicações e que resolvidas dariam outro sentido às promessas feitas:
1.Palácio Marim-Olhão (Calçada do Combro)
Como é possível que a CML continue sem reabilitar este imenso edifício, que aguarda reabilitação há décadas e que daria, certamente, para uma série de habitações de várias tipologias, ajudando a repovoar de moradores uma zona do centro histórico da cidade onde cada vez há menos residentes e onde o alojamento turístico mais se faz sentir? Acresce que a CML transmite uma péssima imagem de como trata o património de Interesse Público (portaria n.º 649/2023, Diário da República, 2.ª Série, de 6 de Novembro de 2023) que está à sua guarda.
  1. Edifícios da Rua da Vinha, nº 5 e nº 9 (Bairro Alto)
Como é possível que a CML não tenha ainda reabilitado e colocado para habitação os pequenos edifícios de que é proprietária na Rua da Vinha, nº 5 e nº 9? Ambos estão desabitados (os escuteiros saíram do nº 9 há vários anos e os moradores do nº 5 faleceram há mais de dois anos) e ambos padecem de obras de reabilitação, havendo um logradouro em muito mau estado e em potencial situação de risco para um bairro a todos os títulos sensível como é o Bairro Alto.
  1. Vazios urbanísticos do Largo de São Miguel (Alfama)
Como é possível que a CML, passados que estão 7 anos sobre a decisão do Tribunal contra a construção do Museu Judaico no Largo de São Miguel (decisão de Junho de 2018) e aprovada que está a construção do referido museu em Belém-Pedrouços, não tenha ainda reconstruído os edifícios que eram sua propriedade e que, escandalosamente, mandou demolir em 2017 para que o museu fosse ali construído? Alfama é um dos bairros históricos de Lisboa mais fustigados pelo êxodo de moradores e por uma gentrificação insustentável, que importa reverter. Mas nem por isso a CML dá o exemplo e actua como seria expectável.
Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Pedro Jordão, Rui Pedro Barbosa, Nuno Caiado, Helena Espvall, Beatriz Empis, Rui Pedro Martins, Jorge Pinto, Miguel Atanásio Carvalho, Teresa Silva Carvalho, António Passos Leite, Fátima Castanheira, Raquel Henriques da Silva, Filipe de Portugal, José Maria Amador
Foto: YC C. (Foursquare, 2024)
Protesto veemente contra a destruição da Vila Martel (19.03.2025) 1024 683 Fórum Cidadania Lx

Protesto veemente contra a destruição da Vila Martel (19.03.2025)

Exmo. Sr. Presidente Carlos Moedas,
Exma. Sra. Vereadora Joana Almeida
C.C. AML, PC-IP e media
Como será do conhecimento de V. Exas., começaram há dias as obras de transformação da Vila Martel em unidade hoteleira de 12 quartos, na circunstância um pólo de 2 estrelas (!) incluído no já existente hotel Memmo, por via da demolição praticamente integral da vila, com manutenção da fachada e ampliação de mais 1 piso, colocação de elevadores, etc. Para os autores do projecto e para a CML, que o aprovou, trata-se de uma “reabilitação”.
Daqui manifestamos a nossa indignação e o nosso protesto pela aprovação deste projecto, sem a discussão pública que uma vila histórica imporia, e tendo ainda em consideração a polémica e salutar discussão pública que projecto idêntico provocou em 2016 (https://www.gopetition.com/petitions/n%C3%A3o-%C3%A0-demoli%C3%A7%C3%A3o-da-centen%C3%A1ria-vila-martel.html ), conseguindo-se então travar o projecto (https://cidadanialx.blogspot.com/2016/11/e-vila-martel-esta-salva-agora-toca.html), facto para o qual em muito contribuiu o parecer negativo (https://www.publico.pt/2016/04/03/local/noticia/dgpc-chumbou-projecto-que-preve-demolicao-da-vila-martel-1727921 ) da então DGPC, tornado entretanto positivo.
Não podemos aceitar que a actual Vereação, em vez de assegurar a salvaguarda da Vila Martel, que, supostamente, se encontra protegida pela Carta Municipal do Património (item 45.56 Vila Martel / Acesso: Rua das Taipas, 55), aprove a sua destruição. Reconhecemos os efeitos nefastos que uma década de abandono deliberado provocaram na vila, e por isso também não podemos aceitar o “prémio” que esta aprovação agora representa para quem a permitiu, quando se imporia precisamente o contrário.
Considerando que projectos de alterações e demolições em edifícios constantes da Carta Municipal do Património, como é o caso da Vila Martel, só são permitidos em casos de anomalias estruturais graves dos edifícios em causa ou ruína iminente (artigos 26º a 30º); o que não se vislumbra ser o caso da Vila Martel, solicitamos que nos seja enviado o parecer de estruturas que terá suportado este novel projecto de hotel.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Rui Pedro Barbosa, Beatriz Empis, Fátima Castanheira, Filipe de Portuga, Eurico de Barros, Miguel Atanásio Carvalho, Carlos Boavida, Manuela Correia, Helena Espvall, Luís Serpa, Jorge Pinto, Sofia Casimiro, Rui Pedro Martins, António Araújo

 

Gradeamentos da Calçada do Conde de Penafiel – alerta à JF Santa Maria Maior e à CML (18.03.2025) 1024 1024 Fórum Cidadania Lx

Gradeamentos da Calçada do Conde de Penafiel – alerta à JF Santa Maria Maior e à CML (18.03.2025)

Exmo. Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior.
Dr. Miguel Coelho
Exmo. Sr. Vereador da Segurança (Protecção Civil)
Dr. Rui Cordeiro
C.C. PCML e AML
Vimos alertar V. Exªs para os gradeamentos da Travessa da Mata e Calçada do Conde de Penafiel, que estão há várias décadas em mau estado de conservação constituindo um perigo para a segurança de pessoas. 
De facto, há o risco de colapso das grades o que pode levar a acidentes mortais. 
Recordamos o caso chocante de uma turista francesa que faleceu em Lisboa devido ao colapso de um gradeamento idêntico a este, que se encontrava em péssimo estado na Rua de S. Lázaro.
Desconhecemos se já existe na Junta de Freguesia de Santa Maria Maior ou na CML algum Relatório Prévio sobre este interessante conjunto de muros e gradeamentos do séc. XIX em frente ao antigo Palácio dos Condes de Penafiel. 
Mas pela simples observação se verifica, sem margem para dúvidas, que estes gradeamentos apresentam graves problemas: desde fixações partidas, soltas dos suportes a oxidações e perdas de secção. 
Em resumo, não são objecto de uma intervenção de conservação e restauro, ou de manutenção, há várias décadas. 
Porque estamos certos que a JFSMM e a CML se preocupam com a segurança de pessoas e bens mas também com a conservação e restauro de bens municipais como é este caso, apelamos para que sejam feitas todas as diligências no sentido de se executar um restauro sério e profissional. Não devemos cair na tentação fácil de fazer intervenções “provisórias” ou “remendos” desqualificados como infelizmente abundam nestas belíssimas grades. Mas antes um projecto sério e global que envolva também os muros, elementos pétreos e até os canteiros/espaços verdes que gritam igualmente por requalificação.
Anexamos algumas imagens recentes que demonstram a degradação preocupante deste conjunto patrimonial da nossa cidade histórica.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Pedro Jordão, Miguel de Sepúlveda Velloso, Rui Pedro Barbosa, Fernando Jorge, Raquel Henriques da Silva, Gustavo da Cunha, Nuno Caiado, Rui Martins, Jorge Pinto, Fátima Castanheira, Filipe de Portugal, Paula Cristina Peralta, Luís Serpa, António Araújo
Geomonumento da R. Virgilio Correia vs. Loteamento 15/URB/2019 – pedido de esclarecimentos à CML (17.03.2025) 1024 1018 Fórum Cidadania Lx

Geomonumento da R. Virgilio Correia vs. Loteamento 15/URB/2019 – pedido de esclarecimentos à CML (17.03.2025)

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas,
Exma. Sra. Vereadora do Urbanismo
Engª Joana Almeida
C.C. AML e media
Serve o presente para solicitarmos a V. Exas. que nos esclareçam sobre a situação do geomonumento da Rua Virgílio Correia/ Rua Tomás Aquino, Freguesia de São Domingos de Benfica, uma vez que, muito recentemente, foram colocados tapumes envolvendo o respectivo lote, conforme fotografias em anexo.
Este geo-monumento, datado do Miocénico inferior, encontra-se protegido legalmente pelo PDM em vigor, artigos 26º e 34º.
Sabíamos que os serviços de Urbanismo da CML se encontravam a analisar uma operação de loteamento para o local, proc.15/URB/2019, e que o Gabinete do então Vereador nos assegurou que o referido loteamento visava a preservação e valorização do geo-monumento, of/311/GVMS/CML/19. No entanto, diz-nos a experiência acumulada desde 2003, muitas são as ocasiões em que os termos das comunicações oriundas da CML não se verificam na prática.
Considerando que já se passaram cinco anos sobre o ofício mencionado; e considerando a péssima experiência que recentemente se abateu sobre o geo-monumento da Rua Fialho de Almeida, com a aprovação pela CML, em Março de 2024, da construção de um prédio para esse exacto local (que não deixa de ser geo-monumento por se encontrar mutilado pela construção do hospital SAMS);
Solicitamos a V. Exas. um ponto de situação sobre o geomonumento da Rua Virgílio Correia/Rua Tomás Aquino, designadamente quanto à sua preservação e valorização e respeito integral pela sua zona de protecção.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Pedro Jordão, Helena Espvall, António Araújo, Rui Pedro Martins, Ana Alves de Sousa, Jorge Pinto

Lago do jardim do Príncipe Real continua por restaurar- novo pedido de esclarecimentos ao Museu da EPAL (27.02.2025) 1024 1024 Fórum Cidadania Lx

Lago do jardim do Príncipe Real continua por restaurar- novo pedido de esclarecimentos ao Museu da EPAL (27.02.2025)

Exma. Sra. Directora do Museu da EPAL
Dra. Mariana Castro Henriques
C.C. PCML, JF Misericórdia e Património Cultural, IP
Constatamos que o lago reservatório da Patriarcal, sito ao centro do Jardim Príncipe Real, continua a aguardar pela reabilitação que V. Exa. teve a amabilidade de nos informar, em Julho de 2023, que iria começar durante o primeiro trimestre de 2024, no âmbito do projecto de reabilitação patrimonial e funcional de todo o reservatório, incluindo a cobertura e o respectivo lago.
Perguntamos a V. Exa. se prevê quando é que se iniciarão os trabalhos de reabilitação, para que, finalmente, possamos deixar de ver o que as fotos em anexo documentam.
Muito obrigado.
Melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Pedro Jordão, Miguel de Sepúlveda Velloso, Rui Pedro Barbosa, Nuno Caiado, Rui Pedro Martins, Gustavo da Cunha, Fátima Castanheira
Casa-Museu Mestre João da Silva continua encerrada e sem rumo à vista – pedido de explicações à SNBA (11.02.2025) 1012 1024 Fórum Cidadania Lx

Casa-Museu Mestre João da Silva continua encerrada e sem rumo à vista – pedido de explicações à SNBA (11.02.2025)

Exmo. Sr. Presidente da Sociedade Nacional de Belas-Artes
Dr. Alexandre Sousa-Machado
C.C. CML, AML e MC
Gostaríamos de saber qual o ponto de situação da Casa-Museu Mestre João da Silva, sita no nº 11 da Rua Tenente Raul Cascais e tutelada por essa prezada instituição após acordo judicial em 2018.
Desde há vários anos a esta parte que se assiste à degradação crescente daquela bela moradia, como, mais importante, se teme pelo seu valioso recheio, enquanto espólio deixado pelo artista para a sua casa-museu, e que contava cerca de 50 mil peças.
Ultimamente, temos vindo a receber alertas de vizinhos dando conta de janelas abertas e do perigo de saque de objectos da colecção.
Lamentamos profundamente que este equipamento esteja como está e, pior, continue a ser do completo desconhecimento do público, envolto que esteve num imbróglio, a todos os níveis deplorável, durante os últimos 20 anos.
Continuamos sem compreender toda esta tristíssima situação, que nos deveria envergonhar a todos.
Perguntamos a V. Exa. o seguinte:
Já está feito o inventário do espólio que ainda se encontrava na moradia aquando do referido acordo judicial?
Confirma-se que desapareceram peças antes dessa decisão? Quantas? Vai a SNBA agir legalmente contra quem se apropriou delas?
Quando é que avançam as obras de recuperação do imóvel que a SNBA anunciou que viriam a ser iniciadas pouco tempo depois da decisão do tribunal mas que nunca se concretizaram?
Muito obrigado.
Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Rui Pedro Barbosa, Ana Alves de Sousa, Helena Espvall, Raquel Henriques da Silva, Fernando Jorge, António Araújo, Beatriz Empis
Foto: Hipersyl