Cultura

Petição pela Reabertura do Museu de Arte dos Doentes e das Neurociências no Hospital Miguel Bombarda 1024 685 Paulo Ferrero

Petição pela Reabertura do Museu de Arte dos Doentes e das Neurociências no Hospital Miguel Bombarda

À atenção da Senhora Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa e dos Senhores Deputados Municipais
Como é do conhecimento público, funcionou até há poucos anos no Hospital Miguel Bombarda (HMB), o Museu de Arte dos Doentes e Neurociências, o qual exibia em permanência uma parte da vastíssima colecção de milhares de obras artísticas, material clínico e hospitalar, livros manuscritos raros, etc., da longa e riquíssima história do HMB desde 1848, marco indelével da história da psiquiatria em Portugal.
O Museu funcionava em pleno nos edifícios do Pavilhão de Segurança (vulgo “Panóptico”), no Balneário D. Maria II, e em parte do edifício principal do Hospital, nomeadamente no gabinete do prof. Miguel Bombarda e no salão do piso térreo.
Ali estavam expostos cuidadosamente muitos objectos, instrumentos clínicos e mobiliário hospitalar, variadíssima documentação histórica, e pinturas, fotografias e outros, da autoria dos doentes, com especial destaque para o valioso acervo em Art Brut/Arte Outsider.
Infelizmente, em 2010, no seguimento do encerramento do Hospital, o Museu passou a estar aberto muito esporadicamente e reduzido apenas ao Pavilhão de Segurança, uma vez que o Balneário apresentava acentuada degradação, e o edifício principal foi esvaziado.
Em 2018, o Pavilhão-Museu encerrou portas.
Paralelamente, grande parte do acervo histórico e clínico do HMB foi transferida para o Centro Hospital Psiquiátrico – Hospital Júlio de Matos (HJM), designadamente livros e documentos, plantas do edificado, ficheiros clínicos, fotografias de doentes e por doentes, e algumas obras de arte, incluindo o retrato do Duque de Saldanha, da autoria de José Rodrigues (1852) e que se encontrava no gabinete do prof. Bombarda, um retrato deste, por Veloso Salgado, pinturas de Valentim de Barros e de outros.
No Pavilhão de Segurança ficou o espólio que estava em exposição aquando do encerramento do Museu e o depositado no seu refeitório e em algumas das celas.
Em Junho de 2023, sob a alçada do HJM (entidade que tutela a colecção) e a permissão da ESTAMO (proprietária dos edifícios do antigo hospital), entidades que importa aqui louvar, foi constituído um grupo de voluntários que se encontra a fazer um levantamento exaustivo de todo o acervo do HMB, existente no Pavilhão de Segurança e no HJM, com vista à sua classificação pela DGPC.
Para que se garanta a sua preservação in situ.
Para que as pessoas tomem consciência da sua existência.
Para que a história do HMB não se dilua.
Para que a colecção tenha o reconhecimento público que merece, enquanto valor cultural e histórico do país, e para que não se disperse, mais do que já se dispersou.
Daí que a reabertura do Pavilhão de Segurança enquanto Museu seja fundamental, o mais cedo possível.
Pelo exposto, os abaixo assinados apelam à Senhora Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa e aos Senhores Deputados Municipais, no sentido de assegurarem junto da ESTAMO, proprietária do Pavilhão de Segurança:
• A reabertura ao público, a muito curto-prazo, do museu in situ no Pavilhão de Segurança;
• E, consequentemente, seja restaurada a sua porta e reparadas as claraboias do pavilhão;
• E se verifique a presença de vigilante durante o período de abertura do museu ao público.
Lisboa, 14 de Novembro de 2023
Os abaixo assinados,
– Alexandre Pomar (Jornalista, crítico de Arte)
– António Barreto (Sociólogo, investigador)
– António Barros Veloso (Médico, investigador)
– Isabel Almasqué (Médica, investigadora)
– João Neto (Director do Museu da Farmácia, Presidente da Associação Portuguesa de Museologia)
– José Aguiar (Professor Catedrático da Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa)
– José Manuel Jara (Médico psiquiatra, fundador da Associação de Apoio aos Doentes Depressivos e Bipolares)
– Luís Raposo (Arqueólogo, membro do Conselho Executivo do ICOM-International Council of Museums)
– Maria Filomena Mónica (Doutorada em Sociologia, investigadora e escritora)
– Raquel Henriques da Silva (Professora universitária de História da Arte, Universidade Nova de Lisboa)
– Soraya Genin (Arquitecta, Presidente do International Council on Monuments and Sites Portugal)
– Vítor Serrão (Professor catedrático da Faculdade de Letras de Lisboa, Instituto de História da Arte)
Foto: Duarte Neves, in Lomography
Petição à AML pela constituição de uma Comissão Eventual de Acompanhamento da Tapada das Necessidades 1024 768 Paulo Ferrero

Petição à AML pela constituição de uma Comissão Eventual de Acompanhamento da Tapada das Necessidades

Exma. Senhora Presidente da AML

Dra. Rosário Farmhouse,

Exmos. Senhores Deputados Municipais

 

Serve o presente para solicitarmos a V. Exas., via petição em anexo (https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT118008), a constituição por essa Assembleia de uma Comissão Eventual de Acompanhamento do Plano de Salvaguarda da Tapada das Necessidades.

A Tapada das Necessidades é preocupação desta associação desde há mais de 20 anos, e a sua reabilitação tarda em começar.

A Assembleia Municipal é o órgão a quem compete fiscalizar a CML nos assuntos mais diversos, e fá-lo com especial ênfase por via das comissões permanentes e eventuais que constitui sempre que o motivo o exige.

A Tapada justifica-o plenamente.

Daí esta nossa petição, para que a AML garanta que o Plano de Salvaguarda para a Tapada das Necessidades cumpra não só o desiderato de todos, ou seja, o da recuperação imaculada deste Jardim Histórico, como se garanta a sua máxima competência, eficácia e transparência, em matéria de financiamento da obra, especialidades, consultadoria externa e envolvimento da população.

Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Maria Ramalho, Miguel de Sepúlveda Velloso

Para quando a inauguração do Órgão da Igreja dos Paulistas? 992 1024 Paulo Ferrero

Para quando a inauguração do Órgão da Igreja dos Paulistas?

Exmo. Senhor Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
CC. AML, JF Misericórdia, Igreja dos Paulistas, Dinarte Machado e Agência LUSA
Serve o presente para solicitar à CML, na pessoa de V. Exa., um ponto de situação sobre a “inauguração” do órgão da Igreja de Santa Catarina (Convento dos Paulistas), anunciada para 2018 (https://www.jn.pt/nacional/especial/igreja-de-lisboa-recupera-orgao-que-resistiu-ao-terramoto-9234387.html) e sucessivamente adiada, estando até agora por cumprir.
Como será do conhecimento de V. Exa. o restauro deste importante e belíssimo órgão do século XVIII (1732, embora com alterações no XIX), arrastou-se por vários anos, com a sua “remontagem” a ser adiada por várias ocasiões, depois de múltiplas moções, propostas e recomendações na CML e na AML ao longo dos últimos 15 anos, e peripécias várias que vieram a público e que nos escusamos de enumerar.
Ano e meio após o desaparecimento do saudoso Pe. Pedro Boto de Oliveira, pároco da Igreja de Santa Catarina e maior responsável pelo não esquecimento da necessidade de restauro deste órgão setecentista, perguntamos se não será tempo suficiente para quem de direito cumprir o desiderato por que todos aguardamos: a sua “inauguração”.
Independentemente (ou não) desta situação, acresce que a igreja necessita de obras urgentes nos tectos estucados por Giovanni Grossi da capela-mor, coro-alto, bem como do cadeiral em talha, exemplo máximo do barroco português, como, aliás, as fotografias que enviamos. Há infiltrações várias que sugerem haver a necessidade de intervenção nas coberturas.
Se nada for feito, corremos um sério risco de toda a operação de restauro do órgão ter sido em vão e, pior, haver um acidente grave dentro da igreja.
Poderá a CML contar sempre com a ajuda desta Associação, no que nos for possível.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Luis Mascarenhas Gaivão, Pedro Jordão, Manuela Correia, Rui Pedro Martins, Filipe de Portugal, Helena Espvall, Jorge Pinto, Fátima Castanheira, Carlos Boavida, Maria do Rosário Reiche, Beatriz Empis, Fernando Jorge e José Maria Amador
Foto antiga: Estúdio Mário Novais, Arquivo Municipal de Lisboa
Fotos de 16.05.2023: Filipe de Portugal
Chafariz da Esperança finalmente com água e bem iluminado – parabéns à CML 1008 1024 Paulo Ferrero

Chafariz da Esperança finalmente com água e bem iluminado – parabéns à CML

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
Exma. Sra. Vereadora do Urbanismo
Eng. Joana Almeida
Exmo. Sr. Vereador do Ambiente
Dr. Ângelo Pereira
 
C.C. AML, JF e agência LUSA
Vimos pelo presente dar os nossos parabéns à Câmara Municipal de Lisboa, na pessoa de V. Exas., pela reabilitação exemplar do Chafariz da Esperança, Monumento Nacional, onde, finalmente, já corre água e que passou a ter uma iluminação condigna com a sua valia histórica e estética.
Tratou-se de uma empreitada exemplar, que merece replicação urgente nos demais chafarizes sob a alçada da CML, desde logo no Chafariz d’El-Rei.
Os nossos parabéns são naturalmente extensíveis ao anterior Presidente da CML e ao anterior Vereador do Urbanismo, iniciadores desta obra.
Pedimos a V. Exas. que façam chegar este nosso aplauso aos valorosos técnicos da Unidade de Intervenção Territorial do Centro Histórico e ao Pelouro do Urbanismo.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, João Mineiro, Pedro Jordão, António Araújo, Paulo Trancoso, Inês Beleza Barreiros, Paulo Trancoso, Eurico de Barros, Filipe de Portugal, Teresa Silva Carvalho, Fátima Castanheira, Maria do Rosário Reiche, Miguel Atanásio Carvalho, Jorge Pinto, Beatriz Empis, Madalena Martins, Helena Espvall, Filipe Teixeira, Carlos Boavida
Fotos in Facebook
E a colecção Manguel no Palacete Pombal? 532 416 Paulo Ferrero

E a colecção Manguel no Palacete Pombal?

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
C.C. AML, DGPC e media
Como será do conhecimento de V. Exa., já se passaram mais de 2 anos sobre o anúncio feito pela CML (https://www.lisboa.pt/atualidade/noticias/detalhe/lisboa-recebe-a-biblioteca-de-alberto-manguel) dando conta da assinatura de um protocolo com o escritor e bibliófilo argentino Alberto Manguel, com vista à doação a Lisboa dos cerca de 40 mil livros da sua colecção privada para um futuro Centro de Estudos da História da Leitura, a instalar no palacete dos Marqueses de Pombal, propriedade municipal e sito nas Janelas Verdes.
Nessa ocasião foi também avançado que o palacete dos Marqueses de Pombal iria entrar em obras profundas de alterações e remodelação, com uma duração estimada em 2 anos, de modo a poder albergar a citada colecção. Contudo, não se vislumbram quaisquer obras em curso no palacete, nem foi tornado público o respectivo projecto de arquitectura.
Considerando o exposto, vimos pelo presente solicitar a V. Exa., senhor Presidente, um esclarecimento sobre o que se passa concretamente com este assunto – aliás, no Verão passado, as notícias eram exactamente as mesmas (https://amensagem.pt/2022/08/26/alberto-manguel-lisboa-cidade-entrevista-livros-colecao/) que em 2020  -, ou seja:
  1. Mantém-se o propósito de adaptar o palacete Pombal em centro de estudos e biblioteca, com anfiteatro, entre outras valias?
  2. Existeprojecto de alterações para o palacete? Onde se pode consultar? Qual a sua autoria? Quais foram os pareceres dos serviços da CML e externos?
  3. Os 40 mil volumes da colecção já estão todos em Lisboa? Onde? A sua catalogação já foi terminada? Os livros suplementares que a CML encomendou ao escritor para reforçarem a colecção já foram adquiridos? Onde estão?
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Carlos Boavida, Martim Galamba, Luis Mascarenhas Gaivão, Rui Pedro Martins, Inês Beleza Barreiros, Raquel Henriques da Silva, Filipe Teixeira, Helena Espvall, Eurico de Barros, Ana Celeste Glória, Maria do Rosário Reiche, Jorge Pinto, José Maria Amador, Fernando Jorge, Irene Santos
Foto: CML
Pedido de classificação da Casa Veva de Lima (Palacete Ulrich) (28.07.2022) 610 636 Paulo Ferrero

Pedido de classificação da Casa Veva de Lima (Palacete Ulrich) (28.07.2022)

Exmo. Sr. Director-Geral do Património Cultural
Arq. João Carlos Santos

Como será do conhecimento de V. Exa., o Palacete Ulrich, vulgo “Casa Veva de Lima”, assume particular importância para a cidade de Lisboa e para o país, pela sua inquestionável relevância histórica, arquitectónica, decorativa e patrimonial, material e imaterial.

Espantosamente, por razões que a razão desconhece, este palacete não se encontra classificado.

Por forma a corrigir-se essa lacuna, temos o prazer de submeter à apreciação de V. Exa. e dos serviços da Direcção-Geral do Património Cultural, o requerimento inicial de procedimento de classificação da “Casa Veva de Lima”, com vários anexos.

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Maria do Rosário Reiche, Luís Mascarenhas Gaivão, Maria Teresa Goulão, Rui Pedro Martins, Eurico de Barros, Beatriz Empis, Inês Beleza Barreiros, Filipe de Portugal, Raquel Henriques da Silva, Helena Espvall, Paulo Trancoso, Carlos Boavida, José Maria Amador, Fernando Jorge

Pedido de classificação da “Casa dos Artistas” de Cottinelli Telmo (Lisboa) (25.07.2022) 1024 1024 Paulo Ferrero

Pedido de classificação da “Casa dos Artistas” de Cottinelli Telmo (Lisboa) (25.07.2022)

Exmo. Sr. Director-Geral do Património Cultural
Arq. João Carlos Santos
Considerando o carácter sui generis do edifício modernista do número 7 da Travessa do Abarracamento de Peniche, em Lisboa, decorrente da singularidade plástica que o mesmo apresenta no contexto da arquitectura modernista da cidade de Lisboa, mas também da singularidade da encomenda, e cumplicidade estética, de José Leitão de Barros a Cottinelli Telmo;
E considerando que o património modernista e o legado de Cottinelli Telmo permanecem sem o reconhecimento público que lhes é devido, e que se manifesta na escassez de edifícios dessa época que se encontram classificados de interesse público,
Temos o prazer de submeter à apreciação de V. Exa. e dos serviços da Direcção-Geral do Património Cultural, o requerimento inicial de procedimento de classificação da “Casa dos Artistas”.
Juntamos plantas do projecto original, mapa Google, fotos do exterior e documento do arq. João Paulo Martins.
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Luís Carvalho e Rêgo, Pedro Jordão, Fernando Jorge, Maria Teresa Goulão, Carlos Boavida, Fátima Castanheira, Sofia de Vasconcelos Casimiro, Jorge Pinto, Paulo Lopes
PRR do Museu Nacional de Arqueologia – Pedido de esclarecimentos ao Sr. Ministro da Cultura (12.07.2022) 1024 1024 Paulo Ferrero

PRR do Museu Nacional de Arqueologia – Pedido de esclarecimentos ao Sr. Ministro da Cultura (12.07.2022)

Exmo. Sr. Ministro da Cultura
Dr. Pedro Adão e Silva

CC. Sr. Primeiro-Ministro, Comissão da AR e media

Decorridos mais de seis meses sobre a cerimónia de apresentação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) do Museu Nacional de Arqueologia (MNA), e uma vez que até agora não existiu qualquer esclarecimento por parte da tutela, ou dos responsáveis pelo projecto, quanto a uma série de questões que importava esclarecer, somos a contactar V. Exa na esperança de podermos todos estar seguros quanto à segurança e ao bom propósito daquele projecto, e assim se evitarem situações como a que se verifica com a Sé de Lisboa, por exemplo.

Deste modo, e partilhando da opinião consensual de há várias décadas de que o MNA precisa de obras profundas, que o tornem mais apelativo e lhe permitam expor todo o seu acervo, gostaríamos de deixar à consideração de V. Exa. o seguinte:

1.O projecto em apreço prevê a instalação de um mega-piso subterrâneo sob a ala poente do Mosteiro dos Jerónimos, erigida no século XIX, que é, precisamente, uma zona de areias instáveis. Está assegurada a segurança estrutural do Mosteiro dos Jerónimos?
2.Estão previstas as consequências para Belém decorrentes da interrupção da drenagem da ribeira de Alcolena?
3.Os encargos previsivelmente elevadíssimos decorrentes da colocação de bombas para se extrair água do solo de forma permanente, estão assegurados pelos 25 milhões de euros anunciados?
4.As reservas do MNA vão ser colocadas no piso subterrâneo; será essa uma solução adequada e moderna?
5.Quais são os estudos em que se baseia toda esta intervenção, e porque não estão eles disponíveis ao público?
6.Fará sentido abdicar de uma das já escassas alas expositivas do MNA para ali ser colocada a recepção-bilheteira, com o argumento de que assim se tiram os visitantes da exposição ao sol e à chuva – não cremos que tais argumentos colhessem junto dos responsáveis pelos grandes museus mundiais…
7.Por fim, e aplaudindo a cedência ao MNA da designada “Torre Oca” por parte da Marinha, gostaríamos que fossem divulgados os termos e condições dessa mesma cedência.

Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos.

Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, Rui Martins, Filipe de Portugal, Irene Santos, Jorge Pinto, Madalena Martins, Fátima Castanheira, Helena Espvall, Beatriz Empis

 

Foto de Jose Luis Filpo Cabana (2011)
Obras no Chafariz do Rato (06.07.2022) 1024 1024 Paulo Ferrero

Obras no Chafariz do Rato (06.07.2022)

À Signinum, Gestão de Património Cultural

CC. EPAL, DGPC, CML, AML e media

 

Exmos. Senhores Constatámos a colocação de andaimes no Chafariz do Largo do Rato, ao abrigo, imaginamos, de uma empreitada de conservação e restauro daquele Monumento Nacional (Decreto nº 5, 1ª Série-B, nº 42 de 19 de Fevereiro 2002), promovida pela EPAL e entregue à V/empresa.

Regozijando-nos por, finalmente e após inúmeros pedidos e reclamações de toda a Lisboa, vermos este importante património a ser restaurado, e uma vez que não existe no local nenhum descritivo da obra nem esta foi anunciada publicamente;

E considerando que esta Associação tem como objecto a defesa do património edificado do distrito de Lisboa (artigo 2º dos nossos estatutos), desenvolvendo para tal as actividades que se considerem necessárias e convenientes para assegurar a sua prossecução (artigo 3º),

Não podemos deixar de vos solicitar que nos esclareçam sobre o seguinte:

-Qual é o prazo para a execução desta obra?
-Está assegurada a reposição dos elementos danificados e roubados (torneiras e placas de chumbo)?
-O chafariz voltará a jorrar água, ao contrário da vossa obra no Chafariz do Desterro?

Aproveitamos para solicitar que, por favor, não pintem de azul o fundo do tanque, como em tempos já ocorreu.

Antecipadamente gratos, apresentamos os nossos melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, Pedro Formozinho Sanchez, Helena Espvall, Jorge Pinto, Ana Celeste Glória, Beatriz Empis, Luis Mascarenhas Gaivão, Maria Teresa Goulão, Carlos Boavida, Rui Martins, Fernando Jorge, Filipe Teixeira, Irene Santos, Gonçalo Cornélio da Silva

S.O.S. Sapataria A Deusa (03.06.2022) 1024 1011 Paulo Ferrero

S.O.S. Sapataria A Deusa (03.06.2022)

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas

CC. AML, Vice-Presidente, Vereadores da Cultura e Urbanismo, UACS e Agência LUSA

Em 18 de Fevereiro deste ano, solicitámos o melhor empenho da CML no sentido de esta negociar com o promotor do empreendimento “Rossio Place” a manutenção da Sapataria A Deusa, no âmbito do projecto de hotel que o mesmo submeteu oportunamente aos v/serviços (HTTP://CIDADANIALX.BLOGSPOT.COM/2022/02/SAPATARIA-DEUSA-APELO-AO-PCML-PARA.HTML).

Passados 3 meses, é com profunda decepção que constatamos que nada foi feito pela CML nesse sentido, uma vez que no próximo dia 24 termina o prazo dado aos proprietários da loja para retirarem todo o recheio do espaço, leia-se toda a decoração que contribuiu decisivamente para que A Deusa fosse classificada pela CML como Loja com História.

Perguntamo-nos como é possível que, durante todo este tempo, nem o Vereador do Pelouro com a tutela do Programa Lojas com História nem o Presidente da CML tenham entrado em contacto directo com o promotor por forma a garantir-se que o projecto de hotel, ainda em apreciação na CML, proc. 590/EDI/2020, assegurasse a salvaguarda daquela sapataria, independentemente do litígio judicial entre as partes. A salvaguarda da Deusa é do interesse da cidade!

A CML tem que usar de todos os meios ao seu alcance para defender a salvaguarda das lojas históricas da cidade, desde logo aquelas que a própria autarquia as classifica, como é o caso da sapataria A Deusa.

Como foi o caso da Tabacaria Martins, em que graças ao empenho pessoal do então Vice-Presidente da CML, foi possível conseguir que o proprietário do prédio onde a loja está alojada, corrigisse o projecto de alterações que tinha submetido à CML, de modo a que a Tabacaria Martins se mantivesse no mesmo local. Foi uma vitória de todos, a começar pela CML, e que, seguramente, os lisboetas não esquecem.

Daqui apelamos, mais uma vez, ao Presidente da CML para intervir directamente neste processo!

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Virgílio Marques, Maria Teresa Goulão, Helena Espvall Maria do Rosário Reiche, Vítor Vieira, Eurico de Barros, Ana Alves de Sousa, Rui Martins, Ana Celeste Glória, Fátima Castanheira, António Araújo, Fernando Jorge, Bernardo Ferreira de Carvalho, Pedro Cassiano Neves, Carlos Boavida, Beatriz Empisa, Jorge Pinto