Abuso

Coreto do Jardim da Estrela – Requerimento ao Presidente CML (13.12.2024) 1008 1024 Paulo Ferrero

Coreto do Jardim da Estrela – Requerimento ao Presidente CML (13.12.2024)

REQUERIMENTO
Exmo. Senhor Presidente da CML
c/ c
  • Exma Senhora Presidente da AML
  • C.S.
Com as obras paradas há um ano, sem informação no local ou, que se conheça, em qualquer outro sítio, o coreto do jardim da Estrela encontra-se abandonado e isso parece ser o reflexo da incúria geral relativamente ao Jardim, bem traduzida no estado das telas da cerca em redor do coreto – ver imagens. Sobre este particular, anteriores interpelações do FCLx não mereceram sequer resposta da CML.
Se bem que se notem esforços pontuais no tratamento de alguns canteiros, o estado geral do jardim continua a requerer um amplo conjunto de intervenções correctivas, ao nível da estrutura verde, pavimentos, rebordos, tipo de sinalização, gradeamento e portões e lagos, um dos quais seco há mais de uma década.
Este cenário desolador leva-nos a requerer um conjunto de esclarecimentos à CML, a saber:
  1. quem é responsável pelo estado actual das telas da cerca em redor do coreto?
  2. porque estão obras do coreto paradas?
    2a.  a quem atribuir a responsabilidade?
  3. porque não existe informação pública sobre o “Plano de Gestão das Intervenções” no jardim para que o cidadão possa acompanhar a sua evolução e estado?
    3a.  quem é o responsável por esta falha?
  4. qual o estado actual do “Plano de Gestão das Intervenções” no jardim?
    4a.  qual a percentagem de acções completadas desde o seu início até hoje?
  5. quais as acções previstas para serem postas em prática em 2025?
    5a.  que valores foram orçamentados para 2025?
    5b.  que percentagem elas representam do Plano, em termos do total de intervenções e em termos financeiros?
Pedem deferimento
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Pedro Jordão, Maria Teresa Goulão, Fátima Castanheira, Luis Mascarenhas Gaivão, António Araújo, Rui Pedro Martins, Manuela Correia, Helena Espvall, José Maria Amador, Jorge Pinto, Gustavo da Cunha, Paula Cristina Peralta
Comentários e sugestões à Agência de Dinamização da Baixa Pombalina sobre os Mercados de Natal na Baixa (12.12.2024) 1024 1024 Paulo Ferrero

Comentários e sugestões à Agência de Dinamização da Baixa Pombalina sobre os Mercados de Natal na Baixa (12.12.2024)

Exmos. Senhores,
CC. PCML, AML
No âmbito dos mercados de Natal que a vossa associação organiza todos os anos na Baixa Pombalina, nomeadamente no Rossio e na Praça da Figueira, vimos criticar aquilo que consideramos ser uma má prática ambiental, e que se prende com o facto de nesses mercados se manterem os focos de iluminação e demais dispositivos ligados, durante o dia, com plena luz solar. Mesmo durante a noite é importante desligar essa iluminação quando a mesma não for necessária, por razões de conservação da biodiversidade pois existem pássaros que dormem nas árvores. 
Esta situação é injustificável à luz das boas práticas que todos devemos seguir face às alterações climáticas. Ao manterem a iluminação ligada desta forma, estamos também a dar uma má imagem da nossa cidade a quem nos visita. Aliás, esta prática entra em contradição com o “painel” junto do monumento central no Rossio chamado «Green Christmas».
Aproveitamos para colocar à vossa consideração outro assunto:
Se não acham V. Exas. que a excessiva adopção de decorações e temas que nada têm que ver com a identidade ou cultura do Natal do nosso país, como por exemplo o rato Mickey e demais clichés do universo ficcional norte-americano e dos países nórdicos (fotos em anexo), não ferem o espírito e a autenticidade que se pretende para a quadra natalícia.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Fernando Jorge, Nuno Caiado, Gustavo da Cunha, Helena Espvall, Beatriz Empis, José Maria Amador, Maria Ramalho, Pedro Jordão, Rui Pedro Martins, Fátima Castanheira
Protesto à Fundação Ricardo Espírito Santo Silva pelo bar esplanada junto ao Palácio Azurara (27.11.2024) 1024 1020 Paulo Ferrero

Protesto à Fundação Ricardo Espírito Santo Silva pelo bar esplanada junto ao Palácio Azurara (27.11.2024)

Exmª Srª Presidente da Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva
Dra. Gabriela Canavilhas
C.C. PCML
Serve o presente para solicitarmos a V. Exa. que nos esclareça como é possível que a Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva tenha como inquilino o bar “Piña Colada Sexy”, cuja esplanada está retratada na fotografia em anexo e na qual se debita música a toda a hora e se angariam clientes aos berros com “slogans” mais próprios de uma praia do Terceiro Mundo, se bem que de acordo com o “circo” em que aquele miradouro se tornou nos últimos anos e que teima em persistir.
Sabemos das dificuldades financeiras por que tem vindo a passar a FRESS, que são do conhecimento público, sabemos do fecho de muitas das oficinas que deram fama e tornaram célebre a vossa escola de artes decorativas, e têm-nos chegado informações de vários problemas físicos no Palácio Azurara, desde logo infiltrações em várias salas; mas é para nós chocante assistir ao triste espectáculo que nos é dado a ver e a ouvir junto a esse Monumento de Interesse Público, por ser indigno da história da vossa instituição e da vossa missão, mas indigno das Portas do Sol e da cidade de Lisboa.
É para nós inexplicável que a FRESS aceite inquilinos como o que motiva este e-mail, que em nada contribui para a melhoria do local, sobretudo se tivermos como termo de comparação o saudoso “Cerca Moura”, infelizmente há muito tempo desaparecido do convívio dos lisboetas. 
É certo que a cidade vive ultimamente num clima “low cost” a vários níveis, mas não podemos acreditar que a Fundação, pela parte que lhe toca, não possa e não deva fazer muito melhor.
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, Maria Ramalho, Rui Pedro Martins, Gustavo da Cunha, Beatriz Empis, António Araújo, João Teixeira, Jorge Pinto, Filipe de Portugal, António Miranda, Conceição Delgado

Resposta da Presidente da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva (29.11.2024)

Exmos. Membros do Forum Cidadania LX, 

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, Maria Ramalho, Rui Pedro Martins, Gustavo da Cunha, Beatriz Empis, António Araújo, João Teixeira, Jorge Pinto, Filipe de Portugal, António Miranda, Conceição Delgado

Em resposta à vossa carta pública, porque também dirigida diretamente a mim por correio eletrónico solicitando explicações, venho esclarecer o seguinte:

  1. O inquilino da FRESS que mantém a esplanada “Pina Colada”, mantém um contrato com esta instituição destinado à utilização de espaços no interior do edifício da FRESS;
  2. A esplanada que mantém no espaço público foi negociada, autorizada e licenciada diretamente com a autarquia de Lisboa, designadamente a CML e a Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, matéria que se encontra fora da esfera de atuação da FRESS.
  3. Lamentamos profundamente que uma organização com os créditos e experiência do Forum Cidadania LX sobre assuntos de organização territorial urbana, regulação patrimonial e legislação local e nacional, não estivesse munida de informação suficiente para saber que a FRESS é totalmente alheia à utilização que é dada ao espaço público em Lisboa, mesmo que dentro do perímetro (passeio público) da sua sede e Museu.
  4. Ao imputar essa responsabilidade à FRESS, e de forma pública, o Forum Cidadania LX ocorreu num erro, grave, porque ofendeu a imagem da administração desta Fundação;
  5. De resto, se a FRESS tivesse poder sobre a utilização do espaço público, já teríamos conseguido retirar as centenas de Tuktuks que invadem a fachada da FRESS diariamente, ofuscando a nobreza arquitetónica dos Palácios setecentistas Azurara e Palácio Castelo Novo (sedes do Museu e Oficinas), bem como a sua visualização pelos visitantes do Largo das Portas do Sol.
  6. Surpreende-me aliás, que a vossa publicação não se tenha referido aos Tuktuks. Convido-os a visitar o Largo entre as 12.00 e as 17.00 para perceberem o quanto aquele magnífico espaço histórico de Lisboa fica transformado numa praça de Bangkok, quer pelo visual, quer pela gritaria, música, consumo de canábis, estacionamento em tripla fila, entupimento do trânsito e completo  ofuscamento do “Monumento de Interesse Público”, espetáculo, esse, por maioria de razão, “indigno da história da v(n)ossa instituição e da v(n)ossa missão, indigno das Portas do Sol e da cidade de Lisboa”, para citar um excerto da vossa carta.

Termino, corrigindo, novamente, a vossa publicação: a FRESS não fechou nenhuma oficina. Estão todas em funcionamento e com grande energia. Quanto ao Palácio Azurara, sede do MADP, este Monumento classificado já tem, finalmente, um Planeamento de Obra em curso em fase de Projeto para colmatar os seus problemas de estrutura. Há 70 anos que não tinha uma intervenção de fundo. Finalmente, agora, será intervencionado.  Esta Fundação, pela parte que lhe toca, está, de facto, “a fazer muito melhor”.

Exmos. Senhores,

Compete à sociedade civil, como o Forum Cidadania LX, acompanhar este esforço e solidarizar-se com ele. Publicações erróneas como a vossa, apenas prejudicam a FRESS pela difusão de informações incorretas, contrárias à boa imagem da Fundação e ao trabalho de recuperação em curso nesta instituição. Combater o desinteresse das instituições públicas pelo valioso passado e promissor futuro da FRESS já é um desafio considerável. No entanto, enfrentar críticas superficiais e injustas vindas de uma organização civil que, em teoria, deveria zelar pela Cultura de Lisboa e apoiar-nos, parece ser um fardo desnecessário e desproporcional.

Na expectativa que corrijam a vossa publicação,

Com os melhores cumprimentos,

Gabriela Canavilhas

Presidente do Conselho de Administração | President of the Board

Resposta à resposta da Presidente do CA da FRSS (03.12.2024):

Exmª Srª Presidente do Conselho de Administração da Fundação Espírito Santo Silva
Drª. Gabriela Canavilhas
Agradecemos a V. Exa. a resposta ao nosso e-mail e a rapidez com que o fez, e os esclarecimentos que nos prestou sobre a manutenção das oficinas e a iminência de obras de recuperação do Palácio Azurara, assim se inicie o projecto do citado planeamento de obra, que são muito boas notícias.
Congratulamos V. Exa. por ambas as situações, e fazemos votos para que a obra se inicie rapidamente. Seremos os primeiros a aplaudi-la.
Em relação à esplanada “terceiro-mundista”, motivo central da nossa missiva, o seu licenciamento, como refere e bem, tal como o de todas as esplanadas no espaço público da cidade de Lisboa, é da inteira responsabilidade da autarquia.
Contudo, conforme referimos no nosso e-mail, a Fundação, enquanto senhoria, terá certamente argumentos para intervir junto do inquilino no sentido de este mudar radicalmente a esplanada que, tal como está, contribuiu de forma indiscutível para, ela sim, ofender a imagem da Fundação, em primeiro lugar, e contribuir de forma assinalável para o péssimo estado de todo o largo. 
Sob pena de, em última instância, ter motivos para invocar a cessação do contrato. 
Aproveitamos o ensejo para colocar à consideração de V.Exa. a oportunidade de considerar a rescisão do referido contrato e a abertura de concurso para uma exploração mais consentânea com o museu da Fundação.
Estamos certos que uma outra esplanada, feita com bom gosto e brio, poderia contribuir pela positiva para que se invertesse a situação do largo. 
Infelizmente, o que se verifica é o oposto: esta esplanada contribui para o caos vergonhoso do largo – caos que conhecemos particularmente bem e que temos denunciado e reclamado por variadíssimas vezes, a maior parte delas nos media. Infelizmente nem CML nem Junta de Freguesia se mostram reactivos, muito menos pró-activos, ao problema dos tuk-tuk.
Ainda sobre as oficinas, gostaríamos de saber se a oficina de folha de Flandres ainda se mantém em funcionamento, e quantos artífices é que ainda se mantêm no quadro da Fundação?
Como imaginará, nada nos move contra a Fundação muito menos contra os membros da sua administração, e se demos essa ideia, queira aceitar as nossas desculpas pelo mal-entendido.
Relativamente ao facto de o nosso e-mail ter sido divulgado publicamente, fizemo-lo como fazemos com todas as comunicações que enviamos ou recebemos de terceiros.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Rui Pedro Martins, Filipe de Sousa, Beatriz Empis, Jorge Pinto, Gustavo da Cunha

 

 

 

Alerta e pedido de intervenção no Chafariz do Rato (25.11.2024) 1010 1024 Paulo Ferrero

Alerta e pedido de intervenção no Chafariz do Rato (25.11.2024)

Ao Museu da Água
Ao Património Cultural, IP
Exmos. Senhores
Serve o presente para alertarmos V. Exas. da afixação indevida de placa metálica em pleno Chafariz do Rato (MN), conforme fotografia em anexo.
Solicitamos, ainda, que responsabilizem exemplarmente os autores da mesma, instando-os a pagarem a remoção da placa e o eventual restauro da pedra do chafariz.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Rui Pedro Barbosa, Luis Mascarenhas Gaivão, Rui Pedro Martins, Jorge Pinto, Carlos Boavida, Filipe de Portugal, Teresa Silva Carvalho, Beatriz Empis, Raquel Henriques da Silva
Abertura de varandas em telhado de edifício na Rua S. Mamede ao Caldas – protesto e pedido de esclarecimentos à CML (18.11.2024) 1024 1024 Paulo Ferrero

Abertura de varandas em telhado de edifício na Rua S. Mamede ao Caldas – protesto e pedido de esclarecimentos à CML (18.11.2024)

Exmª Senhora Vereadora do Urbanismo
Engª Joana Almeida
CC.PCML e Património Cultural, IP
Constatada a abertura, em pouco mais de um mês, de varandas no telhado do edifício sito no nº 17 da Rua de São Mamede ao Caldas, em plena zona de protecção da Sé de Lisboa, Monumento Nacional, foram agora colocados vários aparelhos de ar-condicionado em “exposição permanente”.
Questionamos V. Exa. quanto ao licenciamento das referidas varandas no telhado deste edifício, se o houve por parte desse Pelouro, e se é possível desfear deste modo os telhados de uma zona que, até agora, estava imune a elementos espúrios e a atentados à vista?
Recordamos que a abertura de terraços e varandas soalheiras pode ser do agrado do turista que procura apartamentos e quartos “com vista”, mas é um total desrespeito pela Lei do Património, além de que poderá pôr em risco a segurança estrutural dos próprios imóveis. 
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Maria Ramalho, Fernando Jorge, Miguel Atanásio Carvalho, Filipe de Portugal, Fátima Castanheira, Rui Pedro Martins, António Araújo
Propaganda partidária na Alameda D. Afonso Henriques – apelo aos representantes partidos políticos na CML e AML (13.11.2024) 1024 1013 Paulo Ferrero

Propaganda partidária na Alameda D. Afonso Henriques – apelo aos representantes partidos políticos na CML e AML (13.11.2024)

Exmos. Senhores
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Vereadores eleitos da CML
Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa
Deputados Municipais à AML
C.C. CNE e media
Tendo consciência que o exercício do direito de liberdade de propaganda partidária se encontra consagrado na nossa Constituição [artigos 37º e 113º, n.º 3, alínea a)] e que, como tal, as forças políticas têm direito a desenvolver livremente a sua propaganda fora do período eleitoral, e que, por outro lado, a lei não prevê a remoção de propaganda após a realização das eleições;
Mas que, apesar disso, os órgãos autárquicos podem sensibilizar as várias forças políticas e acordar com elas as condições de remoção da referida propaganda,
Apelamos aos representantes desses mesmos partidos políticos, eleitos para a Câmara Municipal de Lisboa e para a Assembleia Municipal de Lisboa, a instarem os respectivos partidos para que estes:
Ponham fim ao espectáculo degradante e ultrajante para a cidade e para os lisboetas e para todos quantos visitam Lisboa, que é o foco de poluição visual em que a Alameda Dom Afonso Henriques se encontra permanentemente, e que as fotografias em anexo documentam.
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Maria Ramalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, Rui Pedro Barbosa, Alexandra Maia Mendonça, Pedro Henrique Aparício, Rui Pedro Martins, Paulo Trancoso, Teresa Silva Carvalho, José Maria Amador, Fátima Castanheira, Beatriz Empis, Gustavo da Cunha, Jorge Pinto, Manuela Correia

Há boas notícias da CML! (22.11.2024):

 

Chafariz do Carmo em estado vergonhoso – protesto à CML, EPAL e Junta Freguesia (11.11.2024) 1011 1024 Paulo Ferrero

Chafariz do Carmo em estado vergonhoso – protesto à CML, EPAL e Junta Freguesia (11.11.2024)

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas,
Ex.mo. Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior
Dr. Miguel Coelho,
Ex.mo. Sr. Presidente do Conselho de Administração da EPAL
Eng. Carlos Martins,
C.C. AML, Património Cultural-IP, Museu da Água e media
Serve o presente para apresentarmos a V. Exas. o nosso protesto pelo estado deplorável em que se encontra o Chafariz do Largo do Carmo, Monumento Nacional desde 2002 (Decreto n.º 5, Diário da República, 1.ª série-B, de 19 Fevereiro), assumindo contornos de escândalo se notarmos que já encontra “enfeitado” para o Natal.
É de facto lamentável que este chafariz monumental, que é propriedade municipal, se encontre como as fotografias em anexo, tiradas ontem, documentam.
Duplamente lamentável se nos lembrarmos que o seu restauro estava previsto para 2020, ao abrigo do protocolo assinado entre a CML e a EPAL, em 1 de Abril do mesmo ano (ponto 1 do Anexo I ao protocolo).
Cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Rui Pedro Barbosa, Fernando Jorge, Ana Celeste Glória, Ana Alves de Sousa, Carlos Boavida, Manuela Correia, Helena Espvall, Beatriz Empis, Rui Pedro Martins, Gustavo da Cunha, Miguel Atanásio Carvalho, Filipe de Portugal, Fátima Castanheira, Jorge Pinto, António Araújo

Protesto pelo desaparecimento de letreiro em ferro de antiga tabacaria da Almirante Reis (07.11.2024) 1024 768 Paulo Ferrero

Protesto pelo desaparecimento de letreiro em ferro de antiga tabacaria da Almirante Reis (07.11.2024)

Exma. Senhora Vereadora do Urbanismo
Eng.ª Joana Almeida
C.C . PCML, AML
Serve o presente para apresentarmos o nosso protesto a V. Exa. pelo desaparecimento há dias de mais um letreiro histórico de Lisboa, na circunstância o lindíssimo letreiro da antiga tabacaria do nº 237-A da Avenida Almirantes Reis, edifício incluído na Carta Municipal do Património, anexa ao Plano Director Municipal em vigor – item 43.14.
Como é do conhecimento de V. Exa., a responsabilidade na salvaguarda dos bens elencados na Carta Municipal do Património é da Câmara Municipal de Lisboa, independentemente do desleixo dos proprietários ou da acção criminosa que resulte na sua destruição ou roubo.
Não chegamos a compreender para que se dá a CML ao trabalho de elaborar cartas do património, elencando edifícios, fachadas e lojas a preservar, se esses inventários não servem rigorosamente para nada, como se comprova lendo as listas que sucessivamente vão estando ridiculamente desactualizadas, desde o PDM de 1994 a esta parte.
No caso presente, independentemente do espaço comercial em causa estar encerrado, Lisboa e os lisboetas deixam de poder admirar um letreiro de 1948, feito em ferro forjado, que poderia perfeitamente manter-se na futura utilização da loja, mas que a esta hora deverá estar à venda numa qualquer loja “vintage” ou feira de ocasião, uma vez que os “predadores” destes artigos, verdadeira indústria, não costumam estar desatentos.
É triste e revoltante que se continuem a verificar estes desaparecimentos perante a total inactividade, para não dizer complacência, da CML.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Bernardo Ferreira de Carvalho, Maria Ramalho, Nuno Caiado, Rui Martins, Ana Celeste Glória, Beatriz Empis, António Araújo, Fátima Castanheira

Protesto e pedido de retirada de publicidade alusiva às “Festas da Cidade” junto de MN (15.10.2024) 1024 1024 Paulo Ferrero

Protesto e pedido de retirada de publicidade alusiva às “Festas da Cidade” junto de MN (15.10.2024)

Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Eng. Carlos Moedas
C.C. AML, Património Cultural-IP, e media
Foi a 2 de Novembro de 2022 que alertámos pela primeira vez V. Exa. para esta situação abusiva.
Contudo, 1 ano depois das festas de Lisboa de 2022 os dispositivos publicitários a marcas de cerveja continuavam no espaço público, num aproveitamento descarado do ambiente urbano histórico de Alfama, Castelo, etc.. 
Face à inércia enviámos novo protesto em 2023.
Hoje, passados 2 anos desde o primeiro protesto, constatamos que a situação se agravou nos bairros históricos: arruamentos que até 2023 não tinham sofrido deste problema passaram a ser explorados para este efeito, como é o caso das ruas envolventes ao Castelo de S. Jorge – com painéis publicitários de uma marca de cerveja instalados numa antiga porta do Castelo de S. Jorge (Rua do Chão da Feira), conforme vai ilustrado em anexo. 
Igrejas e outros imóveis classificados já não estão imunes ao apetite das marcas de cerveja em Portugal, nem ao relaxamento e desinteresse pela sua protecção que cresce de ano para ano.
Perguntamos se a CML continua a receber receitas desta publicidade? As receitas são contabilizadas ao mês? 
É aceitável a CML autorizar – durante anos – painéis publicitários na ZEP de monumentos nacionais – e ainda por cima afixados nas consolas de iluminação pública da cidade?
Se a EGEAC remove a sua publicidade institucional (faixas, telas) das Festas de Lisboa logo que terminaram (foto de 2 Julho na Praça Marquês de Pombal) porque razão é tolerada a presença de centenas de dispositivos – de publicidade a bebidas alcoólicas – pendurados nos candeeiros de iluminação pública dos bairros mais históricos da capital?  
A quem compete a remoção desta publicidade? Quais são os prazos para repor a normalidade? 
Com certeza não é a nós, cidadãos, munícipes que caberá tal tarefa, mas é precisamente isso que já está a acontecer em vários locais da Colina do Castelo e Alfama onde são os munícipes a “arregaçar as mangas” e a removem eles próprios os painéis publicitários pendurados nos candeeiros dos seus bairros!
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Fernando Jorge, Nuno Caiado, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Eurico de Barros, Rui Pedro Barbosa, Fátima Castanheira, Rui Pedro Martins, António Pires Veloso, Filipe de Portugal, Irene Santos, Paulo Lopes, Beatriz Empis, Jorge Pinto, Gustavo da Cunha, Helena Espvall, Teresa Silva Carvalho, António Araújo
Novo alerta-protesto à Carris pelo estado da estação superior do Ascensor do Lavra (MN) (15.10.2024) 1024 1024 Paulo Ferrero

Novo alerta-protesto à Carris pelo estado da estação superior do Ascensor do Lavra (MN) (15.10.2024)

À Direcção da CARRIS
Exmos. Senhores
C.C. PCML, AML
No seguimento do nosso e-mail de 19 de Dezembro do ano passado (https://cidadanialx.org/portfolio/mau-estado-de-conservacao-da-estacao-superior-do-ascensor-do-lavra-mn/), em que congratulámos V. Exas. pelo sucesso no combate aos graffiti no material circulante nos ascensores históricos de Lisboa, aproveitando a ocasião para alertarmos a CARRIS para o mau estado de conservação da estação superior do Ascensor do Lavra (MN), constatamos que a situação então descrita (ver reprodução abaixo) está hoje bastante pior, temendo-se o pior em termos das coberturas e drenagem das águas da chuva.
Acresce que a Junta de Freguesia de Santo António, entretanto, neste final de Verão decidiu enfeitar a fachada da estação com 6 contentores de lixo! (foto de há dias)
Apelamos a que a CARRIS interceda junto da Junta de Freguesia para que esta termine com este abuso.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Fernando Jorge, Ana Alves de Sousa, António Araújo, Helena Espvall, Ruth da Gama, Beatriz Empis, Rui Pedro Martins, Fátima Castanheira, Filipe de Portugal, Jorge Pinto, Gustavo da Cunha, Teresa Silva Carvalho