Abuso

Protesto pelas obras sem critérios patrimoniais no imóvel municipal do Largo do Menino Deus 3-4 (08.05.2025) 1013 1024 Fórum Cidadania Lx

Protesto pelas obras sem critérios patrimoniais no imóvel municipal do Largo do Menino Deus 3-4 (08.05.2025)

Exma. Senhora Vereadora do Urbanismo
Engª Joana Almeida
C.C. PCML, AML, Património Cultural, IP e media
Vimos protestar pela forma como a CML está a levar a cabo as tão aguardadas obras de conservação no seu imóvel sito no Largo do Menino Deus, nºs 3 e 4.
De facto, é verdadeiramente chocante – e após quase 2 décadas de um dos fogos ter estado devoluto – verificarmos que as obras não estão a respeitar as mais elementares regras de conservação em contexto urbano histórico como é claramente o caso:
1-O imóvel é considerado uma verdadeira relíquia da Lisboa pré-terramoto de 1755 juntamente com outro, também municipal, ali bem perto na Rua dos Cegos, nº 20-22
2-Está registado na Carta Municipal do Património, anexa ao PDM em vigor.
3-Está inserido na Zona Especial de Protecção de dois Monumentos Nacionais: Igreja do Menino Deus e Castelo de S. Jorge
Não se compreende, portanto, como é que a própria CML leva a cabo uma intervenção que em vez de seguir os critérios internacionais de conservação e restauro para bairros históricos, e em imóveis com protecção legal enquanto bens culturais raros, faz uma obra que tem todas as marcas de “obra nova” como é o uso de cimento nas argamassas, “pladur” em tectos ou ainda o chocante facto de se terem arrancado as portadas/caixilharias do séc. XVIII (ou anteriores) de 3 vãos de janela (2 deles de sacada). Estas portadas, em madeira maciça, com todas as suas ferragens em ferro de época, foram colocadas por ordem da CML no contentor de entulhos para vazadouro. 
Escusado será dizer que estas portadas antigas fazem parte integrante do imóvel, acrescentam valor ao bem cultural e são perfeitamente recuperáveis. Mas em vez de seguir as boas práticas de conservação, a CML escolheu deitar ao lixo e substituir por janelas novas em PVC ou alumínio lacado (como aliás já foram instaladas no outro fogo, no piso superior).
Este é um imóvel icónico da cidade histórica, único, irrepetível, representado muitas vezes por pintores e fotógrafos bem conhecidos.
A CML tem a obrigação de cuidar dele com o devido respeito e não atentar contra ele – como se tratasse de um simples prédio municipal anónimo, vulgar.
O que observamos é um retrocesso preocupante nos padrões de reabilitação da cidade histórica – estamos a anos-luz do que a CML fazia ao tempo das Unidades de Projecto de Alfama e Castelo. 
Por todos os bairros históricos, sejam imóveis particulares ou municipais, se observa uma gritante falta daqueles critérios que salvaguardam o património arquitetónico para as futuras gerações.
Obras de iniciativa municipal, ou até de Juntas de Freguesia, recorrem a massas cimentícias, substituem portas e janelas de madeira por novas de desenho pobre e materiais inadequados. Em resumo, um conjunto de alterações avulsas que desrespeitam a identidade patrimonial de bairros como Alfama, Castelo ou Mouraria.
É cada vez mais uma cidade de PVC, alumínio lacado, pladur e rebocos de cimento. Nesta matéria Lisboa está a afastar-se dos padrões da UE, das cartas internacionais de que Portugal é país signatário há décadas. 
Face à gravidade da falta de critérios adequados ao bem cultural em causa, solicitamos que esclareça os cidadãos sobre esta operação urbanística em curso e se dará ordem imediata para se recuperarem as caixilharias e portadas com postigos do século XVIII, retirando-as do lixo.
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Pedro Jordão, Maria Teresa Goulão, Helena Espvall, Nuno Caiado, Ana Alves de Sousa, Carlos Boavida, Miguel Atanásio Carvalho, Beatriz Empis, Jorge Pinto, Rui Martins

Convento da Graça em estado vergonhoso – apelo ao Governo para o resgatar do programa Revive (08.05.2025) 1020 1024 Fórum Cidadania Lx

Convento da Graça em estado vergonhoso – apelo ao Governo para o resgatar do programa Revive (08.05.2025)

Exmo. Sr. Ministro da Economia
Dr. Pedro Reis,
Exmo. Sr. Secretário do Turismo
Dr. Pedro Machado
C.C. PM, MC, CML, AML, PC-IP, Programa Revive e media
Como é o do conhecimento de V. Exas., o Convento da Graça (Monumento Nacional desde 1910), em Lisboa, foi concessionado pelo Estado ao grupo AZIRIVER (hotéis SANA), em Dezembro de 2019, ao abrigo do Programa REVIVE e por um prazo de 50 anos, com o objectivo de ali nascer um hotel.
Hoje, passados que estão quase seis anos sobre a referida concessão, as zonas do antigo convento-quartel objecto da concessão continuam ao abandono e a degradar-se de forma assustadora, assumindo contornos de crime de lesa-património (exemplos: o designado “segundo claustro” foi despojado do seu património azulejar e encontra-se em péssimo estado; o edifício revivalista do quartel, com entrada pelo Largo da Graça, encontra-se como as fotos em anexo documentam).
A situação é intolerável e indigna de uma capital europeia.
Além de que, tratando-se de uma zona de enorme procura turística, é uma péssima imagem que é transmitida a quem nos visita.
Julgamos que estão reunidas as condições para que o Governo de Portugal, à semelhança do que foi feito noutras concessões de péssima memória, revogue a concessão feita do Convento da Graça, pelo que apelamos a V. Exas. para que procedam a essa revogação.
E aproveitem a oportunidade para rever o pensamento estratégico quanto ao futuro do património histórico de que o Estado ainda é proprietário, por forma a que conjuntos monumentais como o em apreço sejam recuperados para um uso mais digno e consentâneo com as carências do país e consensual junto da população, e não, como até aqui, optando pela solução mais fácil e óbvia: sua exploração hoteleira.
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Miguel Atanásio Carvalho, Rui Pedro Martins, Nuno Caiado, António Araújo, Ana Alves de Sousa, João Batista, Helena Espvall, Beatriz Empis, Carlos Boavida, Manuela Correia, João Teixeira, Jorge Pinto, Pedro Jordão, José Maria Amador, Filipe de Portugal
O impacto negativo dos barcos de Cruzeiros em Lisboa – apelo ao Presidente da CML (25.02.2025) 1008 1024 Fórum Cidadania Lx

O impacto negativo dos barcos de Cruzeiros em Lisboa – apelo ao Presidente da CML (25.02.2025)

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
C.C. AML, JF, APL, ATL, APPA e media
Como é do conhecimento de V. Exa., nos últimos meses têm aparecido várias notícias sobre a indústria dos cruzeiros e o terrível impacto em dezena e meia de cidades portuárias históricas da Europa, como Veneza, Barcelona, Nice, Amesterdão, sendo que há cada vez mais cidades a proibirem ou a penalizarem os barcos de cruzeiros.
A cidade de Nice é a última a decidir banir os cruzeiros de passageiros de atracar no seu porto. O presidente da Câmara, Christian Estrosi, que já assinou um decreto a proibir barcos que transportem mais do que 900 passageiros, classifica os barcos gigantes como «monstros dos mares» que «poluem e despejam a sua clientela ‘low-cost’».
Em Bordéus, por exemplo, o Presidente da Câmara anunciou a vontade de proibir totalmente os barcos de cruzeiro na cidade e há uma proposta para transferir o terminal de cruzeiros para fora do centro da cidade de forma a levantar a pressão crescente sobre a cidade histórica.
A Islândia introduziu no mês passado uma taxa diária de cerca de 16 euros por passageiro dos barcos de cruzeiro cujas receitas serão investidas em projectos de sustentabilidade ambiental. 
Também o governo da Noruega está a planear a introdução de uma taxa similar sobre os passageiros de cruzeiros.
Barcelona, uma das cidades que mais sofre com os cruzeiros, já encerrou um dos terminais da cidade e planeia mais restrições.
E a cidade espanhola de Valencia anunciou que irá proibir mega barcos de cruzeiro a partir de 2026. 
A cidade de Amesterdão vai igualmente proibir os barcos de cruzeiro na cidade com a construção de um novo terminal de cruzeiros fora da cidade.
O jornal The Telegraph publicou a 20 de Fevereiro um artigo extenso sobre este tema «The destinations trying to ban cruise ships and their ‘low-cost clientele’»
Todos estes países – 14 só na Europa – estão a reagir para travar a pressão imparável da indústria dos cruzeiros e dos seus cada vez maiores barcos que chegam às cidades históricas da Europa.
E nós em Lisboa? 
Com um terminal de cruzeiros construído mesmo em frente de Alfama, um dos bairros históricos mais frágeis e vulneráveis da cidade (esta localização foi um erro estratégico como se comprova agora), somos já uma das cidades da Europa que mais sofre com este fenómeno dos mega barcos de cruzeiros.
No entanto nem Governo nem CML parecem estar conscientes da urgência em reagir, tomar medidas determinadas para travar a contínua degradação da qualidade de vida de quem habita o centro histórico de Lisboa.
Daqui apelamos a V. Exa., Senhor Presidente Carlos Moedas, para que se inspire nos seus homólogos europeus aqui citados e evite que Lisboa se torne num mero cenário sem alma para consumo da insaciável indústria do turismo massificado.
Como os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Fernando Jorge, Pedro Jordão, Rosa Casimiro, Miguel de Sepúlveda Velloso, Maria Teresa Goulão, Rui Pedro Martins, Jorge Pinto, Nuno Caiado, Miguel Atanásio Carvalho, Beatriz Empis, Helena Espvall, José Maria Amador, Ana Alves de Sousa, Fátima Castanheira, Luís Serpa
Foto da APL, Agosto de 2024
Praça da Estrela e Largo do Rato – e-mail ao GABPCML em resposta ao ofício da CML sobre outdoors partidários (18.02.2025) 1024 1024 Fórum Cidadania Lx

Praça da Estrela e Largo do Rato – e-mail ao GABPCML em resposta ao ofício da CML sobre outdoors partidários (18.02.2025)

Exmo. Sr. Chefe de Gabinete do Senhor Presidente da CML
Dr. António Valle

 

Agradecemos o V/ofício nº 36/GPCML/CML/25 (em anexo), respondendo ao n/e-mail sobre o assunto mencionado em epígrafe, e sugerimos que as equipas da CML responsáveis pela gestão e requalificação do espaço público ponderem igual procedimento para a Praça da Estrela.
Lembramos que a Praça da Estrela é um dos locais de maior relevância patrimonial da cidade, não só pela presença da Basílica da Estrela (MN) e edifícios conexos, mas também pelo histórico e valioso Jardim da Estrela bem como pelo enquadramento cénico da própria praça.
A imagem em anexo ilustra bem o tratamento lamentável que os outdoors partidários dão à Praça, encontrando-se, inclusivamente, dentro da Zona Especial de Protecção da Basílica da Estrela, configurando a violação da Lei do Património.
Aproveitamos a oportunidade para chamar a atenção de V. Exa. para o famigerado Largo do Rato, verdadeiro paradigma de tudo o que não deve ser um largo ou espaço público de qualidade numa capital europeia, repleto de publicidade ilegal, suportes com cartazes de toda a espécie, mupis e muretes os mais variados, sinalética redundante, etc., e onde são inúmeros os atropelos à mobilidade em segurança e ao bem estar das árvores existentes.
Por isso, perguntamos em que ponto está o projecto da CML de requalificação do Largo do Rato, ao abrigo do programa “Uma Praça em Cada Bairro”?
Ficamos ao dispor para visitas conjuntas aos locais.
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Pedro Jordão, Miguel de Sepúlveda Velloso, Rui Pedro Barbosa, Fernando Jorge, Helena Espvall, Miguel Atanásio Carvalho, António Dias Coelho, Jorge Pinto, Beatriz Empis, Nuno Caiado, Rui Martins, Gustavo da Cunha, Filipe de Portugal, Maria Ramalho

Balneário D. Maria II – Pedido de substituição da tela colocada em Julho de 2024 (29.01.2025) 1024 1022 Fórum Cidadania Lx

Balneário D. Maria II – Pedido de substituição da tela colocada em Julho de 2024 (29.01.2025)

Exmo. Sr. Presidente do Património Cultural, IP
Dr. João Soalheiro
C.C. Senhora Ministra da Cultura
Serve o presente para alertar V. Exa. para o estado em que já se encontra a tela colocada sobre o Balneário D. Maria II, em Julho de 2024, pela ESTAMO, com o propósito de proteger aquele Imóvel de Interesse Público, e após solicitação da Senhora Ministra da Cultura.
De facto, é lamentável o tratamento que continua a ser dado a este imóvel precioso e único, tal como o que é dado aos também classificados Pavilhão de Segurança (“Panóptico”) e edifício principal do antigo Hospital Miguel Bombarda.
Como referimos em contacto anterior, todos eles se encontram a degradar, fechados ao público e, pior, sem recuperação nem destino compatível à vista, facto inaudito dada a valia do património em causa, pelo que fazemos votos para que o Ministério da Cultura os tome urgentemente à sua guarda, juntamente com a “Colecção Bombarda”, por via de acordo com a ESTAMO/Ministério das Finanças e Ministério da Saúde.
Entretanto, solicitamos a V. Exa. que o Património Cultural-IP reforce junto da ESTAMO a necessidade de esta mandar colocar uma nova tela a envolver o Balneário D. Maria II, e que desta vez seja uma tela resistente aos ventos.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Pedro Jordão, Rui Pedro Barbosa, Beatriz Empis, Helena Empis, Nuno Caiado, Rui Pedro Martins, Maria Teresa Goulão, Fernando Jorge, Fátima Castanheira, Jorge Pinto, Ana Alves de Sousa, António Araújo, Maria Ramalho
Fotografia de Paula Isabel Santos (27.01.2025)
Capela das Irmãs Escravas do Sagrado Coração de Jesus “reabilitada” a cimento – pedido de esclarecimentos ao Património Cultural (28.01.2025) 1024 991 Fórum Cidadania Lx

Capela das Irmãs Escravas do Sagrado Coração de Jesus “reabilitada” a cimento – pedido de esclarecimentos ao Património Cultural (28.01.2025)

Exmo. Sr. Presidente do Património Cultural, IP
Dr. João Soalheiro
Serve o presente para perguntar a V. Exa. se os serviços do Património Cultural-IP têm conhecimento da obra em curso no edifício do Recolhimento de Nossa Senhora do Carmo da Lapa, também conhecido por Capela das Irmãs Escravas do Sagrado Coração de Jesus, sito na Rua da Lapa nº 84, em Lisboa.
Isto porque, para nosso grande espanto, o edifício está a ser intervencionado com massas cimentícias, conforme documentam as fotos que aqui enviamos.
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Rui Pedro Barbosa, Fernando Jorge, António Araújo, Gustavo da Cunha, Helena Espvall, Jorge Pinto, Fátima Castanheira, Pedro Jordão, Beatriz Empis

 

Aplauso à CML pela retirada dos cartazes da Alameda e apelo a que proceda de igual modo no Areeiro e Saldanha (27.12.2024) 1024 956 Fórum Cidadania Lx

Aplauso à CML pela retirada dos cartazes da Alameda e apelo a que proceda de igual modo no Areeiro e Saldanha (27.12.2024)

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
C.C. AML e media
Queira V. Exa. aceitar os nossos parabéns pela retirada da Alameda Dom Afonso Henriques, ontem dia 26 de Dezembro (https://www.facebook.com/reel/1588586048445327), de todos os cartazes de propaganda e respectivos suportes que ali existiam e que vinham conspurcando aquele espaço nobre da cidade de Lisboa há demasiados anos, dando assim o melhor seguimento às várias solicitações que foram enviadas à CML, ano após ano, muitas delas da nossa autoria.
Apelamos a que a Câmara Municipal de Lisboa dê continuidade a estas acções de autêntica higiene urbana, avançando agora para o Areeiro e Saldanha, duas praças onde, à semelhança do que aconteceu na Praça Marquês de Pombal e na Alameda Dom Afonso Henriques, deveria haver uma classificação de Interesse Municipal por parte da CML.
A Praça do Areeiro, concebida pelo arq. Cristino da Silva, independentemente das alterações de traçado ocorridas por força da saída do túnel da Av. João XXI e da polémica escultura da placa central, mantém praticamente intacto o desenho inicial, enquanto exemplo maior da nossa arquitectura do movimento moderno.
Por outro lado, a Praça Duque de Saldanha possui dois imóveis de Interesse Público – os palacetes do nº 29 (atribuído ao arq. José Luís Monteiro) e nº 12 (da autoria do arq. Norte Júnior) – um imponente edifício “entre-séculos” (nº 11) e dois bons edifícios Estado Novo (nºs 31 e 32), além da estátua ao Marechal Saldanha e de um lindíssimo maciço de tipuanas monumentais. Importa realçar que a Praça Duque de Saldanha, pela sua reduzida dimensão fica sufocada pela presença dos painéis publicitários.
Daqui enviamos a V. Exa. os nossos parabéns e fazemos votos para que a CML acolha esta nossa proposta relativamente às praças do Areeiro e Saldanha.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Beatriz Empis, Luis Mascarenhas Gaivão, Fernando Jorge, Filipe de Portugal, Miguel de Sepúlveda Velloso, Carlos Boavida, Nuno Caiado, António Miranda, Jorge Pinto, Bernardo Ferreira de Carvalho, António Araújo, Teresa Silva Carvalho, Fátima Castanheira, José Maria Amador

 

Fonte: Lisboa Para as Pessoas

Resposta da CML (12.02.2025):

Coreto do Jardim da Estrela – Requerimento ao Presidente CML (13.12.2024) 1008 1024 Fórum Cidadania Lx

Coreto do Jardim da Estrela – Requerimento ao Presidente CML (13.12.2024)

REQUERIMENTO
Exmo. Senhor Presidente da CML
c/ c
  • Exma Senhora Presidente da AML
  • C.S.
Com as obras paradas há um ano, sem informação no local ou, que se conheça, em qualquer outro sítio, o coreto do jardim da Estrela encontra-se abandonado e isso parece ser o reflexo da incúria geral relativamente ao Jardim, bem traduzida no estado das telas da cerca em redor do coreto – ver imagens. Sobre este particular, anteriores interpelações do FCLx não mereceram sequer resposta da CML.
Se bem que se notem esforços pontuais no tratamento de alguns canteiros, o estado geral do jardim continua a requerer um amplo conjunto de intervenções correctivas, ao nível da estrutura verde, pavimentos, rebordos, tipo de sinalização, gradeamento e portões e lagos, um dos quais seco há mais de uma década.
Este cenário desolador leva-nos a requerer um conjunto de esclarecimentos à CML, a saber:
  1. quem é responsável pelo estado actual das telas da cerca em redor do coreto?
  2. porque estão obras do coreto paradas?
    2a.  a quem atribuir a responsabilidade?
  3. porque não existe informação pública sobre o “Plano de Gestão das Intervenções” no jardim para que o cidadão possa acompanhar a sua evolução e estado?
    3a.  quem é o responsável por esta falha?
  4. qual o estado actual do “Plano de Gestão das Intervenções” no jardim?
    4a.  qual a percentagem de acções completadas desde o seu início até hoje?
  5. quais as acções previstas para serem postas em prática em 2025?
    5a.  que valores foram orçamentados para 2025?
    5b.  que percentagem elas representam do Plano, em termos do total de intervenções e em termos financeiros?
Pedem deferimento
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Pedro Jordão, Maria Teresa Goulão, Fátima Castanheira, Luis Mascarenhas Gaivão, António Araújo, Rui Pedro Martins, Manuela Correia, Helena Espvall, José Maria Amador, Jorge Pinto, Gustavo da Cunha, Paula Cristina Peralta
Comentários e sugestões à Agência de Dinamização da Baixa Pombalina sobre os Mercados de Natal na Baixa (12.12.2024) 1024 1024 Fórum Cidadania Lx

Comentários e sugestões à Agência de Dinamização da Baixa Pombalina sobre os Mercados de Natal na Baixa (12.12.2024)

Exmos. Senhores,
CC. PCML, AML
No âmbito dos mercados de Natal que a vossa associação organiza todos os anos na Baixa Pombalina, nomeadamente no Rossio e na Praça da Figueira, vimos criticar aquilo que consideramos ser uma má prática ambiental, e que se prende com o facto de nesses mercados se manterem os focos de iluminação e demais dispositivos ligados, durante o dia, com plena luz solar. Mesmo durante a noite é importante desligar essa iluminação quando a mesma não for necessária, por razões de conservação da biodiversidade pois existem pássaros que dormem nas árvores. 
Esta situação é injustificável à luz das boas práticas que todos devemos seguir face às alterações climáticas. Ao manterem a iluminação ligada desta forma, estamos também a dar uma má imagem da nossa cidade a quem nos visita. Aliás, esta prática entra em contradição com o “painel” junto do monumento central no Rossio chamado «Green Christmas».
Aproveitamos para colocar à vossa consideração outro assunto:
Se não acham V. Exas. que a excessiva adopção de decorações e temas que nada têm que ver com a identidade ou cultura do Natal do nosso país, como por exemplo o rato Mickey e demais clichés do universo ficcional norte-americano e dos países nórdicos (fotos em anexo), não ferem o espírito e a autenticidade que se pretende para a quadra natalícia.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Fernando Jorge, Nuno Caiado, Gustavo da Cunha, Helena Espvall, Beatriz Empis, José Maria Amador, Maria Ramalho, Pedro Jordão, Rui Pedro Martins, Fátima Castanheira
Protesto à Fundação Ricardo Espírito Santo Silva pelo bar esplanada junto ao Palácio Azurara (27.11.2024) 1024 1020 Fórum Cidadania Lx

Protesto à Fundação Ricardo Espírito Santo Silva pelo bar esplanada junto ao Palácio Azurara (27.11.2024)

Exmª Srª Presidente da Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva
Dra. Gabriela Canavilhas
C.C. PCML
Serve o presente para solicitarmos a V. Exa. que nos esclareça como é possível que a Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva tenha como inquilino o bar “Piña Colada Sexy”, cuja esplanada está retratada na fotografia em anexo e na qual se debita música a toda a hora e se angariam clientes aos berros com “slogans” mais próprios de uma praia do Terceiro Mundo, se bem que de acordo com o “circo” em que aquele miradouro se tornou nos últimos anos e que teima em persistir.
Sabemos das dificuldades financeiras por que tem vindo a passar a FRESS, que são do conhecimento público, sabemos do fecho de muitas das oficinas que deram fama e tornaram célebre a vossa escola de artes decorativas, e têm-nos chegado informações de vários problemas físicos no Palácio Azurara, desde logo infiltrações em várias salas; mas é para nós chocante assistir ao triste espectáculo que nos é dado a ver e a ouvir junto a esse Monumento de Interesse Público, por ser indigno da história da vossa instituição e da vossa missão, mas indigno das Portas do Sol e da cidade de Lisboa.
É para nós inexplicável que a FRESS aceite inquilinos como o que motiva este e-mail, que em nada contribui para a melhoria do local, sobretudo se tivermos como termo de comparação o saudoso “Cerca Moura”, infelizmente há muito tempo desaparecido do convívio dos lisboetas. 
É certo que a cidade vive ultimamente num clima “low cost” a vários níveis, mas não podemos acreditar que a Fundação, pela parte que lhe toca, não possa e não deva fazer muito melhor.
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, Maria Ramalho, Rui Pedro Martins, Gustavo da Cunha, Beatriz Empis, António Araújo, João Teixeira, Jorge Pinto, Filipe de Portugal, António Miranda, Conceição Delgado

Resposta da Presidente da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva (29.11.2024)

Exmos. Membros do Forum Cidadania LX, 

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, Maria Ramalho, Rui Pedro Martins, Gustavo da Cunha, Beatriz Empis, António Araújo, João Teixeira, Jorge Pinto, Filipe de Portugal, António Miranda, Conceição Delgado

Em resposta à vossa carta pública, porque também dirigida diretamente a mim por correio eletrónico solicitando explicações, venho esclarecer o seguinte:

  1. O inquilino da FRESS que mantém a esplanada “Pina Colada”, mantém um contrato com esta instituição destinado à utilização de espaços no interior do edifício da FRESS;
  2. A esplanada que mantém no espaço público foi negociada, autorizada e licenciada diretamente com a autarquia de Lisboa, designadamente a CML e a Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, matéria que se encontra fora da esfera de atuação da FRESS.
  3. Lamentamos profundamente que uma organização com os créditos e experiência do Forum Cidadania LX sobre assuntos de organização territorial urbana, regulação patrimonial e legislação local e nacional, não estivesse munida de informação suficiente para saber que a FRESS é totalmente alheia à utilização que é dada ao espaço público em Lisboa, mesmo que dentro do perímetro (passeio público) da sua sede e Museu.
  4. Ao imputar essa responsabilidade à FRESS, e de forma pública, o Forum Cidadania LX ocorreu num erro, grave, porque ofendeu a imagem da administração desta Fundação;
  5. De resto, se a FRESS tivesse poder sobre a utilização do espaço público, já teríamos conseguido retirar as centenas de Tuktuks que invadem a fachada da FRESS diariamente, ofuscando a nobreza arquitetónica dos Palácios setecentistas Azurara e Palácio Castelo Novo (sedes do Museu e Oficinas), bem como a sua visualização pelos visitantes do Largo das Portas do Sol.
  6. Surpreende-me aliás, que a vossa publicação não se tenha referido aos Tuktuks. Convido-os a visitar o Largo entre as 12.00 e as 17.00 para perceberem o quanto aquele magnífico espaço histórico de Lisboa fica transformado numa praça de Bangkok, quer pelo visual, quer pela gritaria, música, consumo de canábis, estacionamento em tripla fila, entupimento do trânsito e completo  ofuscamento do “Monumento de Interesse Público”, espetáculo, esse, por maioria de razão, “indigno da história da v(n)ossa instituição e da v(n)ossa missão, indigno das Portas do Sol e da cidade de Lisboa”, para citar um excerto da vossa carta.

Termino, corrigindo, novamente, a vossa publicação: a FRESS não fechou nenhuma oficina. Estão todas em funcionamento e com grande energia. Quanto ao Palácio Azurara, sede do MADP, este Monumento classificado já tem, finalmente, um Planeamento de Obra em curso em fase de Projeto para colmatar os seus problemas de estrutura. Há 70 anos que não tinha uma intervenção de fundo. Finalmente, agora, será intervencionado.  Esta Fundação, pela parte que lhe toca, está, de facto, “a fazer muito melhor”.

Exmos. Senhores,

Compete à sociedade civil, como o Forum Cidadania LX, acompanhar este esforço e solidarizar-se com ele. Publicações erróneas como a vossa, apenas prejudicam a FRESS pela difusão de informações incorretas, contrárias à boa imagem da Fundação e ao trabalho de recuperação em curso nesta instituição. Combater o desinteresse das instituições públicas pelo valioso passado e promissor futuro da FRESS já é um desafio considerável. No entanto, enfrentar críticas superficiais e injustas vindas de uma organização civil que, em teoria, deveria zelar pela Cultura de Lisboa e apoiar-nos, parece ser um fardo desnecessário e desproporcional.

Na expectativa que corrijam a vossa publicação,

Com os melhores cumprimentos,

Gabriela Canavilhas

Presidente do Conselho de Administração | President of the Board

Resposta à resposta da Presidente do CA da FRSS (03.12.2024):

Exmª Srª Presidente do Conselho de Administração da Fundação Espírito Santo Silva
Drª. Gabriela Canavilhas
Agradecemos a V. Exa. a resposta ao nosso e-mail e a rapidez com que o fez, e os esclarecimentos que nos prestou sobre a manutenção das oficinas e a iminência de obras de recuperação do Palácio Azurara, assim se inicie o projecto do citado planeamento de obra, que são muito boas notícias.
Congratulamos V. Exa. por ambas as situações, e fazemos votos para que a obra se inicie rapidamente. Seremos os primeiros a aplaudi-la.
Em relação à esplanada “terceiro-mundista”, motivo central da nossa missiva, o seu licenciamento, como refere e bem, tal como o de todas as esplanadas no espaço público da cidade de Lisboa, é da inteira responsabilidade da autarquia.
Contudo, conforme referimos no nosso e-mail, a Fundação, enquanto senhoria, terá certamente argumentos para intervir junto do inquilino no sentido de este mudar radicalmente a esplanada que, tal como está, contribuiu de forma indiscutível para, ela sim, ofender a imagem da Fundação, em primeiro lugar, e contribuir de forma assinalável para o péssimo estado de todo o largo. 
Sob pena de, em última instância, ter motivos para invocar a cessação do contrato. 
Aproveitamos o ensejo para colocar à consideração de V.Exa. a oportunidade de considerar a rescisão do referido contrato e a abertura de concurso para uma exploração mais consentânea com o museu da Fundação.
Estamos certos que uma outra esplanada, feita com bom gosto e brio, poderia contribuir pela positiva para que se invertesse a situação do largo. 
Infelizmente, o que se verifica é o oposto: esta esplanada contribui para o caos vergonhoso do largo – caos que conhecemos particularmente bem e que temos denunciado e reclamado por variadíssimas vezes, a maior parte delas nos media. Infelizmente nem CML nem Junta de Freguesia se mostram reactivos, muito menos pró-activos, ao problema dos tuk-tuk.
Ainda sobre as oficinas, gostaríamos de saber se a oficina de folha de Flandres ainda se mantém em funcionamento, e quantos artífices é que ainda se mantêm no quadro da Fundação?
Como imaginará, nada nos move contra a Fundação muito menos contra os membros da sua administração, e se demos essa ideia, queira aceitar as nossas desculpas pelo mal-entendido.
Relativamente ao facto de o nosso e-mail ter sido divulgado publicamente, fizemo-lo como fazemos com todas as comunicações que enviamos ou recebemos de terceiros.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Rui Pedro Martins, Filipe de Sousa, Beatriz Empis, Jorge Pinto, Gustavo da Cunha

Resposta da Presidente da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva (05.12.2024)

Exmos. Senhores,

Aceitamos as vossas desculpas, mas registamos que não corrigiram a informação, uma vez que vos foi esclarecido que a FRESS não detém qualquer poder nem intervenção sobre os termos do licenciamento das esplanadas.

Registamos, porém, que reconhecem que o licenciamento das esplanadas é “da inteira responsabilidade da autarquia”. Ainda assim, não se entende, francamente, a vossa insistência na responsabilização da FRESS, sugerindo até, imagine-se, a rescisão de um contrato, sem que conheçam minimamente os seus termos, a data em que foi feito, nem a nossa capacidade de intervenção no seu âmbito. Preferem pedir contas à FRESS e poupar a Autarquia, ser fortes com os fracos e fracos com os fortes.

Caríssimos,

Registo também que ignoraram totalmente a questão dos tuk-tuks, que impactam de forma muito mais negativa toda a área das Portas do Sol e seu património histórico. Monumentos como a Sé de Lisboa, o Castelo de São Jorge, a Igreja de São Vicente e os miradouros históricos desta região estão imersos num “caos vergonhoso”, poluídos por tuk-tuks com decorações extravagantes, como tigres gigantes da Malásia nos tejadilhos. No entanto, esse problema, aparentemente, não preocupa o Fórum Cidadania LX. Mais uma vez, trata-se de uma questão ligada ao Turismo de Lisboa e à Autarquia, e, pelo vosso aparente desinteresse em relação a este assunto, supõe-se que não consideram prioritário envolverem-se com estas entidades. A FRESS é um alvo mais fácil.

Ficaremos muito gratos se o Fórum Cidadania LX intervier junto da CML e do Turismo de Lisboa sobre o assunto da esplanada e dos tuk-tuks. Aí sim, estarão a desenvolver um trabalho sério junto dos fortes que detêm o poder.

Sobre a Oficina de Folha de Flandres, agrademos muito o vosso interesse. É de facto uma das mais interessantes oficinas da FRESS. Está em funcionamento, tal como as restantes, e recentemente acolheu 2 estagiárias para reforçar a equipa e garantir a transmissão geracional do conhecimento. Contudo, a melhor forma de garantir o futuro das nossas oficinas é virem cá e comprarem o produto do nosso trabalho: quando foi a última vez que adquiriram alguma das maravilhosas lanternas da nossa oficina de Folha de Flandres?  Sem consumidores de cultura não há oficinas de cultura.

Sempre ao dispor para quaisquer esclarecimentos, envio os mais sinceros votos de um Santo Natal, ilustrada com uma coroa da nossa Oficina de Folha de Flandres acabada de terminar na oficina.

Gabriela Canavilhas

Presidente do Conselho de Administração | President of the Board

Resposta à resposta da Presidente do CA da FRSS (08.01.2025)

Exma. Senhora Presidente
Drª Gabriela Canavilhas,
Agradecemos a pronta e mais recente resposta de V. Exª, e a bela coroa em Folha de Flandres que a acompanhou, mas não podemos deixar de comentar o seguinte:
Em primeiro lugar, reforçamos o que já escrevemos: nada nos move contra a FRESS ou contra os seus responsáveis, mas apenas contra a esplanada de um vosso inquilino, de um inquilino de uma Fundação a todos os títulos histórica e indispensável para a cidade e para o país, no que toca à preservação e divulgação do nosso património, das nossas artes e ofícios.
E se o inquilino, Bar Piña Colada Sexy, tem contrato de arrendamento de loja no piso térreo de um dos edifícios dessa Fundação inestimável, edifício esse que por acaso é um palácio classificado – como bem nos chama a atenção, mas que já havíamos mencionado no nosso e-mail de 27 de Novembro – mais difícil nos é compreendermos a vossa resposta, que nos parece querer desviar a atenção do essencial, ou seja, que a FRESS faça um contrato de arrendamento com determinada empresa de restauração sem saber o “carnaval” que lhe está associado, nas suas esplanadas e má imagem que lhe está associada em termos de espaço público.
Parece-nos que a responsabilidade da referida esplanada é muito mais da FRESS, e não tanto da JF ou da CML, em cujos regulamentos não consta nenhum articulado objectivo que lhes permitam mandar retirar esplanadas por razões de ordem estética, como infelizmente se comprova por toda a cidade desde há umas décadas a esta parte.
Quanto aos impedimentos legais que não permitirão à FRESS rescindir o contrato com esse inquilino de forma a libertar a FRESS daquele Carnaval perpétuo e abrir concurso para outro projecto, outro inquilino, mais consentâneo com o perfil da instituição a que V. Exª preside, continuamos a não compreender que impedimentos legais são esses que vos impedem de agir, muito sinceramente.
Daí que, o “erro” a que V. Exª se refere não seja desta associação, mas sim da FRESS.
E enquanto associação cívica de defesa do património e da cultura de Lisboa apenas denunciámos esse “erro”, pedindo que o corrigissem.
Por fim, e quanto à sua crítica sobre os “tuk-tuk” que poluem a zona de protecção do Palácio Azurara, Monumento de Interesse Público, não terem merecido reparo da nossa parte, ela é bastante injusta porque: 
1-Se consultar o nosso “site” ou as nossas redes sociais, verificará facilmente, e sem margens para dúvidas, que essa luta já a fazemos há muitos anos, na praça pública.
Inclusive, e em tempos mais recentes, o Fórum Cidadania Lx solicitou mesmo ao Presidente da CML que os “tuk-tuk” fossem extintos na cidade.
2-E porque sabemos bem que não compete à FRESS licenciar o estacionamento nem viaturas de entretenimento turístico – nem esplanadas como destacou na carta de V. Exª – não poderíamos nunca imputar à FRESS responsabilidades nessa matéria.
Estamos certos, pelo essencial desta troca de correspondência, que a FRESS e o Fórum Cidadania Lx estão em total sintonia acerca do impacto negativo do Bar Piña Colada Sexy e da urgência em corrigi-lo ou resolvê-lo. Para nós isso é muito positivo e fazemos votos para que a FRESS o faça no mais curto espaço de tempo.
Pode V. Exª contar com a nossa associação para apoiar a FRESS naquilo que estiver ao nosso alcance, seja pela dignidade do Palácio Azurara e das Portas do Sol, seja pela promoção das artes e ofícios que alberga e forma, porque estamos cientes do enorme valor cultural da FRESS para Lisboa e Portugal.
Votos de um excelente 2025 para si e toda a FRESS.
Com os nossos melhores cumprimentos, 
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Rui Martins, Filipe de Portugal, Gustavo da Cunha, Jorge Pinto, Beatriz Empis