Mobilidade
O E-24 continua a não ir ao Sodré – Apêlo ao PCML
Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
CC.AML, Carris, Vereador da Mobilidade e agência LUSA
Em plena Semana Europeia da Mobilidade de 2022, e decorridos mais de 4 anos (!) sobre a reabertura da linha do eléctrico 24, que viríamos a saudar efusivamente, porque vínhamos a lutar por ela há cerca de 12 anos;
Solicitamos a V. Exa., senhor Presidente, que nos esclareça sobre quais os motivos que levam a que o E-24 continue a não fazer o que era suposto estar a fazer: ir ao Cais do Sodré.
Em 2018, aquando da reabertura parcial da carreira, do Camões a Campolide, foi prometido pela CML e Carris que o eléctrico voltaria a circular em toda a extensão da linha, logo que resolvidos “problemas técnicos”.
Não se compreende nem se aceita que, decorrido todo este tempo, tudo se mantenha na mesma nem seja dado qualquer prazo para que o E-24 possa voltar a ser um meio de transporte utilitário em toda sua plenitude, unindo a cidade alta à frente-rio. Tal como está é essencialmente um eléctrico turístico, pelo que não podemos deixar de pensar que não seja essa a justificação da Carris: mantê-lo unicamente como fonte de receita turística.
Fazemos votos para que ainda durante 2022 seja possível completar o troço Camões-Sodré, bem como reabrir a extensão ao Carmo, pelo que daqui apelamos a V. Exa. para que interceda nesse sentido junto da Carris.
Igualmente, não podemos deixar passar esta oportunidade para solicitar à CML um ponto de situação sobre o anunciado processo de aquisição de novos eléctricos e respectivo prazo de implementação das linhas previstas.
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Helena Espvall, Inês Beleza Barreiros, Carlos F. Moura, Rui Pedro Martins, Fátima Castanheira, Beatriz Empis, Maria do Rosário Reiche, Ana Celeste Glória, Gustavo da Cunha, Jorge Pinto, Carlos Boavida, Irene Santos
Lisboa a pedais – quo vadis?
Ampliação da Linha Vermelha do Metro
Exmo. Sr. Primeiro-Ministro
Dr. António Costa,
Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas,
Exmo. Sr. Ministro do Ambiente e da Acção Climática
Dr. Duarte Cordeiro
C.C. PR, AR, JF e Media
Apelamos a V. Exas. para que não permitam que o XXIII Governo e os “Novos Tempos” da CML fiquem para a História como responsáveis pela disrupção irreversível da paisagem e da cidade consolidada de Lisboa, algo impensável no século XXI.
O Metropolitano de Lisboa (ML) é uma empresa pública, e do Interesse Público deve estar indissociada.
A nosso ver, o projecto de ampliação da linha vermelha do ML, cujo Estudo de Impacte Ambiental se encontra em discussão pública, é mau, e não apresenta nenhuma justificação para o facto de ter abandonado as melhores alternativas para a dita extensão: estação de ML nos Prazeres, com ligação à estação ferroviária do Alvito; ligação Estrela- Alcântara-Mar, com interface com a Linha de Cascais.
O projecto em apreço não pode ser apresentado à cidade como um facto consumado, uma inevitabilidade à luz de uma hipotética urgência em se aplicarem as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e assim se apresentarem a Bruxelas boas taxas-de-execução do mesmo. Faz-nos recuar aos maus exemplos dos primeiros Quadros Comunitários de Apoio, velhos tempos que julgávamos ultrapassados.
Renovamos, por isso, o nosso apelo a quem de direito, para que não destruam Lisboa, antes dêem bom uso às verbas do PRR, dando indicações ao ML para prosseguir com os projectos de ampliação da rede que em má hora abandonou, e que acima referimos, e não com esta solução.
Junto anexamos o nosso contributo para o EIA em consulta pública.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, Luís Serpa, Inês Beleza Barreiros, Fernando Jorge, João Pinto Soares, Pedro Formozinho Sanchez, Pedro Guimarães de Sousa, Joaquim Torrinha, Miguel Lopes Oliveira, Pedro Henrique Oliveira, Marta Saraiva, Madalena Martins, Bruno Rocha Vieira, Jorge D. Lopes, António Araújo, Paulo Ruivo e Silva, Pedro Malheiros Fonseca, Ana Celeste Glória, Henrique Soares Oliveira, Luis Mascarenhas Gaivão, Paula Cristina Peralta, Ana Cristina Figueiredo, Pedro Janarra, Maria Teresa Goulão, Leonor Areal, Beatriz Empis, Luís Carvalho e Rêgo