Abandono

Chafariz do Carmo em estado vergonhoso – protesto à CML, EPAL e Junta Freguesia (11.11.2024) 1011 1024 Paulo Ferrero

Chafariz do Carmo em estado vergonhoso – protesto à CML, EPAL e Junta Freguesia (11.11.2024)

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas,
Ex.mo. Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior
Dr. Miguel Coelho,
Ex.mo. Sr. Presidente do Conselho de Administração da EPAL
Eng. Carlos Martins,
C.C. AML, Património Cultural-IP, Museu da Água e media
Serve o presente para apresentarmos a V. Exas. o nosso protesto pelo estado deplorável em que se encontra o Chafariz do Largo do Carmo, Monumento Nacional desde 2002 (Decreto n.º 5, Diário da República, 1.ª série-B, de 19 Fevereiro), assumindo contornos de escândalo se notarmos que já encontra “enfeitado” para o Natal.
É de facto lamentável que este chafariz monumental, que é propriedade municipal, se encontre como as fotografias em anexo, tiradas ontem, documentam.
Duplamente lamentável se nos lembrarmos que o seu restauro estava previsto para 2020, ao abrigo do protocolo assinado entre a CML e a EPAL, em 1 de Abril do mesmo ano (ponto 1 do Anexo I ao protocolo).
Cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Rui Pedro Barbosa, Fernando Jorge, Ana Celeste Glória, Ana Alves de Sousa, Carlos Boavida, Manuela Correia, Helena Espvall, Beatriz Empis, Rui Pedro Martins, Gustavo da Cunha, Miguel Atanásio Carvalho, Filipe de Portugal, Fátima Castanheira, Jorge Pinto, António Araújo

Capela de Santo Cristo, Restelo – S.O.S. ao Património Cultural, IP (22.10.2024) 1024 768 Paulo Ferrero

Capela de Santo Cristo, Restelo – S.O.S. ao Património Cultural, IP (22.10.2024)

Exmo. Senhor Presidente do Património Cultural, IP
Dr. João Soalheiro
C.C. Presidente da CML e Senhora Ministra da Cultura
Como é do conhecimento de V. Exa. a Capela de Santo Cristo, junto ao estádio de futebol d’Os Belenenses, é Imóvel de Interesse Público e encontra-se como as fotos documentam.
A CML será a guardiã do templo, embora quem a ocupe seja a Igreja Ortodoxa da Sérvia, por via de um protocolo de cedência assinado em 2017, segundo o qual esta última asseguraria o restauro das paredes e do telhado e instalaria instalações sanitárias necessárias para as actividades culturais e religiosas daquela igreja. Na ocasião a Embaixada da Sérvia disponibilizou um montante de 30 mil euros.
Contudo, nada pôde ser feito uma vez que a então Direção-Geral do Património Cultural não autorizou que o processo avançasse sem que fossem cumpridas determinadas exigências, o que compreendemos, o que fez com que o orçamento aumentasse para 300 mil euros, dado que a capela apresenta sérios problemas estruturais.
Foi depois estabelecido um outro novo protocolo, desta vez envolvendo a Faculdade de Arquitetura e a Associação Telas Elementares, mas o processo arrasta-se, sendo a última novidade a ele respeitante uma candidatura a fundos europeus, em Fevereiro de 2024, desconhecendo-se a resposta.
Ao que apurámos, neste momento, a Capela corre grave risco e tem de ser protegida com uma estrutura provisória, e o cronograma possível para a sua recuperação será este: Setembro – Dezembro 2024: implementação de uma estrutura de proteção sobre a Capela, início dos trabalhos ao nível das redes de água, eletricidade e de esgotos – Outubro 2024 – Junho 2025: início dos estudos de especialidade (arqueologia, geologia, historiadores, técnicos conservação e restauro, especialista em antropologia física, etc.), estudos históricos, arqueológicos e de restauro – Março 2025 – Junho 2025: elaboração de Relatório Prévio para submeter ao Património Cultural, IP, para aprovação. – Início de 2026 (!): começo da primeira de 3 fases das obras de restauro.
Pelo exposto, pedimos a intervenção de V. Exa. para ajudar a desbloquear esta situação, se se confirmarem, obviamente, as informações que aqui expomos.
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Gustavo da Cunha, Conceição Delgado, Teresa Silva Carvalho, Manuela Correia, José Maria Amador, Beatriz Empis, Helena Espvall, Jorge Pinto, António Araújo
Miradouro de Santa Luzia: vítima da sobrecarga turística em Lisboa – Apelo à CML e Junta de Freguesia (01.10.2024) 1024 768 Paulo Ferrero

Miradouro de Santa Luzia: vítima da sobrecarga turística em Lisboa – Apelo à CML e Junta de Freguesia (01.10.2024)

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas,
Exmo. Sr. Presidente da JF Santa Maria Maior
Dr. Miguel Coelho
C.C. AML, ATL e media
Serve a presente comunicação para manifestarmos a nossa preocupação com este icónico espaço público da cidade histórica, que se encontra no estado deplorável que as imagens comprovam.
A sobrecarga turística a que está diariamente sujeito – e para o qual este lugar não foi pensado aquando da sua criação no início do séc. XX – tem vindo a agravar-se de ano para ano:
-As zonas verdes não resistem à sobrecarga de peões representada pela invasão diária a que o miradouro está sujeito.
-O lixo abunda em todo o miradouro e de pouco valem os esforços dos varredores da Junta de Freguesia pois a sobrecarga de turistas aniquila a limpeza em poucas horas. 
-Os românticos canteiros/floreiras há muito que mudaram de funcionalidade sendo actualmente meros cinzeiros gigantes para conveniência dos turistas. 
-Na fonte de parede já não corre o murmúrio da água desclassificada que foi enquanto improvisada papeleira.
-Painéis de azulejos, elementos em cantaria, tudo se encontra cronicamente sujo e parcialmente vandalizado.
Todos sabemos que é uma tarefa ingrata a manutenção destes espaços públicos tomados de assalto pela indústria do Turismo internacional.
Mas enquanto cidadãos, lisboetas e não só, não podemos deixar de manifestar indignação pelo estado a que deixámos chegar o ambiente urbano dos nossos bairros históricos.
Lamentável ainda, e não menos importante, é o facto dos moradores – e lisboetas em geral – se estarem a afastar deste lugar já que a sobrecarga turística a que está sujeito é equiparável a uma espécie de “expropriação” sacrificando assim a antiga qualidade de vida dos residentes.
Aquele que foi um dos lugares mais amados de Lisboa, fotografado por inúmeros artistas nacionais e estrangeiros, está reduzido a “estudo de caso” dos efeitos do Turismo massificado, sem qualidade.
Apelamos aos órgãos eleitos da CML e da Junta de Freguesia para agirem em conformidade.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Fernando Jorge, Bernardo Ferreira de Carvalho, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Miguel Atanásio Carvalho, Eurico de Barros, Ana Alves de Sousa, António Araújo, Gustavo da Cunha, Jorge Pinto, Beatriz Empis, Conceição Delgado, Manuela Correia, Fátima Castanheira, Helena Espvall, José Amador, Filipe Teixeira, Maria Ramalho, Filipe de Portugal, Irene Santos, Teresa Silva Carvalho

Resposta do Presidente da JF Santa Maria Maior:
«Ex.mos. Senhores,
Agradeço em nome da Junta a pertinente preocupação face à degradação do miradouro de Santa Luzia. As causas, são aliás, desde logo apontadas no e-mail que nos enviaram: excesso de carga turística e também, acrescento, mau uso do espaço público. Como é por demais notório esta Junta de Freguesia tem vindo a chamar à atenção para os problemas criados com esta turistificação descontrolada, mas como também sabem, não está no âmbito das competências legais das juntas interferir neste domínio.
Aproveito para vos informar que solicitei aos serviços um reforço de intervenção neste jardim, naturalmente condicionado ao trabalho que temos de fazer em todo o território, igualmente sofredor dos impactos negativos desta atividade.
Cumprimentos,
Miguel Coelho»
O Palácio Pombal continua sem rumo e a degradar-se – proposta à CML (03.09.2024) 1024 682 Paulo Ferrero

O Palácio Pombal continua sem rumo e a degradar-se – proposta à CML (03.09.2024)

Ex.mo Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
CC. AML, JF Misericórdia e media
No seguimento de uma publicação da Revista Time Out do mês passado, onde se refere a possibilidade de instalação da companhia de teatro dos Artistas Unidos no Palácio Pombal (https://www.timeout.pt/lisboa/pt/noticias/pode-o-palacio-pombal-ser-uma-casa-para-os-artistas-unidos-junta-de-freguesia-acha-que-sim-080924?fbclid=IwY2xjawFCmUtleHRuA2FlbQIxMQABHRcZevPpIBc7lhk4SvGekqfSSUIf_r5XtnnHzKl4iwYQsNVzLTw9jQ0wVA_aem_bbh-Vpq_zg7uAWta39n0VQ), hipótese que não criticamos, e independentemente de continuarmos a defender que a ala do Palácio Pombal que é propriedade da CML deveria ser sempre um museu dedicado ao Marquês e à sua obra em Lisboa;
Apelamos a V. Exa. para que a CML exerça o direito de preferência sobre a ala do palácio onde funcionou a Escola Superior de Dança, do Instituto Politécnico de Lisboa, cujo valor de venda está em 10 M€, recorrendo para tal às receitas provenientes da cobrança das taxas turísticas e às receitas do Casino de Lisboa, receitas essas que também poderão servir para a recuperação do palácio, o qual, como é do conhecimento de V. Exa., se mantém num estado de indignidade e a degradar-se desde há mais de 25 anos, período durante o qual também se discutiu ad nauseam a solução de ocupação, sem que se tenha tomado até hoje qualquer decisão!
Deste modo, Lisboa e os lisboetas recuperarão para si a maior parte do Palácio Pombal, os Artistas Unidos poderão perfeitamente utilizar a ala onde funcionou a escola de dança, e o imenso legado de Pombal a Lisboa poderá ser musealizado e dado a conhecer num local por demais apropriado.
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Fernando Jorge, Ana Celeste Glória, José Maria Amador, Rui Martins, Gustavo da Cunha, Ana Alves de Sousa, Helena Espvall, Filipe de Portugal, António Araújo, António Pires Veloso, Beatriz Empis, Jorge Pinto, Pedro Jordão, Manuela Correia

 

Foto: Trienal de Arquitectura
Palacete Valmor (IIP) com gradeamento Arte Nova partido – alerta e protesto à CML (08.08.2024) 1024 880 Paulo Ferrero

Palacete Valmor (IIP) com gradeamento Arte Nova partido – alerta e protesto à CML (08.08.2024)

Ex.mo Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
Ex.ma Sra. Vereadora do Urbanismo
Engª Joana Almeida
 
C.C. AML, Património Cultural – IP e Agência Lusa
Como é do conhecimento de V. Exas., o palacete Valmor da Avenida da República, é Imóvel de Interesse Público desde 1976 e, por isso, está especialmente protegido também a nível do Plano Director Municipal em vigor.
Assim, assume particular preocupação e revolta a inoperância da Câmara Municipal de Lisboa em intimar o proprietário do edifício a repor as secções do gradeamento em falta neste momento, de que anexamos fotografias tiradas nesta semana – parte do gradeamento em ferro encontra-se tombada no interior do canteiro, e outra parte desapareceu.
Não se pode aceitar este estado de abandono pelo proprietário e a indiferença de quem administra a cidade de Lisboa.
Na expectativa apresentamos os melhores cumprimentos
 
Paulo Ferrero, Rui Pedro Martins, Bernardo Ferreira de Carvalho, Nuno Caiado, Rui Pedro Barbosa, Luis Mascarenhas Gaivão, Irene Santos , Ana Celeste Glória, José Maria Amador,  Beatriz Empis, Carlos Boavida, Helena Espvall, Filipe de Portugal, António Araújo, Pedro Jordão, Fernando Jorge, Miguel de Sepúlveda Velloso, Teresa Silva Carvalho
Fotos de Rui Martins
Néons da Cervejaria Solmar (MIP) – Pedido de intervenção ao Património Cultural, IP (15.07.2024) 1009 1024 Paulo Ferrero

Néons da Cervejaria Solmar (MIP) – Pedido de intervenção ao Património Cultural, IP (15.07.2024)

Exmo. Sr. Presidente do Património Cultural, IP
Dr. João Soalheiro
C.C. MC e PCML
Serve o presente para alertar V. Exa. para a necessidade de se assegurar junto do proprietário o restauro dos vários néons da Cervejaria Solmar (Monumento de Interesse Público), no âmbito da intervenção em curso no interior daquele espaço notabilíssimo e “obra total”, da qual estes letreiros, em especial o que ladeia a entrada principal e o de gaveto, são ex-libris e indissociáveis do monumento.
De facto, embora a obra em curso, que foi aprovada pela então DGPC (Inf. S-2023/620316, Processo DRL-DS/2002/11-06/14381/POP/123677), apenas compreenda formalmente o interior da cervejaria (painéis azulejares, paredes, balcão e mobiliário), aqueles fabulosos néons são parte integrante do Monumento de Interesse Público e encontram-se agora mais danificados do que estavam por altura da aprovação do referido projecto, pelo que teria bastado cobri-los na altura com uma lona para que os mesmos não estivessem como as fotos (in Facebook) de há poucas semanas documentam.
Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Maria Ramalho, Nuno Caiado, Rui Pedro Barbosa, Luis Mascarenhas Gaivão, António Pires Veloso, Gustavo da Cunha, Beatriz Empis, Carlos Boavida, Jorge Pinto, Fátima Castanheira, Helena Espvall, Fernando Jorge, António Araújo
Chafariz da Esperança (MN) volta a estar uma lástima – protesto à CML (09.07.2024) 1009 1024 Paulo Ferrero

Chafariz da Esperança (MN) volta a estar uma lástima – protesto à CML (09.07.2024)

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas,
Exma. Sra. Vereadora do Urbanismo
Engª Joana Almeida,
Exmo. Sr. Vereador do Ambiente
Dr. Ângelo Pereira
C.C. AML, JF Estrela, MUSEU da EPAL, e agência LUSA
 
Constatámos há dias que o Chafariz da Esperança, Monumento Nacional, já se encontra de novo conspurcado, o circuito da água não funciona, a iluminação tampouco e apresenta ervas daninhas um pouco por todo o lado, enfim, está num estado a todos os títulos deplorável
Surpreende-nos que tal se verifique, sobretudo quando há pouco mais de um ano tivemos a oportunidade de endereçar os nossos parabéns à Câmara Municipal de Lisboa, na pessoa de V. Exas., pela reabilitação exemplar que a CML tinha acabado de fazer, tendo nós, inclusivamente, organizado uma visita ao chafariz no Dia Mundial da Água, guiados por elementos da Unidade de Intervenção Territorial do Centro Histórico, do Pelouro do Urbanismo.
E estamos indignados porque nos recordamos que nessa visita o Sr. Vereador do Ambiente e o Sr. Presidente da JF da Estrela se fizeram acompanhar por vários técnicos e assessores, tirando fotografias, amiúde.
Hoje, passado nem ano e meio sobre aquela visita, a situação está como as fotos documentam.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Rui Pedro Barbosa, Raquel Henriques da Silva, Rui Pedro Martins, Nuno Caiado, António Araújo, Miguel de Sepúlveda Velloso, Fátima Castanheira, Ana Alves de Sousa, Filipe de Portugal, Beatriz Empis, Carlos Boavida, Fernando Jorge, Jorge Pinto, Paula Cristina Peralta
Capela de Santo Amaro (Alcântara) em péssimo estado – pedido de esclarecimentos ao Património Cultural, IP (02.07.2024) 1024 667 Paulo Ferrero

Capela de Santo Amaro (Alcântara) em péssimo estado – pedido de esclarecimentos ao Património Cultural, IP (02.07.2024)

Exmo. Sr. Presidente do Património Cultural , IP
Dr. João Soalheiro
C.C. Ministra da Cultura, PCML, AML, JF Alcântara, Paróquia de São Pedro em Alcântara, Estamo e Media
 
No seguimento da visita que organizámos à Capela de Santo Amaro (MN) no passado mês de Junho, onde pudemos constatar o péssimo estado de conservação da mesma, sobretudo na galilé e sacristia, mas também nas fachadas e cobertura, vimos pelo presente solicitar a V. Exa. que nos informe se já foi celebrado o protocolo entre o PC-IP, a Estamo e JF de Alcântara, que havia sido acordado em reunião entre todas as partes a 31 de Janeiro deste ano, e que visava concretizar a urgente intervenção de conservação e restauro de que a capela necessita, desiderato que tem vindo a ser prometido há anos mas nunca concretizado até hoje.
Com efeito, as fachadas deste Monumento Nacional apresentam fissuras e ervas daninhas, a cantaria em pedra encontra-se pintada (!); a galilé tem fissuras graves nas abóbodas e nervuras, os azulejos dos seus dois altares foram saqueados e estropiados e os elementos em ferro estão partidos e incompletos; a cobertura tem telhas partidas, a sacristia tem o tecto e as telas em muito mau estado, a pintura mural do tempo de D. Maria foi coberta com tinta moderna, aparentemente recuperável, a acreditar no destacamento que se observa em várias das paredes e a sua cobertura apresenta telha lusa.
No caso de o referido protocolo ter sido já assinado, solicitamos a V. Exa. que nos esclareça quanto à data de início das obras de recuperação deste monumento absolutamente único, e onde poderemos consultar o projecto que foi feito para o efeito, com orçamento estimado de 2 milhões de euros.
Antecipadamente gratos, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Pedro Jordão, Ana Celeste Glória, Rui Martins, Fernando Jorge, António Pires Veloso, Carlos Boavida, Miguel de Sepúlveda Velloso, Rui Pedro Barbosa, Raquel Henriques da Silva, António Miranda, Ana Alves de Sousa, António Araújo, Helena Espvall, Filipe de Portugal, Fátima Castanheira, Alexandra Maia Mendonça, Gustavo da Cunha, Jorge Pinto, Beatriz Empis, António Dias Coelho
Fotos de Fernando Jorge e Filipe de Portugal 

Resposta do Presidente do Património Cultural, IP (06.07.2024):

Ex.mos Senhores

Fórum Cidadania Lx – Associação

 

Agradeço em nome do Património Cultural, I.P., mais este gesto de preocupação pelo património classificado e, no caso, pela situação relativa ao monumento em apreço, a Capela de Santo Amaro, em Lisboa.

A comunicação que o Fórum Cidadania Lx endereça a este Instituto fica encaminhada, com supervisão da Senhora Vice-Presidente Doutora Ana Catarina de Sousa, ao competente serviço – Departamento de Bens Culturais –, em articulação com os demais serviços pertinentes, para verificação das questões suscitadas e reporte. Mal seja apresentada Informação ao Conselho Diretivo, procederei a comunicar o que tenha sido apurado de um ponto de vista técnico e o que venha a ser deliberado pelo Conselho a esse respeito.

Apresento os meus melhores cumprimentos,

João Soalheiro,

Presidente do Conselho Diretivo

Castelinho da Faculdade de Farmácia ao abandono – pedido de esclarecimentos à Directora da Faculdade de Farmácia (01.07.2024) 1024 1024 Paulo Ferrero

Castelinho da Faculdade de Farmácia ao abandono – pedido de esclarecimentos à Directora da Faculdade de Farmácia (01.07.2024)

Exma. Sra. Directora da Faculdade de Farmácia da UL
Profª Beatriz Lima
C.C. Reitor da UL, Ministro da Educação, PCML, PAML, Ordem dos Farmacêuticos e media 
Constatamos que o “castelinho” da antiga Quinta da Torrinha, edifício de 1892 onde funcionou a Faculdade de Farmácia até 1980, se encontra num estado deplorável desde que ficou abandonado (2018-2019), como as imagens demonstram.
Escusado será lembrar que este edifício histórico de inspiração Arte Nova, é emblemático da Faculdade que V. Exa. dirige, e não conseguimos compreender como, dada a obra notável que tem sido feita nas últimas décadas pela FF a vários níveis, seja possível que este chalet tenha chegado a estado de abandono em que se encontra, apresentando várias lacunas na bela azulejaria de padrão das fachadas, e temendo-se o pior no seu interior, nomeadamente na sua escada em caracol em madeira entalhada, nos estuques ornamentais e demais espólio e decoração. Relativamente ao espaço em seu redor, recusamos comentá-lo, de tão indigno de uma capital europeia, que se diz inovadora.
Solicitamos a V. Exa. que nos esclareça sobre o porquê desta situação insustentável e a todos os títulos deplorável, e se está prevista alguma obra de recuperação e dignificação do imóvel, no orçamento da FF-UL, ao abrigo ou não do PRR.
Gratos, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Rui Martins, Ana Alves de Sousa, Isabel Goulão, Beatriz Empis, Miguel de Sepúlveda Velloso, Rui Pedro Barbosa, Carlos Boavida, Gustavo da Cunha, Helena Espvall, Raquel Henriques da Silva, Jorge Pinto, Rosa Casimiro
Fotos de Rui Martins
Chalets da Travessa do Fala-Só em estado deplorável – para quando uma acção da CML e do Instituto Património Cultural? 960 720 Paulo Ferrero

Chalets da Travessa do Fala-Só em estado deplorável – para quando uma acção da CML e do Instituto Património Cultural?

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
Exmo. Sr. Presidente do Património Cultural, I.P.
Arq. João Carlos Santos
CC.  AML e Agência LUSA
Serve o presente para solicitarmos a V. Exas. que averiguem junto dos serviços da CML e do PC/DGPC, o porquê dos chalets da Travessa do Fala-Só (nº 6-8, 10-12 e 14), inscritos na Carta Municipal do Património (item 45.43) e na Zona de Protecção do Elevador da Glória (Monumento Nacional), estarem no estado que esta foto documenta, após anos e anos de indiferença de ambas as entidades, e de incúria lesa-património dos respectivos proprietários.
Não se compreende como é admissível esta situação.
São chalets raros em Lisboa, num local histórico e lindíssimo, em pleno circuito cultural e turístico, que seriam estimados noutra qualquer capital da Europa.
Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Miguel Atanásio Carvalho, Beatriz Empis, Luis Mascarenhas Gaivão, Rui Pedro Martins, Helena Espvall, Filipe de Portugal, João Teixeira, Fátima Castanheira, Jorge Pinto, Gustavo da Cunha, Martim Galamba, Fernando Jorge, António Miranda
Foto de Martinho Iglésias Rosa