Cultura

Visita guiada à Igreja dos Paulistas, Sábado, dia 8, às 11h, no seguimento da nomeação Europa Nostra 548 411 Paulo Ferrero

Visita guiada à Igreja dos Paulistas, Sábado, dia 8, às 11h, no seguimento da nomeação Europa Nostra

Visita Guiada por Miguel Soromenho.

Visita agendada no seguimento da nomeação para os 7 Most Endangered Sites 2025 da Europa Nostra.

Uma visita que se destina a divulgar a bela Igreja dos Paulistas, mas também a mostrar o mau estado de conservação em que se encontra e comprovar a necessidade de obras urgentes.
Apareça! A entrada é livre.
Obrigado.
PRESS RELEASE: Igreja e Convento dos Paulistas em Lisboa entre os 14 monumentos e sítios mais ameaçados na Europa em 2025 (30.01.2025) 1024 1024 Paulo Ferrero

PRESS RELEASE: Igreja e Convento dos Paulistas em Lisboa entre os 14 monumentos e sítios mais ameaçados na Europa em 2025 (30.01.2025)

Temos o prazer de anunciar que a Igreja e o Convento dos Paulistas, em Lisboa, fazem parte da lista dos 14 monumentos e sítios pré-seleccionados pela Europa Nostra para a iniciativa “7 Most Endangered Sites” de 2025.

Trata-se de uma candidatura que foi formalizada oportunamente e organizada exclusivamente pelo Fórum Cidadania Lx-Associação, e que obteve o melhor acolhimento junto da Europa Nostra.

A lista final dos 7 monumentos e sítios será divulgada em Abril.

Segue em anexo o Comunicado de Imprensa da Europa Nostra.

Muito obrigado.

A Direcção

Balneário D. Maria II – Pedido de substituição da tela colocada em Julho de 2024 (29.01.2025) 1024 1022 Paulo Ferrero

Balneário D. Maria II – Pedido de substituição da tela colocada em Julho de 2024 (29.01.2025)

Exmo. Sr. Presidente do Património Cultural, IP
Dr. João Soalheiro
C.C. Senhora Ministra da Cultura
Serve o presente para alertar V. Exa. para o estado em que já se encontra a tela colocada sobre o Balneário D. Maria II, em Julho de 2024, pela ESTAMO, com o propósito de proteger aquele Imóvel de Interesse Público, e após solicitação da Senhora Ministra da Cultura.
De facto, é lamentável o tratamento que continua a ser dado a este imóvel precioso e único, tal como o que é dado aos também classificados Pavilhão de Segurança (“Panóptico”) e edifício principal do antigo Hospital Miguel Bombarda.
Como referimos em contacto anterior, todos eles se encontram a degradar, fechados ao público e, pior, sem recuperação nem destino compatível à vista, facto inaudito dada a valia do património em causa, pelo que fazemos votos para que o Ministério da Cultura os tome urgentemente à sua guarda, juntamente com a “Colecção Bombarda”, por via de acordo com a ESTAMO/Ministério das Finanças e Ministério da Saúde.
Entretanto, solicitamos a V. Exa. que o Património Cultural-IP reforce junto da ESTAMO a necessidade de esta mandar colocar uma nova tela a envolver o Balneário D. Maria II, e que desta vez seja uma tela resistente aos ventos.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Pedro Jordão, Rui Pedro Barbosa, Beatriz Empis, Helena Empis, Nuno Caiado, Rui Pedro Martins, Maria Teresa Goulão, Fernando Jorge, Fátima Castanheira, Jorge Pinto, Ana Alves de Sousa, António Araújo, Maria Ramalho
Fotografia de Paula Isabel Santos (27.01.2025)
Colecção/acervo do antigo Hospital Miguel Bombarda – pedido de passagem de tutela para o Ministério da Cultura (23.01.2025) 832 831 Paulo Ferrero

Colecção/acervo do antigo Hospital Miguel Bombarda – pedido de passagem de tutela para o Ministério da Cultura (23.01.2025)

Exma. Senhora Ministra da Cultura
Dra. Dalila Rodrigues
C.C. Gab PM, Gab Min.Saúde, MMP-EPE e PC-IP e agência LUSA
Como é do conhecimento de V. Exa., esta Associação submeteu em Dezembro de 2023 à então DGPC, um requerimento de abertura de classificação da “colecção Bombarda”, um acervo que consideramos muito importante e precioso para o país, quer em termos da história da psiquiatria em Portugal quer em termos do Património envolvido, ou seja, das obras artísticas produzidas pelos doentes do Hospital Miguel Bombarda  (HMB), a esmagadora maioria delas “art brut”, dos milhares de fotografias e ficheiros clínicos reunidos ao longo de 120 anos, mas também dos objectos de uso clínico, livros de registos, etc.
Fizemo-lo para evitar o desmembramento deste acervo por vários locais, ou, simplesmente, para evitar o desaparecimento de peças, muitas delas de indiscutível valor comercial e que são hoje bastante procuradas.
Este acervo é propriedade do Estado, ou seja, do Ministério da Saúde, e encontra-se hoje dividido pelo Pavilhão de Segurança (8ª Enfermaria, vulgo “Panóptico”) do HMB e pelo Hospital Júlio de Matos (HJM)/ Centro Hospitalar de Psiquiatria de Lisboa. Mais recentemente, por força da nova lei-quadro do Ministério da Saúde, o próprio HJM passou a estar sob a alçada da Unidade Local de Saúde de São José (ULSSJ) pelo que, formalmente, a colecção é toda ela da responsabilidade da ULSSJ.
Estamos confiantes quanto ao bom acolhimento que o nosso pedido de classificação acima referido teve junto da Museus e Monumentos de Portugal, EPE, e da Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas; e confiamos que em tempo útil serão formalmente abertos por ambas as instituições os processos de classificação respectivos, das obras artísticas dos doentes e dos objectos do HMB, e das fotografias, dos ficheiros clínicos, livros de registos, etc., ainda que o nosso pedido de classificação tenha sido feito para uma selecção de 400 das mais de 4 mil obras artísticas em presença, e para 44 das mais de 5 mil fotografias existentes – o inventário de ambos os conjuntos continua a decorrer em bom ritmo, graças ao trabalho voluntário do Grupo de Trabalho entretanto constituído e aprovado pelo HJM.
Apesar disso, mantemos sérias preocupações quanto ao futuro da “colecção Bombarda”, dado que não se vislumbra qualquer intenção da tutela da Saúde, ou da ESTAMO, em avançar com obras de conservação e restauro do “Panóptico”, nem do Balneário D. Maria II, nem do edifício principal do HMB, equipamentos que albergavam e expunham algum desse acervo, aquando do encerramento do HMB, muito menos o restauro das obras já danificadas, a digitalização das obras, etc.
Assim, não estão reunidas as condições necessárias em termos de climatização, luminosidade, segurança, etc. para que as obras voltem a estar sequer armazenadas nesses locais, muito menos expostas.
Acresce que o futuro daqueles três edifícios se mantém uma incógnita, dado que a CML manifestou muito recentemente não estar interessada em ficar com o “Panóptico” e o Balneário D. Maria II como “equipamentos culturais”, ao contrário do que tinha sido estipulado no último Pedido de Informação Prévia de Loteamento, promovido em 2021 pela própria CML e pela ESTAMO (PIP que obteve parecer de aprovação condicionada da DGPC).
Por outro lado, também, o futuro do HJM não está definido, sendo o seu encerramento a curto-médio prazo o cenário mais plausível. Deste modo, também é uma incógnita o futuro do acervo do HMB que ali se encontra desde o encerramento deste, e que é, recordamos, a maior parte da “colecção Bombarda”.
Pelo exposto, e porque não vislumbramos do Ministério da Saúde qualquer interesse de facto, vocação estatutária ou capacidade e especialização, em gerir, conservar e divulgar a “colecção Bombarda” como ela merece, desde logo porque este ministério enfrenta problemas vários com o presente e futuro do espólio dos hospitais dos Capuchos, Santa Marta e São José;
Cremos que a melhor solução para se garantir a unidade, uma boa conservação e uma futura musealização in situ da “colecção Bombarda” (nos edifícios de Interesse Público do HMB, por um lado, formalizando-os na Rede Nacional de Museus; e no Forte de Sacavém e Torre do Tombo, por outro, garantindo a digitalização da colecção, e disponibilizando-a on-line) será a sua passagem para a tutela do Ministério da Cultura.
Nesse sentido, apelamos a V. Exa., Senhora Ministra, para que estabeleça os contactos necessários com o Ministério da Saúde, de modo a que sejam iniciados, ainda durante a presente legislatura, os procedimentos necessários para que tal se torne uma realidade!
Temos a certeza que só o Ministério da Cultura tem vocação, conhecimentos e meios físicos para garantir que a “colecção Bombarda” é, de facto, dignificada, protegida e divulgada como merece; numa palavra, que o Interesse Público se sobrepõe a tudo o resto.
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Maria Ramalho, Rui Pedro Barbosa, Pedro Jordão, Fátima Castanheira, Helena Espvall, Carlos Moura, Rui Pedro Martins, Filipe de Portugal, Amélia Lérias, Luis Mascarenhas Gaivão, Paulo Trancoso, Fernando Jorge, Maria da Conceição Delgado, Jorge Pinto, Raquel Henriques da Silva, António Araújo (pelo Fórum Cidadania Lx) e Pedro Janarra (membro do GT)
Aplauso à CML e ATL pela aprovação do financiamento da reabilitação da Tapada das Necessidades (27.12.2024) 1024 1024 Paulo Ferrero

Aplauso à CML e ATL pela aprovação do financiamento da reabilitação da Tapada das Necessidades (27.12.2024)

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
Exmo. Sr. Vereador Ângelo Pereira
Exmo. Sr. Director-Executivo da Associação de Turismo de Lisboa
Dr. Vítor Costa
C.C. AML e APJH
Foi com satisfação que vimos ser aprovado pela Câmara Municipal de Lisboa, no dia 18 de Dezembro (https://informacao.lisboa.pt/noticias/detalhe/reabilitacao-da-tapada-das-necessidades-financiada-pelo-fundo-de-desenvolvimento-turistico), o financiamento, através do Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa, da candidatura da Associação de Turismo de Lisboa para o projeto de reabilitação da Tapada das Necessidades para o período de 2025-2028, e a respetiva transferência de verba estimada em quase 20 milhões de euros.
Daqui enviamos os nossos agradecimentos a todos os envolvidos por, finalmente, ser possível arrancar com a execução do Plano de Salvaguarda em boa hora elaborado pela CML, colocando um ponto final à pré-anunciada cedência a privados em má hora negociada pelo anterior executivo e ao indigno programa de obras então subjacente.
Fazemos votos para que a primeira fase do projecto de execução arranque de imediato e que, conforme foi agora anunciado pela CML, o mesmo esteja concluído em 2028.
E fazemos votos para que seja permanente e próximo o acompanhamento da execução do projecto pela Associação Portuguesa dos Jardins Históricos.
Por último, não podemos deixar de lamentar o tempo perdido desde 2008 até hoje, ou seja, desde que a CML passou a gerir a Tapada por protocolo com os ministérios que a tutelavam, porque foram mais de 15 anos perdidos, preenchidos com promessas falsas e anúncios pouco dignificantes para o Interesse Público, que apenas se traduziriam em mais abandono e delapidação de um espaço único na cidade de Lisboa, que a todos deveria importar.
Queiram aceitar os nossos parabéns!
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Jorge Pinto, Carlos Boavida, Teresa Silva Carvalho, Rui Martins, Luis Mascarenhas Gaivão, Beatriz Empis, Fernando Jorge, Filipe de Portugal, Ana Alves de Sousa, Michael Hagedorn, António Miranda, Miguel de Sepúlveda Velloso, Helena Espvall, Bernardo Ferreira de Carvalho, 
Foto de Pedro Bugarin
Cinema Império – pedido de esclarecimentos a CML, MC e PC-IP (09.12.2024) 800 576 Paulo Ferrero

Cinema Império – pedido de esclarecimentos a CML, MC e PC-IP (09.12.2024)

Exmo.Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
Exma. Senhora Ministra da Cultura
Dra. Dalila Rodrigues
Exmo. Senhor Presidente do Património Cultural, IP
Dr. João Soalheir​o
​Exma. Sra. Vereadora do Urbanismo
Engª Joana Almeida
C.C. AML e media
No seguimento da aprovação, em reunião de CML desta semana, da Proposta nº 755/2024 que consubstancia um projecto de alterações com ampliação do Cinema Império (processo EDI/2023/1139), classificado Imóvel de Interesse Público desde 1996 (Decreto n.º 2/1996, publicado na 1.ª Série-B do Diário da República, n.º 56, de 06 de Março);
E dado o teor dos considerandos dos serviços de Urbanismo da CML que sustentam a referida proposta, designadamente que,
«O presente processo pretende alterar o uso de equipamento cultural para equipamento religioso, com outras valências complementares: serviços de administração, serviços de apoio com salas de atividades para crianças e jovens, salas de formação e reunião, e dormitórios para albergar os funcionários residentes e estudantes na instituição»,
«É ainda pretendido proceder à ampliação do edifício com aumento de área de construção e volumetria, alterações exteriores: de fachada, ao nível dos últimos pisos, incluindo alterações na cobertura, e ainda outras alterações e legalizações no interior do imóvel, para o adaptar ao uso proposto.»,
E que a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), a 20 de Novembro de 2023, «emitiu parecer desfavorável, sendo que o Património Cultural IP viria, em momento posterior (mais concretamente, a 25 de março de 2024 e a 25 de setembro de 2024), a emitir pareceres favoráveis condicionados» […]
Estando a aprovação do projecto de arquitectura condicionada ao cumprimento do parecer do Património Cultural IP, no que se refere à «demonstração da adequabilidade patrimonial das soluções estruturais e demais infraestruturas (…); (b) clarificar/definir as condições técnicas do baptistério (…); (c) atender ao parecer de conservação e restauro da pintura mural; (d) remeter para fase de projeto de execução: i. reposição da Boca de Cena, ii. reposição das Esferas Armilares e Letras “Império”, iii. Documentação das novas cadeiras e novas luminárias, iv. Proteção das pinturas murais; e (e) remeter para fase de obra a conservação e restauro do painel cerâmico de João Fragoso; bem como ao sublinhado nos seus pontos 3.3 e 3.4: «(…)viabilidade de princípio quanto à ocupação da caixa de palco, cuja pretensão só poderá ser aprovada formalmente na condição da demonstração da adequabilidade patrimonial (…) nomeadamente em termos de uma efetiva reversibilidade futura.», e «(…) clarificar/definir as condições técnicas do baptistério, nomeadamente, as implicações para a salvaguarda dos interiores (…)»;
Serve o presente para chamarmos a atenção de V. Exas. para o seguinte:
  1. As obras de alterações verificadas em finais dos anos 90 são ilegais, designadamente a construção de anexo envidraçado na cobertura voltada à Alameda, o fecho e compartimentação do 2º balcão e da sala Estúdio para escritórios, a incrustação de elementos decorativos nas portas maciças de madeira bilheteiras/foyer, a afixação de colunas e capitéis ladeando o palco, etc.
  2. Pelo que a sua legalização por via da aprovação do presente projecto é algo que não podemos deixar de lamentar, até pelo facto de o primeiro parecer da então DGPC ter sido liminarmente desfavorável.
Aproveitamos o ensejo para solicitarmos a V. Exas. que nos esclareçam quanto à efectiva verificação por parte d​a CML e do Património Cultural, IP, das condicionantes exigidas em sede de projecto de arquitectura, ou seja, como é que os serviços irão verificar se o promotor cumpre integralmente o referido acima (6º parágrafo).
Por outro lado, gostaríamos de saber se a Senhora Ministra da Cultura emitiu despacho de aprovação de mudança definitiva de uso do Cinema Império, como julgamos que a Lei obriga sempre que é desafectada uma sala de espectáculos.
Por último, não podemos deixar de manifestar a nossa tristeza pela indiferença continuada dos poderes públicos, desde logo ​pelo Governo e a CML, para com as grandes salas de cinema de Lisboa, que outras cidades e outras sociedades civis​ desde logo na Europa, procuram resgatar o máximo possível, mais a mais quando estamos perante uma “obra total” como o Cinema Império, que constituiu na altura, inclusivamente, um desafio arrojado em termos arquitectónicos pela configuração do lote onde foi construído​.​
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrer​o, Bernardo Ferreira de Carvalho, Nuno Caiado, Gustavo da Cunha, Luis Mascarenhas Gaivão, Paulo Trancoso, António Araújo, Rui Pedro Martins, Teresa Silva Carvalho, Beatriz Empis, Helena Espvall, Carlos Boavida, António Miranda, Jorge Pinto, Manuela Correia
F​otos do Estúdio de Horácios Novais, in Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian

Resposta do Ministério da Cultura (23.01.2025):

«Exmos. Senhores

Representantes do Fórum Cidadania LX,

Na sequência do envio por parte de V. Exas de e-mail dirigido à Senhora Ministra da Cultura, a alertar para questões relacionadas com o Cinema Império, e em razão da matéria reenviado a este Gabinete, encarrega-me a Senhora Secretária de Estado da Cultura, Maria de Lurdes Craveiro, de acusar a sua receção, transmitindo-vos que o mesmo mereceu a nossa melhor atenção, pelo que se esclarece o seguinte:

  • Não existe qualquer evidência ou registo de despacho do membro do Governo responsável pela cultura, que tenha autorizado, em algum momento, a desafetação do uso do Cinema Império para atividade diferente da exibição de obras cinematográficas ou audiovisuais.
  • Considerando a importância e valor cultural do Cinema Império, e ainda que atualmente o espaço possa estar destinado a culto religioso, o Ministério da Cultura considera importante manter o uso para o qual este imóvel se encontra legalmente afeto, ou seja, como sala de exibição de obras cinematográficas ou audiovisuais.

Mais se informa que não será viabilizada qualquer alteração ao imóvel que desvirtue as suas características arquitetónico-decorativas mais relevantes, que coloque em causa a manutenção do uso original, ou na qual não fique efetivamente garantida a respetiva reversibilidade, tal como se encontra acautelado nos pareceres prestados pelo Património Cultural I.P ao projeto para obras de alteração que ainda se encontra em apreciação, tendo disso mesmo dado nota aos serviços, aos proprietários do imóvel e à Câmara Municipal de Lisboa.

Com os melhores cumprimentos

Patrícia Bento d’Almeida

Chefe do Gabinete»

Que futuro imediato para os Artistas Unidos e para o edifício d’ A Capital? – Pedido de esclarecimentos ao PCML (31.07.2024) 960 960 Paulo Ferrero

Que futuro imediato para os Artistas Unidos e para o edifício d’ A Capital? – Pedido de esclarecimentos ao PCML (31.07.2024)

Ex.mo Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
CC. AML, Reitoria da UL, Artistas Unidos e agência Lusa
 
Como é do conhecimento de V. Exa., hoje, dia 31 de Julho, encerra o Teatro da Politécnica, a casa dos Artistas Unidos (https://artistasunidos.pt/comunicado-uma-casa-para-os-artistas-unidos) desde 2011, companhia de referência no panorama cultural da cidade e legado inestimável de Jorge Silva Melo, uma das maiores figuras do nosso quotidiano, a Lisboa e aos lisboetas.
Se é a todos os títulos lamentável a ordem de despejo que a Universidade de Lisboa decidiu emitir a quem, com a ajuda da CML, tornou um espaço que, embora à guarda da UL, estava devoluto e maltratado num ponto de encontro de Cultura, renovando o edificado e devolvendo o brio àquela ante-câmara do Jardim Botânico, sempre com público e uma programação cuidada, não deixa de ser também lamentável a posição da CML, ou melhor, a não posição da CML, quer ao não negociar a permanência da companhia naquele local – lembramos que a UL é a grande beneficiária do Plano de Pormenor aprovado pela CML para o Jardim Botânico, e que um projecto cultural como o dos AU é uma mais-valia e não uma menos valia para a zona – quer ao não garantir qualquer solução, ainda que provisória, para que os AU tenham a casa que merecem e a cidade exige.
De facto, escusado será relembrarmos a V. Exa. o processo rocambolesco que envolveu a saída dos AU em 2002 das antigas instalações do vespertino A Capital, no Bairro Alto, onde estavam desde 1999, ao tempo por acordo de cedência com a firma proprietária do antigo jornal, depois já com a proprietária CML, invocando esta a necessidade de obras, obras que até hoje nunca foram feitas.
Pelo meio ficaram as promessas de um projecto cultural “Centro de Artes A Capital – Teatro Paulo Claro”, que nunca avançou, uma estadia no Teatro Taborda até 2005, acordada com a EGEAC, e muitos avanços e recuos e intermitências várias, até que em 2011, por protocolo com a UL e o apoio da CML, os AU se instalaram no pequeno edifício da Politécnica.
Pelo meio ficaram também as parangonas de jornal anunciando as mais variadas promessas da CML para o edifício d’A Capital: silo automóvel (!), em 2012; habitação com renda acessível, em 2020 (foto) e, finalmente e há poucos meses, o regresso dos Artistas Unidos ao seu ponto de partida, mas só depois de obras, obras que continuam por iniciar, sem haver projecto que se conheça.
Pelo exposto, solicitamos a V. Exa., Senhor Presidente da CML, que esclareça a opinião pública e, por maioria de razão, os Artistas Unidos, sobre o futuro imediato da companhia e também o que pretende fazer de facto com o edifício d’A Capital, que está em muito piores condições do que estava em 2002.
Muito obrigado.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Eurico de Barros, Maria Teresa Goulão, Paula Cristina Peralta, Helena Espvall, Luis Mascarenhas Gaivão, Rui Martins, Jorge Pinto, Rosa Casimiro, Beatriz Empis, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Filipe de Portugal, Fernando Jorge, Ruth da Gama
Agradecimento à Estamo/Fundiestamo pela colocação de novas telas no Balneário D. Maria II (11.07.2024) 1024 948 Paulo Ferrero

Agradecimento à Estamo/Fundiestamo pela colocação de novas telas no Balneário D. Maria II (11.07.2024)

Às Administrações da FUNDIESTAMO e ESTAMO
C.C. PCML, AML, MC e LUSA
Ex.mos Senhores
Fomos agradavelmente surpreendidos na tarde de ontem pela colocação de novos telões envolvendo o Balneário D. Maria II, que tapam agora a totalidade deste edifício de Interesse Público.
É com redobrada satisfação que vos endereçamos os nossos agradecimentos, por reconhecerem a justeza da nossa providência cautelar de 25 de Julho de 2023, recusada pelo Tribunal mas em boa hora acatada por V. Exas. no que se refere à necessidade nela expressa de a Fundiestamo/Estamo proceder “ao melhoramento da cobertura provisória existente sobre o Balneário D. Maria II, com a substituição da atual rede e aumentando a inclinação da cobertura, acrescentando-lhe painéis laterais de proteção, por forma a impedir a entrada da água das chuvas”.
Muito obrigado.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Pedro Jordão, Gustavo da Cunha, Rui Martins, Helena Espvall, Alexandra Maia Mendonça, António Miranda, Jorge Pinto, Beatriz Empis, Pedro Formozinho Sanchez, Filipe de Portugal
Capela de Santo Amaro (Alcântara) em péssimo estado – pedido de esclarecimentos ao Património Cultural, IP (02.07.2024) 1024 667 Paulo Ferrero

Capela de Santo Amaro (Alcântara) em péssimo estado – pedido de esclarecimentos ao Património Cultural, IP (02.07.2024)

Exmo. Sr. Presidente do Património Cultural , IP
Dr. João Soalheiro
C.C. Ministra da Cultura, PCML, AML, JF Alcântara, Paróquia de São Pedro em Alcântara, Estamo e Media
 
No seguimento da visita que organizámos à Capela de Santo Amaro (MN) no passado mês de Junho, onde pudemos constatar o péssimo estado de conservação da mesma, sobretudo na galilé e sacristia, mas também nas fachadas e cobertura, vimos pelo presente solicitar a V. Exa. que nos informe se já foi celebrado o protocolo entre o PC-IP, a Estamo e JF de Alcântara, que havia sido acordado em reunião entre todas as partes a 31 de Janeiro deste ano, e que visava concretizar a urgente intervenção de conservação e restauro de que a capela necessita, desiderato que tem vindo a ser prometido há anos mas nunca concretizado até hoje.
Com efeito, as fachadas deste Monumento Nacional apresentam fissuras e ervas daninhas, a cantaria em pedra encontra-se pintada (!); a galilé tem fissuras graves nas abóbodas e nervuras, os azulejos dos seus dois altares foram saqueados e estropiados e os elementos em ferro estão partidos e incompletos; a cobertura tem telhas partidas, a sacristia tem o tecto e as telas em muito mau estado, a pintura mural do tempo de D. Maria foi coberta com tinta moderna, aparentemente recuperável, a acreditar no destacamento que se observa em várias das paredes e a sua cobertura apresenta telha lusa.
No caso de o referido protocolo ter sido já assinado, solicitamos a V. Exa. que nos esclareça quanto à data de início das obras de recuperação deste monumento absolutamente único, e onde poderemos consultar o projecto que foi feito para o efeito, com orçamento estimado de 2 milhões de euros.
Antecipadamente gratos, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Pedro Jordão, Ana Celeste Glória, Rui Martins, Fernando Jorge, António Pires Veloso, Carlos Boavida, Miguel de Sepúlveda Velloso, Rui Pedro Barbosa, Raquel Henriques da Silva, António Miranda, Ana Alves de Sousa, António Araújo, Helena Espvall, Filipe de Portugal, Fátima Castanheira, Alexandra Maia Mendonça, Gustavo da Cunha, Jorge Pinto, Beatriz Empis, António Dias Coelho
Fotos de Fernando Jorge e Filipe de Portugal 

Resposta do Presidente do Património Cultural, IP (06.07.2024):

Ex.mos Senhores

Fórum Cidadania Lx – Associação

 

Agradeço em nome do Património Cultural, I.P., mais este gesto de preocupação pelo património classificado e, no caso, pela situação relativa ao monumento em apreço, a Capela de Santo Amaro, em Lisboa.

A comunicação que o Fórum Cidadania Lx endereça a este Instituto fica encaminhada, com supervisão da Senhora Vice-Presidente Doutora Ana Catarina de Sousa, ao competente serviço – Departamento de Bens Culturais –, em articulação com os demais serviços pertinentes, para verificação das questões suscitadas e reporte. Mal seja apresentada Informação ao Conselho Diretivo, procederei a comunicar o que tenha sido apurado de um ponto de vista técnico e o que venha a ser deliberado pelo Conselho a esse respeito.

Apresento os meus melhores cumprimentos,

João Soalheiro,

Presidente do Conselho Diretivo

Consulta pública do projecto de Museu Judaico (Belém) – envio do contributo do FCLX (12.06.2024) 1014 1024 Paulo Ferrero

Consulta pública do projecto de Museu Judaico (Belém) – envio do contributo do FCLX (12.06.2024)

A/C DMU/DLPE/DPE da CML
CC.PCML, AML, JF Belém, Vereadora Urbanismo e media
Exmos. Senhores
No âmbito da consulta pública promovida pela CML para o Museu Judaico em Belém, e conforme AVISO N.º 20/2024, serve o presente para enviarmos o contributo do Fórum Cidadania Lx – Associação, pedindo a vossa melhor atenção para o documento em anexo.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Helena Espvall, Carlos Moura, Rui Martins, Miguel de Sepúlveda Velloso, Carlos Boavida, Fernando Jorge, Beatriz Empis, Paula Cristina Peralta, Maria Ramalho, António Pires Veloso, João Gonçalves, Gonçalo Cornélio da Silva, Maria João Torres, José Amador, Pedro Henrique Aparício