Ex.mo Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas
CC. AML, JF Misericórdia e media
No seguimento de uma publicação da Revista Time Out do mês passado, onde se refere a possibilidade de instalação da companhia de teatro dos Artistas Unidos no Palácio Pombal (https://www.timeout.pt/lisboa/pt/noticias/pode-o-palacio-pombal-ser-uma-casa-para-os-artistas-unidos-junta-de-freguesia-acha-que-sim-080924?fbclid=IwY2xjawFCmUtleHRuA2FlbQIxMQABHRcZevPpIBc7lhk4SvGekqfSSUIf_r5XtnnHzKl4iwYQsNVzLTw9jQ0wVA_aem_bbh-Vpq_zg7uAWta39n0VQ), hipótese que não criticamos, e independentemente de continuarmos a defender que a ala do Palácio Pombal que é propriedade da CML deveria ser sempre um museu dedicado ao Marquês e à sua obra em Lisboa;
Apelamos a V. Exa. para que a CML exerça o direito de preferência sobre a ala do palácio onde funcionou a Escola Superior de Dança, do Instituto Politécnico de Lisboa, cujo valor de venda está em 10 M€, recorrendo para tal às receitas provenientes da cobrança das taxas turísticas e às receitas do Casino de Lisboa, receitas essas que também poderão servir para a recuperação do palácio, o qual, como é do conhecimento de V. Exa., se mantém num estado de indignidade e a degradar-se desde há mais de 25 anos, período durante o qual também se discutiu ad nauseam a solução de ocupação, sem que se tenha tomado até hoje qualquer decisão!
Deste modo, Lisboa e os lisboetas recuperarão para si a maior parte do Palácio Pombal, os Artistas Unidos poderão perfeitamente utilizar a ala onde funcionou a escola de dança, e o imenso legado de Pombal a Lisboa poderá ser musealizado e dado a conhecer num local por demais apropriado.
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Fernando Jorge, Ana Celeste Glória, José Maria Amador, Rui Martins, Gustavo da Cunha, Ana Alves de Sousa, Helena Espvall, Filipe de Portugal, António Araújo, António Pires Veloso, Beatriz Empis, Jorge Pinto, Pedro Jordão, Manuela Correia
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