Paço Real de Caxias continua em degradação e predação (06.07.2022)

Pedido de esclarecimentos ao grupo Turim (05.07.2022)

À Imobimacus – Sociedade Administradora de Imóveis, S. A. (Turim Hotéis)

CC. DGTF, CML, AML, DGPC, e media

Exmos. Senhores

Decorridos que estão 26 meses sobre a data de assinatura do contrato de concessão do Paço Real de Caxias, concessão feita ao abrigo do Programa Revive, e uma vez que a data prevista para o início da exploração daquele conjunto monumental (IIP – Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 39 175, DG, 1.ª série, n.º 77 de 17 abril 1953) como unidade hoteleira foi já ultrapassada (1º trimestre de 2022), não se vislumbrando quaisquer obras em curso, apesar da V/campanha publicitária (https://turim-hotels.com/turim-paco-real-de-caxias-hotel-pt/);

E considerando que esta Associação tem como objecto a defesa do património edificado do distrito de Lisboa (artigo 2º dos nossos estatutos), desenvolvendo para tal as actividades que se considerem necessárias e convenientes para assegurar a sua prossecução (artigo 3º);

Solicitamos a V. Exas. que nos informem sobre quais as razões para que os pressupostos da concessão referida ainda não se tenham materializado, pelo menos, em obra.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, Rui Pedro Barbosa, Beatriz Empis, Helena Espvall, Luis Mascarenhas Gaivão, Carlos Boavida, Ana Celeste Glória, Eurico de Barros, Madalena Martins, Miguel Atanásio Carvalho, Irene Santos, Fernando Jorge, Jorge Pinto, Maria do Rosário Reiche, Martim Galamba

Este é dos casos mais escandalosos de abandono de Património histórico.

Há vários culpados nesta história triste, mas continua tudo como dantes: abandono, delapidação, roubo. Até quando?

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