Renovação de pedido de audiência a Vereadora do Espaço Público (26.11.2024)
Exma. Senhora Vereadora do Espaço Público
Eng. Joana Oliveira Costa
C.C. PCML
No seguimento dos nossos variadíssimos contactos estabelecidos com o gabinete de V. Exa., e na indicação que nos foi dada de se agendar a reunião connosco para uma data posterior à ida da Senhora Vereador à Assembleia Municipal, o que já aconteceu;
E tendo em conta a informação tornada pública de que as localizações dos painéis publicitários contestadas por nós, em zonas de protecção de património classificado, rotundas, cruzamentos, passeios estreitos, em frente das casas das pessoas; numa alucinante e destemperada arremetida, teria sido pensada e decidida por um grupo de peritos multidisciplinar;
Partimos do princípio que para a CML, lamentavelmente, nada mais será feito contra a autêntica invasão do espaço público que a presença desses painéis comporta.
Hoje, infelizmente, Lisboa distingue-se notavelmente pela tremenda quantidade de “tralha” nos seus passeios que, no seu conjunto, se tornou sinónimo de indisciplina, constituindo-se um evidente obstáculo aos peões e uma fortíssima poluição visual que degrada a imagem urbana a todos quantos nela residem, trabalham e visitam.
Assim, e pelas razões expostas no início deste e-mail, renovamos agora o nosso pedido urgente de reunião com a Senhora Vereadora, porque a CML deve explicar à cidadã as razões porque:
– Continuam a funcionar mupis e suportes apesar da ordem do tribunal em contrário – ordem resultante da providência cautelar interposta pelo ACP, para que as imagens e colocação de novos fossem suspensas (ex. ao início da Av. Almirante Gago Coutinho);
– E há outros que foram desligados, por exemplo, o mupi gigante na Praça de Londres e no cruzamento Av. E.U.A./Avenida de Roma), e que não há informação sobre quanto tempo se manterão assim, ou se estão à espera de serem removidos:
– Os serviços da CML continuam a sustentar a proliferação de suportes, com um design péssimo e agressivo, permitindo a sua colocação aos pares em vias de circulação intensa e perigosa, matéria que, certamente, terá sido pensada pelo grupo de peritos a que V. Exa. fez referência.
– Grande parte, senão a totalidade, desses mupis encontra-se a divulgar mensagens da Câmara, dita propaganda, o que, para nossa tristeza, só pode significar que para a autarquia os protestos das pessoas e a decisão do tribunal são matéria a ignorar.
Creia-nos quando afirmamos que cada dia que passa cresce a nossa incredulidade face à postura da CML em todo este malogrado processo.
Melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, Bernardo Ferreira de Carvalho, Helena Espvall, Gustavo da Cunha, Rui Pedro Martins, Teresa Silva Carvalho, Jorge Pinto, Beatriz Empis, Filipe de Portugal, Fátima Castanheira
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