É inaceitável que em pleno século XXI se continue a tratar as árvores como um negócio, para interesses que não o público, ou como bibelots, e em contra-ciclo das boas práticas.

Árvores

A protecção das árvores de alinhamento e de arruamento, a implementação de boas práticas, o cumprimento escrupuloso da Lei e dos regulamentos municipais do arvoredo, a oposição às podas sem sentido e aos abates injustificados, moral e cientificamente. Estas são as nossas linhas orientadoras.

Bilhete de identidade

A árvore é acima de tudo um ser vivo. Um vegetal de tronco lenhoso com ramos acima do solo. São formadas por raiz, caule e folhas e podem ter flor e fruto. Há-as de folha caduca e perene. Há-as esfusiantes e envergonhadas. Combatem a erosão do solo, dão abrigo a muitos e ao transpirarem, permitem que as nuvens façam chuva. Que mais poderemos querer?

No interesse de todos

Há árvores e conjuntos de árvores monumentos de interesse local, público e nacional. Pela sua envergadura e antiguidade, pela sua raridade e beleza, mas são ainda em número insignificante para a riqueza e diversidade de exemplares merecedores dessa classificação. Algo que importa corrigir e rapidamente.

Beleza vale riqueza

Lisboa tem maciços arbóreos notáveis nas suas ruas e jardins, públicos e privados, que mereciam projecção internacional nos guias de referência. As cores, os matizes e os odores que nos dão os jacarandás, as tipuanas, as tílias, as olaias, etc. só vistos para se crer. No entanto, continua-se a permitir que as tratem como bibelots e negócio de lenhador. Cultivemos a pedadogia.

[Lisboa e arredores

podem contar connosco!]