Frente rio
Queremos um Tejo despoluído, com golfinhos e náutica de recreio, e a cujas margens possamos aceder sem obstáculos ou coutadas.
Da Torre Vasco da Gama à Docapesca
A frente Tejo tem servido para tudo e para nada. De apoio à indústria, a mais variada, ao remo e à vela, ou ao simples usufruto pessoal, das vistas, do marulho e do som das gaivotas. E assim deve continuar, em são convívio e sem poluição.
Por uma mobilidade entre margens sem poluição.
Sem paquetes a poluir-nos ou a “entrar-nos” pela casa adentro. Por cacilheiros e afins não poluentes. Se outros conseguiram voltar a pescar peixe saudável onde só havia poluição, Lisboa também pode consegui-lo.
Margem desobstruída em toda a sua extensão.
Não deixemos que a nossa frente-rio erga novos obstáculos em substituição dos que lá estavam antes, quiçá menos definitivos. As redes e os depósitos de materiais não podem ser substituídos por restaurantes e “equipamentos de apoio”. Neste particular, o novel terminal de cruzeiros é um desastre.